É até ridículo pensar que houve um dia em que, para muita gente, Heath Ledger não era a melhor escolha para viver o Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008). Isso porque, na época em que o ator foi escalado para interpretar o vilão na trilogia de Christopher Nolan, sua carreira ainda estava começando a decolar e, embora já tivesse conquistado uma indicação ao Oscar por sua performance em O Segredo de Brokeback Mountain (2005), diversos fãs do universo do Batman não acreditavam no potencial de Ledger por causa de pré-julgamentos insustentáveis.

Muito disso vinha do fato de que um dos grandes sucessos da carreira de Heath, até aquele momento, era a comédia romântica 10 Coisas Que Eu Odeio em Você (1999), o que levou várias pessoas a acharem que Ledger não iria dar conta do recado. Bom, eles não poderiam estar mais errados, e a confiança de Nolan no ator valeu a pena.

Calando a boca de todo mundo que não acreditou nele, Heath Ledger entregou uma das performances mais aclamadas de todos os tempos no universo dos super-heróis, que o levou a vencer um Oscar póstumo em 2009 por sua performance como o Coringa de O Cavaleiro das Trevas. Além disso, até os dias de hoje, sua versão do Palhaço de Gotham é considerada a melhor dentre os atores que já interpretaram o vilão nas telonas.

Já que estamos falando sobre o universo do Batman, nada mais justo do que mencionar Robert Pattinson. O ator recebeu uma enxurrada de críticas negativas, em grande parte vinda dos fãs do Homem-Morcego, quando ele foi escalado para interpretar Bruce Wayne no Batman de Matt Reeves. O anúncio causou um verdadeiro pandemônio nas redes sociais, com diversas pessoas revoltadas pelo fato de que Pattinson seria o novo vigilante de Gotham nas telonas.

Popularmente conhecido por sua performance nos filmes da Saga Crepúsculo, Robert Pattinson ficou marcado no imaginário do público por ter interpretado o vampiro Edward Cullen, algo que, para muita gente, era visto como um problema. No entanto, o que aqueles que não gostaram da notícia não sabiam é que Pattinson era muito mais do que um personagem único, e que ele vinha construindo uma carreira sólida com ótimos trabalhos no cinema independente desde a conclusão de Crepúsculo.

Em vista disso, todo mundo ficou impactado quando Batman chegou aos cinemas em março de 2022, e Robert Pattinson não somente surpreendeu, como também provou que sempre foi um artista extremamente talentoso. Além de não se preocupar com as críticas, o astro fez seu trabalho com maestria.

Desde que viveu Bella Swan na Saga Crepúsculo, a atriz Kristen Stewart vem sendo alvo de críticas em relação à sua atuação. Assim como Robert Pattinson, a protagonista da história vampiresca que arrebatou corações nos anos 2000 ficou marcada pelo papel, levando muita gente a acreditar que ela não era uma pessoa expressiva por causa de sua atuação como a apática Bella. Foi por isso que, quando o anúncio de que ela viveria a Princesa Diana em Spencer veio à tona, muita gente criticou a escolha para o filme do diretor Pablo Larraín (Jackie).

No entanto, o que não consideraram na época é que Stewart não é uma pessoa de um papel só. Após a conclusão de Crepúsculo nos cinemas, a atriz investiu em diversos trabalhos independentes e sempre buscou projetos versáteis para explorar seu lado artístico. Sendo assim, não é à toa que ela ganhou uma indicação ao Oscar por sua performance em Spencer, uma interpretação que foi altamente aclamada pela crítica e pelo público depois do lançamento do filme.

O agente James Bond é um dos personagens mais icônicos da cultura pop e, desde seu surgimento em Hollywood, diversos atores já tiveram a oportunidade de viver o 007 nas telonas, sendo que Daniel Craig é o mais recente deles. Porém, embora tenha conquistado o coração do público com sua performance na franquia ao longo de cinco filmes, o começo de sua jornada não foi nada fácil.

Isso porque assumir o lugar que anteriormente era ocupado por Pierce Brosnan não foi uma tarefa tão agradável quanto parecia a princípio. Quando Craig foi anunciado como o novo James Bond, os fãs mais assíduos do 007 criticaram a decisão por não acreditarem no potencial do ator. Muitos até diziam que ele não seria capaz de dar conta das sequências de ação e que sua aparência física não condizia com o personagem.

Apesar de não ter sido fácil lidar com as críticas negativas (muitas sem fundamento), Daniel Craig deu a volta por cima quando estreou como o 007 em Cassino Royale (2006), colocando seu nome no centro dos holofotes por causa de sua excelente performance. O ator se despediu do papel em 2021, mas com certeza deixará saudades.

Hoje em dia, é difícil imaginar outra pessoa interpretando o Wolverine além de Hugh Jackman. O mutante mais querido dos X-Men é um dos papéis mais importantes da carreira do ator, mas o caminho até conquistar o apoio e carinho do público foi árduo.

Na época em que a Fox estava em busca de um artista para viver o herói nos filmes dos anos 2000, diversos nomes foram considerados para viver o Wolverine nas telonas. Contudo, Jackman não era um deles, pois nem mesmo o estúdio acreditava que ele poderia ser uma boa escolha para o papel.

Ainda assim, o talento de Hugh venceu no final das contas, mesmo que o anúncio de que ele seria o Carcaju não tenha agradado os fãs do personagem (muita gente não acreditava no potencial dele apenas por características físicas). A conclusão dessa história já é bem conhecida pelo público: Jackman não somente provou que poderia ser um ótimo Wolverine, como também entrou para a história do universo de super-heróis por sua icônica performance como o mutante.

Bruce Willis é um dos atores mais consagrados de sua geração, e até mesmo ele já teve problemas com críticas negativas quando foi escolhido para um projeto. No seu caso, tudo aconteceu antes da estreia do clássico Duro de Matar (1988), um de seus trabalhos mais conhecidos e queridos pelo público até hoje.

Naquele período, muita gente não confiava no potencial de Willis para se tornar uma estrela de filmes de ação por causa do histórico do ator na comédia. Quando os primeiros trailers começaram a ser exibidos nos cinemas, então, era uma opinião praticamente unânime de que ele não conseguiria ganhar muita coisa com aquilo.

No entanto, os descrentes não poderiam estar mais errados: Bruce Willis entregou uma das performances mais icônicas do gênero como o policial John McClane, o que ajudou a alavancar sua carreira em Hollywood e ainda transformou Duro de Matar em uma rentável franquia de ação na indústria.

Conhecida por papéis como a Mia de O Diário da Princesa (2001) e a Andrea de O Diabo Veste Prada (2006), a atriz Anne Hathaway é um dos nomes mais requisitados e prestigiados de Hollywood. Mas, quando ela foi escalada para viver a Mulher-Gato em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), a recepção não foi tão boa assim, mesmo que Hathaway já fosse uma artista popular na indústria.

O que aconteceu foi que muitos fãs do Batman não conseguiam aceitar a possibilidade de que Anne pudesse ser uma ótima Selina Kyle no filme de Nolan. Diversas críticas negativas apareceram quando seu nome foi anunciado para o papel, mas isso não abalou a atriz.

Provando ser uma artista versátil, Hathaway conseguiu conquistar uma ótima recepção do público após a estreia do filme, surpreendendo quem não acreditava no seu potencial para interpretar uma das personagens mais populares do universo do Homem-Morcego.

Gênio, bilionário, playboy e filantropo. A icônica descrição de Tony Stark (feita por ele mesmo) é uma das frases mais lembradas pelos fãs do Universo Cinematográfico da Marvel quando o assunto é o Homem de Ferro. O herói foi interpretado por anos pelo ator Robert Downey Jr., que deu o pontapé inicial na franquia do MCU que conhecemos hoje e ficou marcado na mente das pessoas pelo papel.

Contudo, quando o anúncio de que Robert viveria Tony Stark no filme de 2008 saiu na mídia, ninguém acreditava no potencial do ator. O motivo para isso é que, naquela época, Downey vinha passando por um longo processo contra o vício em drogas e álcool, além de já ter passado por diversos problemas legais, o que causava preocupação até mesmo no Marvel Studios.

Felizmente, as coisas deram certo: Robert Downey Jr. conseguiu superar o vício e ainda entregou uma das performances mais icônicas de super-heróis de todos os tempos como o sarcástico Homem de Ferro. Afinal, se o MCU é o que ele é hoje em dia, grande parte desse sucesso veio do primeiro filme do herói estrelado pelo ator.

Adam Driver também passou por poucas e péssimas quando foi escalado para interpretar Kylo Ren na trilogia sequel de Star Wars. Assistindo ao ator em cena hoje em dia, nem dá para acreditar que existiu um momento em que seu potencial era desacreditado por muitos fãs da saga galáctica, mas a recepção negativa realmente ocorreu.

A notícia de que Driver viveria o novo vilão de Star Wars não agradou grande parcela dos entusiastas da franquia, pois muitos não conseguiam enxergar o potencial vilanesco do ator. Isso porque, na época, seu papel mais conhecido era na série de comédia Girls, da HBO, o que fez pessoas assumirem, erroneamente, que ele não era uma boa escolha para o papel.

No entanto, Adam Driver surpreendeu os fãs quando apareceu como Kylo Ren em O Despertar da Força (2015), conquistando uma forte aclamação do público e da crítica especializada por sua incrível performance no filme.