5 jogos bons e 5 jogos ruins de Dragon Ball!

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5 jogos bons e 5 jogos ruins de Dragon Ball!

Por Raphael Martins

Com mais de 30 anos de sucesso, Dragon Ball segue como uma das franquias mais relevantes, importantes e amadas da história da animação japonesa. E como sucesso pouco é bobagem, todo tipo de produto baseado na série que chega às prateleiras é uma venda certa, sendo uma das séries mais lucrativas da Toei Animation, lado a lado com One Piece.

Os games baseados nas diferentes fases de Dragon Ball fazem parte dessa receita milionária e são feitos desde a primeira temporada da série animada, em 1986. De lá pra cá jogamos muita coisa boa e lembramos de alguns desses jogos com carinho, mas também tivemos que engolir cada tranqueira…

Então suba na nuvem voadora (ou pelo menos tente) e vamos desvendar as esferas do dragão… nos games!

Deu bom: Dragon Ball Fighterz

E já vamos começar com o pé na porta, falando logo do maior sucesso da franquia de Goku no mundo dos games dos últimos tempos: o sensacional Dragon Ball Fighterz!

Esse talvez seja o melhor jogo baseado na série já feito. Com 32 lutadores, sendo 8 conseguidos via DLC, Fighterz impressiona principalmente pelos gráficos belíssimos, que às vezes dão a impressão de que estamos jogando o próprio anime. A jogabilidade é pensada tanto para jogadores novatos no gênero luta quanto na galera do competitivo e os personagens são bem balanceados entre si.

O game vem fazendo bastante sucesso no cenário competitivo dos jogos de luta, a chamada FCG, ou Fighting Game Community, se consagrando esse ano como o jogo de luta mais assistido do EVO, o maior torneio de fighting games do mundo.

Deu bom: Dragon Ball Z - Attack of the Sayans

Este é um RPG com jogabilidade baseada em turnos, lançado para o Nintendo DS em 2009. Ele adapta da última saga de Dragon Ball, a do torneio de artes marciais onde Goku enfrenta Piccolo, até a saga dos saiyajins de Dragon Ball Z.

O jogo foi feito com um esmero difícil de ver em jogos baseados em anime, mesmo para os padrões de hoje. Os diálogos são fiéis aos do mangá quase que palavra por palavra e as cenas mais dramáticas do anime são reproduzidas aqui de uma maneira bastante competente. Some a isso uma jogabilidade fantástica, uma trilha sonora envolvente e uma dificuldade sob medida e você terá o melhor RPG baseado nas aventuras de Goku e seus amigos.

Deu bom: Dragon Ball Z - Extreme Butoden

Pensem em Extreme Butoden como o Dragon Ball Fighterz do Nintendo 3DS, porque ele se assemelha bastante a esse game em termos de gráficos, jogabilidade e ação frenética.

Com mais de 100 personagens, é um game de luta em 2d, onde você pode formar times de personagens jogáveis e de suporte e travar batalhas devastadoras. Entre os vários modos de jogo, tem um modo história apresentando uma aventura inédita, com Goku procurando pelas esferas do dragão, e um outro que explora outras possibilidades de Dragon Ball numa linha do tempo alternativa.

As versões físicas do game acompanham uma cópia digital gratuita de Dragon Ball Z: Super Butouden 2, para Super Nintendo, outro jogo bem bacana. Por tudo isso, Extreme Butoden é considerado por muitos como o melhor jogo de luta da biblioteca do 3DS.

Deu bom: Dragon Ball Z - Budokai Tenkaichi 3

A série Budokai Tenkaichi, que brilhou na época do Playstation 2, mora no coração de muitos fãs que acompanharam os games da turma de Goku naquela geração. Entre eles, o mais adorado é também o último dessa série, Budokai Tenkaichi 3.

O game apresentava uma quantidade ABSURDA de personagens selecionáveis, 98 lutadores, em 161 formas! Também tinha novos modos de jogo, novos itens para se equipar e usar no meio da batalha, novos ataques, também equipáveis, e a possibilidade de desafiar jogadores do mundo inteiro em partidas online.

No Wii, o jogo se tornava mais divertido ainda, usando os controles de movimento do console de maneira competente.

Deu ruim: Dragon Ball Z - Taiketsu

Taiketsu, para Game Boy Advance, é um daqueles títulos que é melhor esquecer. Foi uma tentativa da Webfoot Technologies, a mesma da série de RPG Legacy of Goku, também do GBA, de fazer um game de luta com os personagens de Dragon Ball, mas o resultado é triste de tão ruim.

A jogabilidade é extremamente travada e pesada, os gráficos são medonhos, os comandos dos golpes especiais simplesmente não funcionam... esse jogo é um show de problemas e um excelente exemplo de como não se fazer um game da série. Aiás, minto: de como não se fazer um game.

Esse é um daqueles jogos que é melhor esquecer que existem. Vejam o vídeo de gameplay ao lado por sua conta e risco.

Deu ruim: Dragon Ball Z - Ultimate Battle 22

A confusão já começa no título. Ultimate Battle... 22? O que isso quer dizer? Isso por si só já é uma pequena amostra do que há por vir: uma bagunça em forma de jogo.

Ele foi desenvolvido como uma continuação da série de luta Super Butoden, para o Super Nintendo, mas não consegue chegar aos pés dela no quesito diversão. Os personagens se movimentam de maneira lenta e pesada, são totalmente desbalanceados e os carregamentos, algo comum nos jogos do Playstation, eram super demorados. As cutscenes também são horríveis de se assistir, com personagens animados de maneira pobre.

Pra não dizer que não tem nada de bom, os sprites dos lutadores são desenhados a mão, com os modelos usados no anime.

Deu ruim: Dragon Ball Evolution

Se você acha que a adaptação americana para os cinemas foi o ápice da tosqueira, prepare-se: o game baseado no filme, lançado para o PSP, é uma experiência igualmente constrangedora e um enorme desafio de paciência.

Pegue um dos melhores games da série, Budokai. Agora tire tudo o que existe de bom nele e troque por personagens genéricos, mal modelados e jogabilidade copiada na cara dura desse mesmo Budokai. Com isso, você terá essa ofensa em forma de jogo. É tão ruim que dá pra vencer todas as lutas do modo arcade apertando o mesmo botão. Passe longe!

Deu ruim: Dragon Ball Z - Buyuu Retsuden

Tido como uma versão para Mega Drive da série Super Butoden para Super Nintendo, Buyuu Retsuden até tenta, mas não consegue chegar lá. E os motivos disso são claros.

Não parece ter havido por parte da Bandai, que produziu o jogo, um esforço para que ele fosse tão bom quanto sua contraparte do console da Nintendo, parecendo mais uma versão feia de Super Butoden 2. Também não pensaram em adaptar os comandos que funcionavam nos games de SNES para o controle do Mega, resultando em golpes especiais quase impossíveis de se executar. Se tivesse sido tratado como um pouco mais de amor, poderia ter sido um bom jogo.

Deu ruim: Dragon Ball Z for Kinect

Ah, o Kinect. Sempre ele. Uma ideia boa, cuja execução deixou bastante a desejar e transformou um acessório promissor em uma piada recorrente para a Microsoft. Mas na época em que era novidade, o Kinect ganhou jogos a rodo, e um game baseado em Dragon Ball era algo que todo mundo sabia que era questão de tempo até acontecer.

Só que o resultado final, infelizmente, desanimou. O aparelho da Microsoft não acompanhava direito os movimentos do jogador, e como se não bastasse, a jogabilidade se resumia a dar socos no ar randomicamente, pular pra fazer o personagem voar e se mexer como um maluco pra se esquivar dos golpes do seu adversário. Em cinco minutos, ninguém mais queria saber daquilo.

Ok, usar a tecnologia de leitura de movimentos para fazer o Kame Hame Ha é muito legal nas primeiras vezes, mas depois disso, é só cansaço e frustração. Bela tentativa, mas não rolou.