9 coisas que só quem viveu nos anos 2000 vai entender
9 coisas que só quem viveu nos anos 2000 vai entender
Nós SOMOS o bug do milênio
Ah, os anos 2000! Um momento de transições, descobertas e uma verdadeira revolução cultural. Estávamos brincando nas margens do abismo digital, mas sem mergulhar por completo; vivíamos com as emoções à flor da pele, queríamos conhecer todos os sabores do mundo, mas não tínhamos ideia do que estávamos fazendo.
Para os saudosos e para os historiadores de uma era pré-online, aqui estão 9 coisas icônicas que vão causar saudade intensa em quem viveu os anos 2000. Uma década com um jeito bem único de aproveitar a vida – bora tc?

A febre RBD
Quem nunca cantou “Sálvame” ou se emocionou com o dramalhão de Rebelde? O fenômeno RBD não foi apenas uma série de TV, mas uma verdadeira febre que dominou cada uma das veias abertas da América Latina e além. Os integrantes da banda – Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Christian Chávez, Christopher Uckermann e Alfonso Herrera – passaram perto da canonização pelos adolescentes da época.
RBD é muito mais do que um grupo musical: é uma marca imortalizada no coração de quem se permitiu viver ao máximo os anos 2000. Não era só sobre ouvir músicas; era quase uma religião. Quem nunca se fantasiou de fã número um, com munhequeiras, gravatas e afins, e participou de algum fã-clube, que atire a primeira pedra!

A cultura Emo
Os anos 2000 marcaram o auge do movimento emo, que foi MUITO mais que uma estética rebelde da juventude. Emo era um estilo de vida – com roupas escuras, cabelos coloridos (ou pretos, com as maiores franjas do mundo) e aquela vibe melancólica e trevosa que vinha do âmago adolescente.
My Chemical Romance, Fall Out Boy e Panic! at the Disco eram trilhas sonoras do sofrimento e revolta no mundo, enquanto NX Zero, Fresno e Strike quebravam corações brasileiros. O sentimento de angústia não só estava em alta, mas inundava qualquer aglomeração jovem. Lembram dos diários recheados de desabafos e das selfies tortas, no espelho, com o olhar perdido e uma legenda com exagero de emoticons, caracteres especiais e CaIxA MiStA?

Explosão Otaku
Se você cresceu nos anos 2000, provavelmente viu a conquista cultural Otaku acontecer. Para além dos animes passando nos programas matinais, um verdadeiro culto de fãs começou a se formar ao redor de títulos como Dragon Ball Z, Death Note, Bleach e, claro, nosso ninja favorito, Narutinho.
A febre dos mangás, os eventos de anime e até as brigas sobre qual personagem é mais poderoso marcaram uma geração de jovens apaixonados pela cultura japonesa. Ah, e as versões brasileiras… sejam as dublagens ou as músicas nacionais, nosso alegre coração palpitou como nunca nessa época.

O auge do “mercado clandestino” de videogames
Jogos de console baratos e de fácil acesso? No Brasil do início dos anos 2000, essa foi a realidade esmagadora, especialmente com títulos de PlayStation 1 e 2. O mercado de games dessa época foi marcado pela popularização das cópias piratas, vendidas em qualquer esquina, em grande quantidade, qualidade duvidosa e de diversão quase garantida.
Não era difícil encontrar aqueles "lojinhas" com caixas gigantes de DVDs e CDs por um preço bem, bem, bem abaixo do original. 3 por 10? 5 por 15? E, claro, o Playstation 2 foi praticamente o ápice desse mercado paralelo, sendo um verdadeiro clássico da pirataria.

Heróis sem pretensão
Nos anos 2000, o cinema ainda estava começando a se reinventar e os heróis que dominavam as telas não eram os grandiosos Vingadores ou as superproduções megalomaníacas de hoje. Não, estamos falando de filmes com heróis sem tantas pretensões, mas com histórias cheias de charme.
Homem-Aranha (2002) de Sam Raimi, X-Men (2000) e até o questionável Demolidor (2003) com Ben Affleck eram produções que mostravam a jornada heroica de uma forma mais contida, sem a ideia de grandes universos conectados e sequências bilionárias. O público estava apenas começando a entrar no hype, gerando as sementes do fenômeno que dominou o mundo na década seguinte.

Comédia e música MTV
A MTV foi o centro do universo pop nos anos 2000. Além de exibir videoclipes das músicas que dominavam as rádios e festas, a emissora também nos brindava com programas de comédia e entretenimento que marcaram a década.
As paródias hilárias do Comédia MTV, a irreverência do MTV na Rua ou do Furo MTV e o improviso do Quinta Categoria nos fizeram rir, renderam os melhores bordões por anos, nos ensinaram o que era cool e inspiraram os momentos mais insanos e sem noção! A MTV não foi só um canal, mas um estilo de vida.

Desenho nas manhãs
Você se lembra de quando a recompensa por acordar super cedo era poder assistir aos melhores desenhos do mundo? X-Men Evolution, Clube das Wynx, Liga da Justiça, As Aventuras de Jackie Chan, Ben 10, Naruto… ah, o paraíso existiu nas manhãs dos anos 2000.
A nostalgia do café da manhã com desenhos animados, enquanto o resto da cidade ainda dormia, é algo que toda uma geração guarda com carinho na memória. Aquele era o melhor momento do dia: um bom desenho, um suco e aquela sensação de férias instantâneas do mundo real.

Coletâneas Som Livre
Quem viveu a década de 2000 lembra muito bem da sensação de badalar ao som de uma coletânea da Som Livre.
Trilha sonora de novela? Summer Eletrohits? Coletânea de rock romântico? Música ao vivo? Samba? Não importa! Se você é um conterrâneo brasileiro do início do milênio, você conheceu o mundo da música pela Som Livre (e seus intervalos comerciais que ainda vivem em algum lugar da nossa cabeça).

O mundo offline
Pode parecer estranho para aqueles que cresceram imersos na internet, mas os anos 2000 foram uma época de transição entre o mundo analógico e o digital. Antes das redes sociais, o "offline" significava se conectar de outra forma; era no telefone fixo que você se comunicava com os amigos, no máximo SMS.
Não havia WhatsApp, Instagram, ou qualquer outra forma instantânea de comunicação. Tínhamos MSN e Orkut, mas eram apenas janelas para o universo online; a vida acontecia bem longe das telas. As conversas eram presenciais, as festas eram planejadas sem apps, e o rolê era marcado no caderninho ou na folha de papel. A vida era BEM diferente sem uma timeline.