7 fatos que o novo documentário da Netflix sobre irmãos Menendez revelam sobre o caso

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7 fatos que o novo documentário da Netflix sobre irmãos Menendez revelam sobre o caso

Por Equipe Legião dos Heróis

Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais, segunda temporada da série antológica Monstros, segue gerando repercussões na mídia desde que estreou na Netflix. Com toda a polêmica envolvendo a história dos dois irmãos que assassinaram os pais em 1989, a gigante do streaming aproveitou para lançar também O Caso dos Irmãos Menendez, um documentário que traz entrevistas inéditas com a dupla e novas revelações sobre o ocorrido mais de 30 anos depois que ambos foram condenados à prisão.

Em vista disso, aqui você vai conhecer sete fatos que o novo documentário da Netflix sobre o caso dos irmãos Menendez revela. Vale ressaltar que a lista foi feita com base em informações dos veículos The Wrap e Forbes, e que os relatos podem ser desconfortáveis para quem é sensível a temas como violência e abuso sexual.

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A ausência de suspeita da polícia na cena do crime

Uma das revelações feitas no documentário sobre os irmãos Menendez tem relação com a cena do crime. Na nova produção da Netflix, Erik Menendez conta como ficou “chocado” com o fato de que "a polícia não suspeitou dos dois" assim que chegaram à residência da família e encontraram os pais dos jovens mortos.

Isso porque a dupla não tinha um álibi concreto – eles apenas mencionaram que tinham saído para ir ao cinema e, quando voltaram para casa, encontraram os pais mortos. Os dois até tinham resíduo de pólvora nas mãos no momento.

Erik ainda comenta no documentário que havia cartuchos de armas em seu carro, mas, segundo relato feito por ele, isso passou batido pelas autoridades, embora o veículo estivesse na área delimitada para investigação. Ele ainda revela que “se a polícia o tivesse questionado” a respeito, ele “não teria conseguido resistir”, revelando sua culpa pelos assassinatos dos pais ali mesmo.

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O estado mental dos irmãos após os assassinatos

Outro detalhe que o documentário traz à tona diz respeito ao estado mental dos irmãos Menendez depois que eles cometeram o crime. Após o ocorrido, os dois entraram em uma onda de gastos excessivos poucos dias após os assassinatos: além de se hospedarem em hotéis de luxo, a dupla gastou tudo que tinha direito em roupas, carros, relógios e muito mais.

De acordo com Erik, em entrevista ao documentário da Netflix, os gastos, apesar de terem parecido “divertidos” aos olhos das pessoas, foram maneiras de “lidar com o luto”. Para Erik, era um jeito de “encobrir a dor” pelo que estava sentindo.

Lyle também comenta na produção que “não estava se divertindo como um playboy”, mas que passava noites em claro sem dormir e andava bastante “perturbado” depois do crime.

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Erik Menendez se culpa pelos assassinatos e por toda a repercussão do caso

Mais uma revelação que O Caso dos Irmãos Menendez traz à tona é que Erik Menendez se sente culpado pelo crime e por suas repercussões. O homem diz no documentário que acredita ser a razão para que ele e seu irmão estejam atrás das grades, pois o envolvimento dos dois no crime só foi revelado depois que Erik confessou ao seu terapeuta na época, o Dr. Oziel, que eles tinham assassinado os pais. A confissão chegou até os ouvidos da polícia logo depois, levando os irmãos à prisão.

“Cada aspecto dessa tragédia é minha culpa”, Erik diz em entrevista ao documentário da Netflix.

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Lyle acredita que sua prisão foi “encenada” para a mídia na época

Referindo-se à sua prisão como ”circo midiático”, Lyle fala no documentário da Netflix que sua prisão, que aconteceu sete meses após os assassinatos de seus pais, não passou de uma “encenação” da mídia na época. Lyle foi preso na mansão de sua família, onde um grupo de policiais da SWAT o levou para a delegacia.

De acordo com Lyle, não havia necessidade dessa comoção, porque ele “não era um traficante de drogas foragido”. O Menendez conta ainda que teria obedecido se as autoridades “tivessem apenas ligado e pedido para que ele fosse até a delegacia”.

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O testemunho de Lyle no primeiro julgamento e o pedido de desculpas para Erik

Outra revelação feita no documentário é a de que o primeiro julgamento do caso marcou a primeira vez que Lyle pediu desculpas para Erik por molestá-lo quando eram crianças. O abuso foi um tópico decisivo do julgamento de ambos, juntamente com os relatos de que o pai, Jose Menendez, era um abusador.

No primeiro julgamento, Lyle admitiu durante seu testemunho que, “para deixar o pai orgulhoso”, ele tinha molestado Erik aos 8 anos de idade. Erik tinha 6 anos na época.

Em relato no documentário da Netflix, Erik revela que o pedido de desculpas do irmão foi um “momento devastador”, já que Lyle nunca tinha se desculpado pelo abuso antes do tribunal.

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Os abusos cometidos pelo pai, Jose Menendez

Um dos momentos mais intensos do documentário conta com relatos de Lyle e Erik Menendez a respeito dos abusos cometidos pelo pai, Jose Menendez. Em descrições detalhadas, os irmãos contam que os abusos duraram anos, sendo que, segundo relato de Lyle, ele foi abusado pelo pai entre seus seis e oito anos de idade, enquanto Erik sofreu o abuso entre seus seis e 18 anos.

No documentário, os dois relatam que foi depois dos 18 anos de Erik que ambos decidiram dar um fim à situação. Erik ainda conta que a decisão do pai em não deixá-lo ir para a faculdade foi um “ponto de ruptura” para ele, relatando que “foi devastador” receber essa negativa do pai, já que ir para a faculdade significaria fugir dos abusos.

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A vida dos irmãos na prisão

Encarcerados em uma prisão em San Diego, na Califórnia (EUA), Lyle e Erik seguem vivos até os dias de hoje. Atualmente, suas idades são 56 e 53, respectivamente, e eles revelaram no documentário como estão vivendo desde que foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato dos pais.

Conforme revelado no documentário da Netflix, Erik se voltou para a arte, usando seus dias na prisão para fazer pinturas como uma forma de “cura espiritual para se expressar”. Já Lyle se tornou um defensor de sobreviventes a abuso sexual na prisão, fornecendo apoio para vítimas que contam suas histórias para ele.