Produzida para a plataforma DC Universe, a mesma de Titãs, Patrulha do Destino nos faz acompanhar o dia a dia de uma equipe de heróis nada comuns, cada um com um passado trágico, mas que juntos conseguem superar as próprias diferenças, se ajudar e formar uma bela família, ainda que totalmente disfuncional.

Cada episódio é mais surpreendente e bizarro que o outro, misturando muito bem drama, comédia, ação e toda a loucura psicodélica presente nos quadrinhos da equipe. Os fãs aprovaram, a crítica também, o próximo passo são os novos episódios chegarem.

Inspirada nos quadrinhos de Garth Ennis, conhecido pela ultraviolência, o humor negro e por não poupar nada e nem ninguém, a adaptação para as telinhas de The Boys carrega todas essas características, o que nos surpreendeu por ser muito melhor do que inicialmente pensamos que seria.

A série mostra um mundo onde os chamados “heróis” vivem como celebridades e não ligam a mínima pra quem machucam ou matam pelo caminho. Mas há quem ligue: um esquadrão especial do governo chamado “Os Rapazes”, os únicos capaz de fazê-los pagar por seus crimes. E pagar caro.

A série subverte todos os clichês do gênero super-heroico, e por isso se tornou uma das atrações mais populares e elogiadas do ano.

A Netflix encarou o desafio de adaptar The Witcher, série de livros escritos pelo autor polonês Andrzej Sapkowski tornada ainda mais popular depois dos games, e não fez feio. Trazendo o ator Henry Cavill no papel do protagonista Geralt de Rívia, a produção acerta em cheio do clima de fantasia medieval sombria e desoladora, respeitando tanto os fãs do livro quanto os dos jogos.

Ainda que tenha uma narrativa um tanto quanto confusa, passada em várias linhas temporais ao mesmo tempo para adaptar mais de um livro logo na primeira temporada, The Witcher é uma ótima atração para se acompanhar e para ficar de olho no futuro.

Esperado com uma certa preocupação (como quase tudo que a DC faz no cinema), Shazam! se mostrou uma aventura leve, engraçada e emocionante, pegando os fãs de quadrinhos pelo coração.

A jornada do rebelde Billy Batson (Asher Angel) tanto para se tornar um herói melhor – na forma do poderoso Shazam (Zachary Levi) – quanto para encontrar seu lugar no mundo é deliciosamente divertida, principalmente pelas suas interações com Freddie Freeman (Jack Dylan Grazer), seu irmão de criação e melhor amigo.

Quando a HBO anunciou que faria uma série de Watchmen continuando os eventos da HQ original de Alan Moore e Dave Gibbons, muita gente se preocupou. A graphic novel é tida como uma obra-prima e qualquer tentativa de mexer com ela inspira o desespero instantâneo dos fãs, que já esperam o pior.

Mas para a alegria geral da nação, este Watchmen é excelente em todos os sentidos, fazendo justiça ao material original ao revisitar personagens e acontecimentos importantes ao mesmo tempo em que atualiza a história, apresentando novas situações, polêmicas, heróis e vilões.

A primeira série de TV com atores baseada no universo de Star Wars também foi uma grata surpresa, chamando a atenção dos fãs pelo clima de velho oeste, pelos efeitos especiais competentíssimos e pelo fofíssimo “bebê Yoda”, é claro.

Em The Mandalorian, acompanhamos as aventuras de um guerreiro mandaloriano cercado de mistério, que tenta fugir com a criança da mesma raça do lendário mestre Jedi após se revoltar contra o cliente de sua última missão, um ex-figurão do Império.

Cada episódio consegue ser melhor que o anterior, mostrando toda a habilidade e sagacidade do mandaloriano em sua luta para proteger o bebê e encontrar um local pacífico para deixá-lo fora de perigo.

Em apenas 5 episódios, Chernobyl mostra como se deu o maior desastre radioativo da história da humanidade, que tirou incontáveis vidas e que poderia ter sido muito maior se não fosse pelo sacrifício de homens e mulheres corajosos.

Revelando como e por que tudo aconteceu, a série coloca o dedo na ferida da própria humanidade como um todo, mostrando o que pode acontecer quando um grande poder é tratado com indolência por aqueles que tentam controlá-lo.

Ovacionada pela crítica, a série nada menos que dezenove indicações ao Emmy, vencendo nas categorias “Melhor Minissérie”, “Melhor Direção” e “Melhor Roteiro”.

Quando o primeiro trailer de Sonic: O Filme foi liberado na internet, as reações foram quase todas extremamente negativas, revoltando muita gente e talvez até assustando umas criancinhas por aí.

A coisa foi tão séria que o diretor teve que se retratar publicamente e a Paramount Pictures, produtora do longa, jurou de pés juntos que iria retrabalhar totalmente o visual do ouriço supersônico dos vídeo games. Assim sendo, o trailer seguinte foi esperado com muita antecipação... e medo.

O tempo passou, o trailer saiu e todo mundo respirou aliviado, pois o personagem agora está muito mais fiel aos games. Até mesmo o tom do filme parece ter mudado, pelo que a divertidíssima nova prévia deu a entender.

Quando foi anunciado que a Warner Bros. iria produzir um filme solo do Coringa, a primeira reação foi a de desconfiança. Como assim, um filme sobre o arqui-inimigo do Batman sem o Batman? “A graça é justamente não saber de onde ele vem!”, diziam os mais céticos.

Todos os que desconfiaram queimaram a língua quando o filme entrou em cartaz, mostrando com uma dose cruel de realismo o inferno pessoal do fracassado comediante Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que entra em uma espiral de loucura que culmina com ele se transformando no lendário vilão.

Em sua trajetória nos cinemas, Coringa preocupou as autoridades americanas, quebrou recordes de bilheteria e entrou para a história dos filmes baseados em quadrinhos como uma das produções mais ousadas e surpreendentes já feitas.