Para a grande maioria dos fãs, os crossovers de AVP são pontos baixíssimos nas franquias das duas criaturas, seja pelos roteiros sem pé nem cabeça, pelos personagens burros e nada memoráveis e até mesmo pelo uso excessivo de CGI ruim. E em todos esses quesitos, Alien vs. Predador 2 se supera com decisões ainda mais estúpidas.

O filme apresenta o "Predalien", um híbrido de Predador e Xenomorfo que havia sido "apresentado" no filme anterior. No fim, é uma lambança com histórias ruins, personagens piores e cenas de ação que até são boas, mas bem aquém do que esperávamos ver em um conflito entre Aliens e Predadores. A sorte é que não é canônico na franquia Alien...

Não muito distante do ponto mais baixo da franquia, temos o primeiro capítulo do crossover de Alien vs. Predador, que segue a história de um grupo de pesquisadores que se deparam com um local misterioso enterrado na Antártida, de onde surge uma grande ameaça que pode acabar de vez com a humanidade.

O filme não faz parte do cânone oficial e traz vários "erros de continuidade" em relação aos lançamentos posteriores, além de contar com a desastrosa direção de Paul W.S. Anderson - sim, o diretor que arruinou Resident Evil no cinema. Ainda assim, o longa ao menos consegue ser divertido no que se propõe, trazendo lutas viscerais entre o Alien e o Predador.

Quando a Fox decidiu dar continuidade à história da saga, David Fincher assumiu a direção de Alien³ sem saber que o estúdio iria mutilar o seu trabalho, produzindo o filme mais bagunçado da saga original. Aqui, vemos Ripley sendo levada a um planeta-prisão habitado por "monges", onde ela precisa mais uma vez ficar cara-a-cara com seu maior inimigo.

Mesmo em sua versão estendida (que complementa o corte de cinema), o filme sofre com uma duração muito longa e personagens nada convincentes. Para piorar, o filme mata sem cerimônia os protagonistas do longa anterior, algo que é até hoje visto pelos fãs como um baita problema. Ao menos, há um final muito interessante para Ellen Ripley.

Para dar sequência a Prometheus (que, por sua vez, havia dividido muito o público), Ridley Scott decidiu apostar no seguro investindo em Alien: Covenant, um filme que segue a estrutura básica de O 8º Passageiro, com uma nave que para em um planeta misterioso, até que toda a tripulação começa a ser perseguida por criaturas assassinas.

O longa se destaca pela história dos androides David e Walter, mas não há muita coisa que possa ser tirada de proveito, já que todas as respostas são dadas sem esforço e os personagens apresentados não possuem um traço de carisma. No fim das contas, é um filme genérico de Alien, que vai agradar os fãs mas não nos dará nada para pensar além disso.

Mesmo com o "fim da trilogia" estabelecido em Alien³, a saga de Ripley não havia chegado ao fim. Por isso, tivemos o infame Alien: A Ressurreição, longa de 1997 dirigido por Jean-Pierre Jeunet (sim, o mesmo cineasta por trás de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain). E o resultado é curioso - e até um pouco injustiçado, diga-se de passagem.

O filme está longe de ser bom como outros lançamentos, mas é bem divertido e traz várias cenas de ação muito intrigantes, sem contar toda a ideia do "Híbrido-Alien" que é até bem executada. O longa - que traz Winona Ryder e Sigourney Weaver em uma dinâmica ótima - nos dá um vislumbre do futuro distante e até apresenta um final bem esperançoso...

Em 2012, Ridley Scott decidiu retornar ao universo que criou com tanto esmero em Prometheus. O prequel se propunha a explorar alguns dos mistérios por trás de Alien: O 8º Passageiro, ao mesmo tempo em que buscava dar respostas sobre a origem do Xenomorfo. Porém, muitos fãs acabaram saindo decepcionados do cinema.

O filme definitivamente erra em deixar mais questões que dar soluções, mas é uma baita obra que contextualiza bem alguns dos maiores mistérios desse universo, trazendo uma nova e intrigante protagonista na forma de Elizabeth Shaw. É um ótimo filme, ainda que não seja o capítulo de Alien que todos esperavam ver...

Com a saída de Ridley Scott do posto de diretor, tivemos a entrada de James Cameron para produzir um grande filme de ação, expandindo ainda mais os conceitos apresentados no longa original. Em Aliens: O Resgate, Ellen Ripley precisa salvar uma jovem garota indefesa ao mesmo tempo em que tenta fugir das garras de dezenas de Xenomorfos.

Menos voltado para o horror e mais para a pancadaria, o filme sabe trabalhar muito bem Ripley como uma heroína de ação, além de trazer vários temas relacionados à maternidade. É um longa de tirar o fôlego, que fica melhor a cada minuto, ainda mais quando somos apresentados à gigantesca e assustadora Rainha Alien.

Até hoje, o melhor exemplar da franquia está em seu primeiro filme. Lançado em 1979, Alien: O 8º Passageiro é um dos maiores clássicos do cinema de horror, famoso por trabalhar com uma atmosfera angustiante, explorando o isolamento e o medo do desconhecido, enquanto apresenta Ellen Ripley como uma das protagonistas mais destemidas já vistas.

O filme sabe construir tensão e possui imagens memoráveis e inesquecíveis - como a cena em que o Xenomorfo "salta" do peito de um membro da tripulação. Destaca-se também as (poucas) aparições do Alien, já que isso torna todo o clima do filme ainda mais sombrio e sufocante. É indispensável para qualquer fã de ficção científica e terror.