7 vezes em que americanos adaptaram animes para o cinema e o resultado foi horrível

Capa da Publicação

7 vezes em que americanos adaptaram animes para o cinema e o resultado foi horrível

Por Ygor de Oliveira Ferreira

Animes são populares no mundo todo, trazendo uma grande variedade de histórias únicas, muitas vezes com animações espetaculares. Mas de tempos em tempos Hollywood decide adaptar algumas dessas histórias e mesmo com algumas exceções na maior parte das vezes o resultado é uma péssima produção.

Nesta lista reunimos 7 adaptações americanas de animes que tiveram um resultado desastroso!

Imagem de capa do item

Speed Racer

Speed Racer é um anime lançado em 1967 sobre corridas de carros futuristas. A produção foi um completo sucesso e o carro do protagonista, chamado de Mach 5 é lembrado até hoje, com seu visual espetacular. Em 2008, para a nostalgia de muitos, um filme live action foi lançado, dirigido por Lilly e Lana Wachowski, responsáveis pela franquia Matrix.

O filme em seu lançamento foi duramente criticado pela sua história incoerente, com vários afirmando que era focado em um público mais infantil e mesmo assim não conseguiria prender alguém com menos de 10 anos. Outro ponto negativo era sobre seus visuais extremamente exagerados que às vezes sobrecarrega o espectador. Apesar disso, nos últimos anos o filme começou a se tornar um clássico cult, com um grupo de pessoas defendendo que a obra das Wachowski era muito boa.

Imagem de capa do item

A Vigilante do amanhã: Ghost in the Shell

A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell é um filme lançado em 2017 que adapta a obra de Masamune Shirow. Antes mesmo de seu lançamento, a produção foi duramente criticada por escalar Scarlett Johansson no papel de Motoko Kusanagi, a protagonista da obra ao invés de uma atriz japonesa.

Apesar disso, o filme, que foi dirigido por Rupert Sanders, foi mal de bilheteria e também de crítica. Apesar de adaptar a história original de Ghost in the Shell trazendo a estética cyberpunk, mas falha em reproduzir os temas sérios da obra de Shirow, se tornando apenas um filme de ação medíocre.

Imagem de capa do item

Kite

Kite é um anime de 1998 que conta a história de Sawa, uma órfã que tem os pais brutalmente assassinados e trabalha como assassina de alguém para um policial corrupto enquanto busca vingança. O filme lançado em 2014 segue a mesma premissa, mas seus problemas começam durante a produção.

O filme de Kite começou sendo dirigido por David E. Ellis faleceu durante a produção e então foi substituído por Ralph Ziman. Mesmo com Samuel L. Jackson no elenco o filme foi muito criticado e entre as reclamações estão a edição corrida dos momentos de ação, uso excessivo de câmera lenta e uma história de vingança completamente previsível.

Imagem de capa do item

Mutronics - O Futuro da Raça Humana

Mutronics - O Futuro da Raça Humana é um filme de 1991 que é a adaptação americana do anime Guyver de 1986. A produção mostra as aventuras de Sean, um garoto que encontra uma bio-armadura e precisa lutar contra mutantes de uma corporação, que estão tentando recuperar a armadura.

O filme segue a história similar à produção original, mas com as diversas tentativas de trazer piadas e momentos de humor junto das atuações medíocres, fazendo com que o filme fosse duramente criticado. Apesar disso, em 1994 ele recebeu uma sequência chamada de Guyver - O Herói das Trevas, que apresentava os mesmos problemas que o anterior.

Imagem de capa do item

Fist of the North Star

Fist of the North Star, também conhecido como Hokuto no Ken é um anime e mangá que mostra a jornada de Kenshiro, um lutador de artes marciais que busca trazer a paz em um mundo pós apocalíptico. A obra teve um filme americano lançado em 1995 somente para vídeo que pode ter passado despercebido por muitos.

A produção é dirigida por Tony Randel que foi responsável por Hellraiser 2: Renascido das Trevas e traz Gary Daniels como o protagonista Kenshiro. O filme tenta adaptar o primeiro arco do anime mostrando o herói tentando se vingar de Lord Shin, mas as ligações com a obra original acabam por aí. Sendo uma obra que não passou pelo cinema, o orçamento não era dos maiores o que afetou os efeitos especiais que são terríveis junto de atuações péssimas.

Imagem de capa do item

Death Note

Death Note é um mangá e anime criado por Tsugumi Ohba, que mostra a história de Light Yagami, que encontra um caderno que ao escrever o nome de alguém, aquela pessoa morre. Com isso, ele começa a matar criminosos e pessoas que ele acredita não merecer viver nesse mundo, enquanto a polícia junto de L um detetive renomado tenta encontrar o responsável.

O filme americano lançado pela Netflix em 2017 segue a mesma premissa. Em Seattle, Light Turner, interpretado por Nat Wolff, encontra o Death Note e depois de ser influenciado pelo Shinigami Ryuk, interpretado por Willem Dafoe, decide utilizar para matar um garoto. Depois de perceber que tudo aquilo era verdade decide seguir matando quem achar que deve.

Enquanto isso, o brilhante detetive L, interpretado por Lakeith Stanfield, junto das forças policiais busca encontrar o responsável pelos assassinatos. A produção foi dirigida por Adam Wingard de Godzilla vs Kong, e foi duramente criticada pela forma que adaptou seus personagens, seu final e na forma apressada de trazer quase um anime inteiro para um filme de quase 2 horas.

Imagem de capa do item

Dragon Ball Evolution

Dragon Ball Evolution é inesquecível, mesmo que não ligue para a obra de Akira Toriyama sabe a história do infame live action do anime. O filme é dirigido por James Wong, responsável pelo primeiro longa da franquia Premonição e aqui traz alguns personagens de Dragon Ball no que é considerada até hoje a pior adaptação americana de um anime.

A história acompanha Goku, um jovem adotado e treinado em artes marciais pelo seu avô, Gohan. Em uma noite enquanto estava na festa de Chi-Chi, seu avô é atacado por Piccolo, morrendo nos braços do herói que então vai até Mestre Kame e inicia sua jornada atrás das Esferas do Dragão antes que o grande vilão consiga.

O filme tem uma lista de reclamações gigantescas, que começam por ele não ser muito fiel com a obra original, personagens como o próprio Goku e Mestre Kame sem nenhum carisma e completamente alterados em relação à produção original. Seus efeitos especiais também são deprimentes, principalmente quando o herói utiliza o Kamehameha, o poder mais icônico da franquia. E por fim, o visual de Piccolo que parece só um vilão genérico de um filme sci-fi de baixo orçamento.