5 motivos para amar e 5 motivos para odiar Dragon Ball GT!

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5 motivos para amar e 5 motivos para odiar Dragon Ball GT!

Por Márcio Jangarélli

Muitos amam, muitos odeiam, muitos amam odiar, mas não tem como negar que GT foi uma fase MUITO marcante de Dragon Ball, principalmente para os fãs brasileiros.

Porém, não é cânone, tem vários defeitos e – mesmo que muita gente queira dizer que não – também possui alguns acertos. Estamos aqui, hoje, reunidos na presença dos Deuses da Destruição, dos Kaioshins e de todo o panteão de Dragon Ball para citar 5 motivos para amar e 5 motivos para odiar a fase GT!

Não esqueçam de deixar suas impressões sobre o anime nos comentários!

Sugestão do leitor Ph Souza!

Imagens: Divulgação
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Foco nas Esferas

Vamos começar falando de coisa boa. Dos maiores acertos de GT, com certeza resgatar a ideia da caçada às Dragon Balls é um dos principais.

Depois de um tempo, as Esferas do Dragão ficaram beeeem banalizadas na fase Z, então GT retoma todo aquele sentido de aventura, de caçar os artefatos universo afora.

Isso não apenas apela para a nostalgia dos fãs mais ferrenhos da franquia, como deixa a narrativa mais divertida. Dragon Ball tem esse nome por um motivo e GT resolveu retomar essa linha que estava se perdendo.

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A saga dos Dragões

Falando nas Esferas, a melhor saga do anime é, sem dúvidas, a das Esferas do Dragão corrompidas, quando temos os Dragões aprisionados dentro dos artefatos atacando o planeta.

Independente de como foi desenvolvida - e vamos chegar lá - a ideia é muito boa. É virar toda a atenção para as Esferas e torná-las o centro da aventura novamente. Isso sem contar que os dragões, por si só, são bem legais.

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Baby e Super 17

Também precisamos falar sobre alguns dos vilões principais de GT. De novo: por mais que o desenvolvimento dos dois não tenha sido dos melhores, o Baby e o Super 17 são, conceitualmente, muito bons.

O Baby por ser uma versão mais maldosa e inteligente do Boo e o Super 17 por resgatar um personagem querido do passado, com uma roupagem maligna e bem interessante. Mas, como disse, conceito bom, execução nem tanto.

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Super Saiyajin 4

O maior ponto de destaque para todos os fãs, sem dúvida alguma, é a transformação em Super Saiyajin 4. Ainda que alguns não gostem tanto da pelagem rosa que o Goku ganha, a nova forma, em si, é ótima.

Como SS4 o Goku está mais brutal que nunca, com um design completamente diferente dos mostrados nas outras versões - mesmo que o 3 seja diferente, não é tanto assim. Muitos ainda torcem que a transformação seja reaproveitada em Super. Quem sabe, né?

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Design de Personagens

Enfim, GT acerta em design de personagens - menos do Trunks e o Vegeta, né.

Todos os vilões são bacanas, a forma Super Saiyajin 4 é ótima, tem o Baby Macaco, tem os Dragões malignos, a Pan, a Bra, o Goten jovem… enfim, o visual acerta, na maioria dos casos, no ponto ideal e talvez esse seja um dos grande motivos do anime ser amado.

Bons designs = artes e brinquedos legais e esse é o tipo de coisa que ajuda a saga a ficar gravada na nossa memória.

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Jovem Goku

Existem várias razões, porém, para GT ser tão criticado. Um dos pontos principais é, na tentativa de captar ainda mais nostalgia dos fãs, transformar o Goku em criança novamente, criando situações que TODOS os fãs sabem que são desnecessárias.

É interessante sim a dinâmica do trio principal, com Trunks, Pan e Goku criança, mas não demora muito pra ficar repetitivo e chato. No fim, os caras beberam demais da fonte da primeira fase de Dragon Ball para tentar fazer as pessoas gostarem da nova história.

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Furos na história

Ainda, o anime traz vários problemas com a continuidade e a história já estabelecida de Dragon Ball. Por exemplo, é só pegar o Vegeta com um corte de cabelo novo - e o bigode horrível (que é um erro de estética, não de continuidade). Não seria um problema se não fosse estabelecido que o cabelo de um Saiyajin puro não pudesse mudar assim.

Ou a força do Gohan diminuindo de uma forma absurda; Ou a passagem do tempo para alguns personagens e outros não; Ou como o Pilaf chega até o Templo do Kami-sama; Ou a história usar de um filler de Dragon Ball Z pra construir um de seus plots principais... Enfim, deu pra entender.

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Pobre Trunks

Algo que deixa muitos fãs ULTRAJADOS é o tratamento que o Trunks recebe em GT. Diferente do Mirai no Trunks, de Z, esse Trunks adolescente é muito mais frágil, fraco, inocente… mandando a real, transformaram o filho do Vegeta em um fracote para a história funcionar.

De todas as coisas que não fazem sentido em GT, essa deve ser uma das mais doloridas para os fãs de longa data.

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Boas idéias, péssimas execuções

O ponto é que o anime apresenta ideias muito boas. O Baby, o Super 17, o Shenlong maligno, retomar as Esferas do Dragão como foco do anime, é tudo muito bacana no plano das ideias. Mas quando se trata da execução, as coisas não deram muito certo.

A narrativa ficou repetitiva, cansativa, confusa, com uma animação pobre, querendo expandir mais e mais os poderes dos vilões e do protagonista, enquanto não se dava atenção para contar uma boa história.

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Carisma?

Também tem isso: Dragon Ball GT é muito focada em poderes e não no carisma dos personagens. A ideia é dar mais e mais poder para os vilões, criar verdadeiros monstros e esquecer de desenvolver a personalidade desses caras.

O Freeza é o maior vilão de Dragon Ball não só por seu poder absurdo, mas porque era extremamente carismático. O mesmo vale para o Cell e o Boo - em menores porções. Isso você não encontra em nenhum dos vilões de GT, principalmente o Omega Shenlong - que devia ser o “ultimate boss”, mais carismático, mais poderoso.