Foi com a história da criação do Facebook que a presença de Andrew Garfield em Hollywood começou a ganhar força. Dirigido pelo consagrado cineasta David Fincher (Clube da Luta, Garota Exemplar, Mindhunter), o roteiro de A Rede Social é assinado por Aaron Sorkin, que ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado pelo filme. Na trama, acompanhamos a vida de Mark Zuckerberg, interpretado por Jesse Eisenberg, quando ele era apenas um jovem estudante de Harvard, em 2003.

A maior rede social da história da internet não nasceu da noite para o dia e nem foi uma ideia exclusiva de Zuckerberg. O que muita gente não sabe é que um brasileiro estava envolvido na criação do Facebook: Eduardo Saverin é co-criador da rede social e, no filme, é interpretado por Andrew Garfield.

Não é à toa que a atuação de Garfield no longa é aclamada. Além do sucesso de crítica e público, o ator foi indicado a diversos prêmios importantes, como o Globo de Ouro.

A performance de Andrew Garfield no filme Até o Último Homem, de Mel Gibson (Coração Valente), é outra que demonstra a competência do ator nas telonas. No drama biográfico, Garfield interpreta o médico do exército Desmond T. Doss, que se recusava a pegar em armas para matar, mesmo estando no meio de uma guerra. Doss se tornou o primeiro a receber uma Medalha de Honra do governo americano pelo seu excelente desempenho na Batalha de Okinawa, durante a Segunda Guerra Mundial.

O filme foi nomeado a diversos prêmios importantes da indústria cinematográfica. Para aqueles que gostam de filmes de guerra, é uma oportunidade para ver Andrew Garfield de um jeito diferente. Sua atuação como Desmond T. Doss foi bastante elogiada pelos críticos e ainda recebeu uma indicação ao Oscar.

2016 foi um ano de ouro para Andrew Garfield. Além do drama histórico de guerra Até o Último Homem, o ator estrelou Silêncio, do cineasta Martin Scorsese (Taxi Driver, Os Bons Companheiros, O Lobo de Wall Street). O filme é uma adaptação do romance Chinmoku (Silêncio), de Shüsaku Endô, escritor japonês.

A trama se passa durante o século XVII quando dois padres portugueses, Francisco Garupe (Adam Driver) e Sebastião Rodrigues (Andrew Garfield) são enviados ao Japão para encontrar o padre Cristóvão Ferreira (Liam Neeson), que teria renunciado à fé católica. Em entrevistas, na época de divulgação do filme, Andrew comentou que fez preparações intensas para interpretar o padre. O longa tem uma produção monumental e é consagrado como um dos melhores filmes de Martin Scorsese.

Tick, Tick… Boom! é um dos lançamentos mais recente da Netflix e conta com Andrew Garfield no elenco. O filme é baseado num musical autobiográfico de mesmo nome do compositor Jonathan Larson, interpretado por Garfield. Dirigido por Lin-Manuel Miranda (Hamilton), a trama acompanha a vida de Jon, um jovem compositor que sonha em ter um musical na Broadway. Às vésperas de seu aniversário de 30 anos, Jon enfrenta um dilema: continuar lutando pelo seu sonho ou desistir.

Andrew Garfield anda ganhando vários elogios, tanto de crítica como do público, pela sua atuação como Jonathan Larson. O musical é emocionante e faz um retrato da juventude da época, através dos sonhos e decepções dos personagens. Além da excelente caracterização, Garfield faz ótimas performances musicais ao longo do filme.

O Mistério de Silver Lake talvez seja um dos filmes mais contraditórios da lista: há quem ame e há quem odeie. O filme é um suspense dirigido por David Robert Mitchell, que ganhou notoriedade na indústria cinematográfica com o longa de terror Corrente do Mal.

Em Mistério de Silver Lake, Garfield interpreta Sam, um jovem desmotivado que vive na Califórnia. Até que seus dias de tédio acabam quando sua misteriosa vizinha desaparece, fazendo com que Sam embarque em uma investigação surreal para descobrir o que aconteceu. Ao percorrer as ruas de Los Angeles, o protagonista encontra situações bizarras, teorias da conspiração e figuras peculiares.

Em Uma Razão Para Viver, de Andy Serkis (Venom) Andrew Garfield emociona, mais uma vez, ao interpretar Robin Cavendish, um homem aventureiro que contraiu o vírus da poliomielite em uma viagem ao Quênia, em 1958, quando tinha 28 anos. Na época, não havia cura para a doença, e foi com a ajuda da esposa, Diana Cavendish (Claire Foy), que Robin conseguiu enfrentar a paralisia que o acometeu.

Andrew recebeu críticas positivas pelo seu desempenho no filme, juntamente com Claire Foy. Baseado em fatos reais, o filme traz uma mensagem de superação.

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