No último minuto do último episódio da segunda temporada de The Flash, Barry Allen toma uma decisão que pode afetar as vidas de todos os habitantes do planeta terra para sempre. Ele decide que a melhor maneira de proteger as pessoas que ama é voltando no tempo e impedindo o assassinato de sua mãe.

Durante toda a série diversos personagens foram estabelecidos, mas tamanha alteração temporal pode danificar a linha do tempo irreversivelmente, mudando o destino de bilhões de pessoas. O cliffhanger é genial porque deixa a possibilidade da adaptação de um dos arcos dos quadrinhos mais amados pelos fãs, "Ponto de Ignição".

Num geral, a primeira temporada de Flash foi ótima, até mesmo o final da temporada foi um grande episódio. No entanto, os últimos minutos não foram exatamente o que os fãs esperavam. Quando uma singularidade abre nos céus de Central City, o Flash e o Nuclear vão em direção a ela e o episódio simplesmente acaba.

A resolução pra singularidade na temporada seguinte foi ainda pior. Mesmo assim, o episódio foi bom, mas o cliffhanger mal explorado acabou sendo decepcionante.

Sherlock faz mal para a saúde de fãs ansiosos como eu. A terceira temporada terminou em um episódio incrível que resultou no exílio do nosso querido detetive. No entanto, uma antiga ameaça ressurge das sombras, questionando quem sentiu sua falta.

Trazer um vislumbre de Moriarty nos segundos finais do episódio foi uma sacada genial da produção, que ainda trouxe dois anos depois um especial de Natal que resolveria o mistério. Que nada, Sherlock já tem a resposta, mas nós? Só em 2017.

Manny esteve ao lado de Constantine durante toda a primeira e única temporada da série. O anjo parecia ser um grande aliado, mas nos minutos finais do último episódio da série foi revelado que era ele quem estava por trás de toda a Brujeria.

Não há outra palavra para definir esse cliffhanger além de doloroso. Antes da exibição do episódio, a série já havia sido cancelada, deixando de lado qualquer possibilidade de resolução.

Desde o começo da segunda temporada de Hannibal, nós fomos provocados com uma luta que aconteceria entre o psiquiatra e Jack Crawford. O esperado momento foi chegando cada vez mais perto conforme a história avançava em uma temporada avassaladora. Ao fim, Jack, Will Graham e Alana Bloom são deixados em suas camas de sangue, enquanto Hannibal foge com a Dr. Bedelia Du Maurier para a Europa.

O cliffhanger deixou os fãs enlouquecidos esperando pelo desfecho da história, uma vez que, nos livros, a cena termina de forma diferente. Infelizmente, a terceira temporada trouxe resolução pífia para o cliffhanger sensacional, e tirou um pouco daquele gosto bom deixado pela segunda temporada.

Não é apenas por birra que as pessoas criticam a falta de originalidade de Arrow. Um dos maiores alvos dos espectadores da série foi a cena em que Oliver enfrenta Ra's Al Ghul e "morre", que aconteceu no midseason finale da terceira temporada.

A cena foi bem coreografada e a luta é bem legal, mas o desfecho foi retirado de uma revista do Batman, sendo tão óbvio que a própria resolução foi mais interessante.

As coisas finalmente pareciam estar no caminho certo para os White: Walter e Skyler estavam se entendendo pela primeira vez em muito tempo, e o Império de Drogas parecia ser algo do passado. Acontece que Hank e Marie são convidados para um almoço e Hank vai ao banheiro, onde ele encontra uma peça incriminatória que finalmente confirma que Walter é Heisenberg, o senhor das drogas que ele vem perseguindo há mais de um ano.

Alguns dos momentos mais tensos de Breaking Bad são alimentados pelo fato de que o Hank não conseguia ver algo que estava debaixo de seu nariz o tempo todo. Walt consegue ser o melhor amigo e inimigo de Hank, tudo ao mesmo tempo. Aquele olhar no rosto de Hank é uma mistura de sentimentos que apenas Breaking Bad consegue transmitir.

Depois de fugir com Drogon de uma árdua batalha em Mereen, Daenarys acaba sozinha e encurralada por um exército Dothraki. Ela deixa cair um anel como uma trilha, e nós ficamos a imaginando o que os brutamontes vão fazer com a rainha abandonada.

Na época, o cliffhanger foi extremamente irritante porque parecia indicar um grande retrocesso no arco da Khaleesi. Neste ano, as coisas mudaram, mas o que está feito não pode ser desfeito e, com exceção da morte de Jon Snow, o final da quinta temporada ainda é uma decepção para muitos fãs.

Game of Thrones tem a tradição de trazer um evento épico no nono episódio da temporada e fazer do décimo episódio um grande gancho para o ano seguinte. Em 2016, a série fez história na televisão, e em seu último episódio começou três novos arcos para a sétima temporada. Agora nós temos um novo Rei no Norte, uma nova Rainha dos Sete Reinos e uma herdeira legítima cruzando o mar com uma frota gigantesca e seus três dragões.

A ideia foi muito bem elaborada e o(s) cliffhanger(s) segue para seu desfecho presumivelmente incrível nos próximos dois anos.

Os fãs de The Walking Dead haviam esperado anos para finalmente se encontrarem com o perverso Negan. No entanto, apesar da atuação magnífica de Jeffrey Dean Morgan, a introdução do personagem terminou deixando um gosto amargo na boca dos fãs por não revelar que foi a vítima.

Há algum tempo The Walking Dead vem mantendo a audiência na base de cliffhangers e reviravoltas, deixando a qualidade das primeiras temporadas da série de lado. O fato do sexto ano terminar sem a revelação deixou os fãs furiosos e isso deveria servir de sinal para a ACM perceber que está passando dos limites. O canal, inclusive, ameaçou de processo um site que posta possíveis spoilers das gravações da série, afirmando que se os administradores publicarem quem foi a vitima de Negan, haverá uma ação judicial no caso deles acertarem.

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