Em 2013, o uruguaio Fede Álvarez lançou ao mundo o primeiro remake da adorada franquia de Sam Raimi, intitulado A Morte do Demônio. Estrelado por Jane Levy e Shiloh Fernandez, o filme aproveita muitos dos conceitos da saga, mas subverte as expectativas com um tom mais sujo, sombrio e assustadoramente violento.

Apesar de ter se tornado um queridinho dos fãs, o filme de 2013 ganhou uma recepção um tanto quanto morna, conquistando nota 57 no Metacritic e recebendo 63% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, o que faz dele o filme menos bem avaliado de toda a franquia. Até mesmo a nota dada pelo público é baixa: apenas 64% de aprovação da audiência.

Apesar da nota mediana, o filme recebeu muitos elogios pela forma como se banha em sangue, sobretudo em seu ato final. Na área do consenso crítico do Rotten Tomatoes, lemos: “Pode faltar um pouco do humor absurdo que dominava o original, mas o novo A Morte do Demônio compensa isso com terror brutal, sustos grotescos e violência sanguinária”.

Após nos apresentar a mitologia do Necronomicon com dois filmes bem assustadores, Sam Raimi decidiu mergulhar de vez na aventura e fantasia para o desfecho da trilogia original, o que deu origem ao controverso Uma Noite Alucinante III - ou Army of Darkness, no original. Amado pelos fãs, o filme não foi tão bem recebido pelos críticos quanto seus antecessores.

A prova disso é que, no Metacritic, o longa conta com 59 pontos em sua nota, enquanto no Rotten Tomatoes, ele tem 69% de aprovação da crítica especializada (com uma nota média de 6,60). Apesar disso, o longa ganhou mais reconhecimento com o passar dos anos e é bem querido pelo público - tanto que tem 87% de aprovação da audiência.

No consenso do Rotten Tomatoes, lê-se: “Um pouco da magia maligna se foi, conforme a conclusão da trilogia dispensa a maior parte dos sustos, mas o charme exagerado de Bruce Campbell e a homenagem de Sam Raimi aos efeitos visuais clássicos fazem uma aventura divertida na medida certa”. Nada mal para um fim de trilogia tão diferente de seus predecessores.

Em A Morte do Demônio: A Ascensão, o mais novo capítulo da franquia, deixamos a cabana isolada para trás e adentramos um edifício desmoronando aos pedaços, enquanto seguimos a história de duas irmãs que se encontram antes de uma noite brutal, sanguinária e tenebrosa. E pelo visto, o novo filme conquistou de vez o coração dos críticos.

No Metacritic, ele tem uma avaliação de 69 pontos, mas foi no Rotten Tomatoes que veio a maior parte das críticas positivas, totalizando 84% de aprovação da crítica especializada (com nota média de 7,20). O novo filme também não desagradou os fãs, e conquistou 78% de aprovação por parte do público.

“Oferecendo tudo aquilo que os fãs de longa data poderiam esperar, ao mesmo tempo em que é capaz de abrir novas portas para a saga, A Morte do Demônio: A Ascensão é bem bacana”, diz o consenso dos críticos no Rotten Tomatoes, aludindo ao fato de que Sam Raimi já está pensando em produzir novas continuações.

Lançado em 1981, Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio foi onde tudo começou. Aqui, vemos alguns amigos viajando para uma cabana isolada no meio da floresta. Lá, eles encontram um livro antigo e maligno, que ao ser lido, desperta uma força irrefreável e transforma suas vítimas em seres cruéis, enquanto o pobre Ash Williams tenta sobreviver até o dia amanhecer.

Considerado um clássico do horror, o filme até hoje é visto de um modo bem positivo, tanto pela crítica quanto pelos fãs. No Metacritic sua nota é 71, enquanto no Rotten Tomatoes, ele tem 85% de aprovação dos críticos, com uma nota média de 7,70. A título de comparação, ele também tem 84% de aprovação do público.

Ainda no Rotten Tomatoes, é possível ler o seguinte consenso dos críticos: “Tão amador que parece um livro ilícito encontrado no bosque, Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio é uma conquista de mal gosto capaz de revirar o estômago, além de ser uma estreia maravilhosa para um prodigioso Sam Raimi”.

Enquanto o primeiro filme da franquia se banha no sangue e no gore, Sam Raimi decidiu segurar um pouco as rédeas na continuação, injetando uma dose maior de humor e fazendo dos deadites seres menos humanizados - uma estratégia para tentar diminuir a classificação indicativa da sequência e, consequentemente, lucrar mais nas bilheterias.

E parece ter dado certo, já que Uma Noite Alucinante II virou o capítulo favorito da franquia de muitos fãs - e da crítica especializada também. Ele tem nota 72 no Metacritic e 88% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes (média de 7,50), contra 89% de aprovação do público. Ou seja, é um sucesso para todos os apreciadores da saga sombria de Sam Raimi.

No consenso dos críticos do Rotten Tomatoes, também lemos o seguinte: “Muito menos uma continuação do que uma reimaginação total, Sam Raimi transforma seu conto de horror em uma comédia de terrores - e, com isso, provavelmente melhora a fórmula original”. Agora, resta saber se alguma continuação será capaz de destronar o segundo filme da saga.