Liderando a investida contra o MCU está Martin Scorsese, cineasta por trás de clássicos como Taxi Driver e O Lobo de Wall Street. Martin falou pela primeira vez sobre o assunto em 2017, em uma entrevista à revista Empire, onde disse que já tentou se inteirar dos filmes da Casa das Ideias, mas não conseguiu.

De acordo com ele, "aquilo não é cinema". Em seguida, o diretor explicou que via esses filmes mais como "parques de diversão". Seus comentários despertaram a ira de diversas pessoas que trabalham para a Marvel Studios, mas também geraram a simpatia de outros artistas do audiovisual que tinham as mesmas preocupações referentes à franquia da Disney.

Quer saber mais sobre o que o diretor falou da Marvel? Confira aqui, aqui, aqui e aqui.

Após os comentários de Scorsese, vários artistas fizeram coro às reclamações do diretor, e as críticas mais pesadas certamente vieram de Francis Ford Coppola, diretor da trilogia O Poderoso Chefão e também Drácula de Bram Stoker. O cineasta disse, após receber o Prix Lumiére por suas contribuições com o cinema, que os filmes da Marvel são "desprezíveis".

Ele disse que Scorsese estava certo em seus comentários pois "esperamos aprender algo com o cinema, ganhar algo, algum esclarecimento, inspiração. Eu não acho que alguém consiga receber alguma dessas coisas vendo o mesmo filme repetidamente". Ele finaliza dizendo que Scorsese foi gentil em suas críticas ao dizer que aquilo não era cinema de verdade.

Para saber mais da declaração de Coppola, veja aqui!

Você pode até estar pensando: "Mas todos esses diretores nunca fizeram um filme com a Marvel, isso é inveja!", mas não é bem esse o caso. Muitos falam sobre como a empresa tem adestrado seu público para não consumirem mais outros tipos de filmes. Contudo, até mesmo quem já quase trabalhou para a Marvel tem suas críticas.

Patty Jenkins, diretora de Mulher-Maravilha, quase dirigiu Thor: O Mundo Sombrio, mas acabou abandonando a produção por "divergências criativas". Posteriormente, ela disse que não trabalharia na Marvel Studios novamente, e que até gosta de algumas pessoas envolvidas, mas que "eles querem o controle total dos filmes", e isso devia ser direito do roteirista e do diretor.

Você pode ler um pouco sobre a experiência de Patty aqui!

Bem recentemente, quem também acabou entrando no bonde dos críticos ao MCU foi Quentin Tarantino, diretor de Kill Bill e Era Uma Vez em Hollywood. Em uma entrevista ao podcast 2 Bears, 1 Cave, Quentin disse sobre como a "marvelização" do cinema acabou arruinando o conceito de "astros do cinema".

De acordo com ele, ninguém mais se interessa por ator X ou Y, e isso não é o bastante para levantar os lucros de um filme. "Você tem atores que ficaram famosos interpretando esses personagens, porém eles não são as estrelas de cinema, certo? O Capitão América é a estrela. Ou o Thor é a estrela." Após esses comentários, Tarantino foi rebatido por astros do MCU, como Simu Liu.

Confira aqui o caso de Tarantino!

Quem falou mais recentemente sobre o império da Marvel nos cinemas foi Seth Rogen, famoso comediante que também produz The Boys, a série que satiriza a figura dos super-heróis em um mundo onde eles estão longe de ser "os mocinhos". Porém, Rogen tem um problema mais imediato com o tom dos filmes, que ele acredita serem feitos "para crianças".

Em sua crítica, Rogen disse que acha Kevin Feige um cara brilhante, além de elogiar vários dos cineastas por trás dos filmes do MCU. Porém, ele disse que não consegue se conectar emocionalmente com os projetos e diz que há um risco enorme corrido por produções independentes e que não envolvem pessoas com superpoderes e trajes heroicos.

Para saber mais do que Rogen disse, clique aqui.