Com exceção de Deadpool, todos os filmes dos X-Men produzidos pela Fox contam com uma breve alteração na logo do estúdio, onde a imagem escurece e apenas o "X" de "Fox" se mantém "aceso" enquanto a fanfarra clássica se transforma no jingle da música tema dos X-Men.

O filme começa com a clássica narração do Professor X, desta vez no Egito, durante uma cerimônia. A cena é inspirada no filme Terra de Faraós, de 1955. Além disso, há alguns paralelos entre os longas, como a adoração e submissão do povo, que vê seus representantes como deuses.

Na sequencia, nós somos apresentados ao En Sabah Nur original, já deteriorado pela idade. Também temos um vislumbre se seus Quatro Cavaleiros, que estão devidamente caracterizados. Eles são a Guerra, a Peste, a Morte, e a Fome.

Num paralelo entre presente e passado, nós somos introduzidos superficialmente ao Clã Akkaba, uma ordem secular de descendentes de En Sabah Nur que tenta trazer o poderoso mutante de volta a vida desde que ele foi traído. Eles são reconhecidos pela tatuagem no pescoço.

A famosa abertura dos filmes dos X-Men retorna em X-Men: Apocalipse. Em uma espécie de túnel do tempo, nós passamos por diversos momentos onde a "roda da civilização" foi acionada. Desde o nascimento de cristo, passando pela renascença, o nazismo e, por fim, o comunismo até que o somos apresentados à América dos anos 80.

Nada é implícito, mas En Sabah Nur se diz responsável pelos momentos onde a civilização deu um salto, o que sugere que, no Universo X-Men, Jesus Cristo e Leonardo da Vinci eram mutantes.

Blob foi confirmado em X-Men: Apocalipse no ano passado, mas nada havia sido revelado sobre sua participação.

No filme, o mutante é uma as atrações em um clube da luta alemão, assim como o Anjo e o Noturno.

O narrador no clube da luta chama Warren Worthington III de o Anjo da Morte, uma alusão à transformação do personagem em Cavaleiro do Apocalipse, sendo o Cavaleiro da Morte, assim como nos quadrinhos.

Embora o novo Kurt Wagner tenha uma personalidade muito diferente da versão de Allan Cumming, os dois ainda têm o mesmo background. Ambos foram atrações de circo em Munique, até que se tornaram ambulantes e lutadores.

X-Men: Primeira Classe focou apenas na história de Erik contra os Nazistas, deixando de lado seu histórico com sua família.

Nos quadrinhos, Max Eisenhardt (nome de nascença do Magneto) se apaixonou por Magda, uma ex-colega de classe, que também estava em Auschwitz. Após a guerra, o casal foi morar na Ucrânia, onde Max adotou o nome de Magnus. Eles tiveram uma filha chamada Anya.

Foram anos felizes, até que Magnus foi atacado enquanto trabalhava, e ao revelar seus poderes acaba assassinando os assaltantes. Ao voltar para casa, encontrou a mesma em chamas, com sua filha presa no interior, mas ele chegou tarde de mais e a garota já estava morta.

Tomado pelo ódio, Magnus mata cada um dos responsáveis, o que aterroriza sua esposa, fazendo com que ela fuja e nunca mais veja o marido. Durante os anos seguintes Magnus se reinventou e assumiu o nome de Erik Magnus Lehnsherr. Foi usando essa identidade que ele viajou para Israel e acabou conhecendo Charles Xavier.

O filme trata esse acontecimento traumático de maneira ligeiramente diferente, mas tudo que é essencial para a história está presente.

Na mansão Xavier, Charles está no meio de uma aula quando é apresentado ao jovem Scott Summers. O livro que ele tem em mãos é O Único e Eterno Rei, de T.H. White. Esse livro está presente na franquia desde X-Men 2, onde aparece em posse de Magneto na prisão de plástico.

De acordo com o diretor Bryan Singer, a mesma cópia foi usada em ambas as cenas.

No filme é revelado que Moira Mactaggert se casou e teve um filho nos vinte anos que se passaram desde X-Men: Primeira Classe.

Nos quadrinhos, Moira tem um filho chamado Kevin que se torna o vilão Proteus, um dos grandes vilões dos X-Men.

A música que toca na sequencia da primeira aparição da Tempestade é uma versão egípcia de I Ran (So Far Away), da banda A Flock of Seagulls.

Essa versão mais rebelde da Tempestade é totalmente fiel à origem da personagem nos quadrinhos. Ela era uma ladra no Cairo que tentava apenas sobreviver.

O cabelo moicano também saiu direto dos quadrinhos, onde, curiosamente, apareceu em 1983, o mesmo ano no qual o filme se passa.

Bryan Singer é um grande fã da franquia de ficção científica Jornada nas Estrelas, e inclusive foi produtor de Star Trek: Nemesis, onde chegou a atuar ao lado de Patrick Stewart. O diretor já havia colocado uma cena da série original em Dias de um Futuro Esquecido.

Desta vez, a cena foi retirada do episódio "Who Mourns for Adonais". Um episódio que faz paralelo com a história do filme, uma vez que incide sobre a equipe encontrando Apollo, um poderoso personagem com poderes de um deus que pode ficar gigante.

Caliban aparece no filme como um dos contatos da Mística. Ele é um mutante com as habilidades localizar qualquer mutante no mundo. No filme, ele usa seus poderes em troca de dinheiro.

De todos os personagens no filme, quem tem o visual mais próximo ao dos quadrinhos é Betsy Braddock, a Psylocke. Embora a origem da mutante tenha sido mencionada, ela é irmã do Capitão Britânia. Nos quadrinhos, ela tentou diversas vezes ser uma heroína, mas só conseguiu ganhar destaque quando se tornou a Psylocke.

A música que toca enquanto o Anjo se transforma num cavaleiro é The Four Horsemen, do Metallica, uma sacada muito inteligente por parte da produção.

Nos andares inferiores da mansão, Hank mostra para Raven que está trabalhando num novo jato para a equipe, o Jato-X. Mais tarde, no Lago Alkali, os X-Men finalmente encontram o famoso Blackbird.

Alguns flashbacks de X-Men: Apocalipse nos lembram dos acontecimentos de X-Men: Primeira Classe. Um deles é sobre Magneto conseguir usar seus poderes com mais intensidade ao recordar de memórias felizes.

No novo filme, En Sabah Nur mostro o contrário, que com dor e raiva o Magneto possui o poder de mover a Terra.

Quando vemos o Mercúrio pela primeira vez em seu porão, ele está com uma camisa de O Homem de Seis Milhões de Dólares, ele joga Ms Pac-Man e assiste A Super Máquina.

O monologo do Apocalipse é retirado da animação dos anos 90 dos X-Men, onde o vilão tem um momento parecido, dizendo que "Das cinzas do mundo deles, nós construiremos um mundo melhor!"

De fato, Jean... No filme, os jovens X-Men discutem sobre a trilogia original de Star Wars, onde há o consenso de que o terceiro filme é sempre o pior.

Além de Star War, isso também uma alfinetada em X-Men: O Confronto Final, que quase enterrou a franquia dos mutantes.

No cinema de onde os mutantes saem podem ser vistos os pôsteres de Tudo por uma Esmeralda, A Ultima Festa de Solteiro e A Vingança dos Nerds. Além, é claro, de um pôster de Star Wars: O Retorno de Jedi.

Nós já vimos Stan Lee de diversas maneiras em filmes da Marvel, no entanto, essa é a primeira vez que ele aparece ao lado de sua esposa, Joan Lee.

Assim como uma sua contraparte, a Jubileu do filme é cheia de referencias. Além do visual praticamente igual ao dos quadrinhos, ela usa uma camiseta da banda The Police, com frases da música Bring on the Night.

Assim como em X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, o novo filme da franquia traz uma nova cena do Mercúrio, que é tão épica quanto a anterior.

A cena começa com uma referencia a Homem-Aranha, de Sam Raimi, onde, quando o Sentido Aranha de Peter Parker é ativado, tudo fica em câmera lenta e a imagem foca em uma mosca batendo as asas. Em X-Men: Apocalipse, na entrada do Mercúrio, a imagem foca em uma abelha.

No decorrer da sequencia, o Mercúrio faz um MoonWalk e veste uma camisa da banda Rush.

A música que toca durante toda a cena é Sweet Dreams (Are Made Of This) da banda Eurythmics.

O último trailer de X-Men: Apocalipse mostrou o retorno de Hugh Jackman como Wolverine. O filme mostra que Logan já possui seu esqueleto de adamantium do programa Arma X, reescrevendo a história de Origens, juntamente com a clássica fúria do Berserker.

O melhor de tudo é que Jackman pode ser visto usando o capacete icônico da Arma X, retirado diretamente dos quadrinhos.

No último filme da franquia o Mercúrio tinha duas irmãs. Uma delas, a mais velha, era presumivelmente Wanda Maximoff. No entanto, parece que a Marvel e Fox fizeram um acordo para que cada estúdio ficasse com um personagem, e a história foi esquecida.

No decorrer do filme, Jean Grey tem pesadelos sobre o que vai acontecer, com vislumbres da inevitável luta contra o Apocalipse. Ela diz que sente chamas e uma escuridão dentro dela, prenunciando a eventual dominação da personagem pela entidade cósmica conhecida como a Fênix.

Em X-Men: O Confronto Final houve uma falha tentativa de adaptar a famosa saga, mas agora parece que tudo pode acontecer como prometido. Em X-Men: Apocalipse, Jean libera seus poderes, resultando em uma aura em forma de um pássaro flamejante, o que sugere uma nova saga da Fênix em um futuro próximo.

A última cena envolvendo Erik e Charles é retirada da cena final do primeiro filme dos X-Men, onde há um intenso diálogo entre os "velhos amigos".

"Isso nunca te acorda a noite? O sentimento de que algum dia alguém possa ir atrás de você e dos seus alunos?" Questiona Erik, que é respondido por Charles. "De fato, mas eu tenho pena pobre alma que vir até mim procurando problemas".

A Fox não perdeu tempo tentando deixar a Jean com um visual semelhante ao da Fênix, pelo contrário, o estúdio optou pela segurança ao dar a garota um traje muito semelhante a versão criada por Jim Lee nos quadrinhos dos anos 90, mas ainda assim, mantendo a padronização.

O uniforme do noturno é cheio de referências ao seu visual clássico, que apareceu pela primeira vez em Giant Size X-Men #1 em 1975 . Isso é notado pelo uso da cor vermelha no torso e das ombreiras que sempre marcaram o personagem. A roupa também tem elementos de Kurt in Black, da época em que o Noturno abandonou os X-Men.

Enquanto na versão clássica o Fera não vestiu mais do que uma cueca por grande parte de sua jornada, a versão do cinema apresenta Hank com um traje tático, que remete muito à versão Ultimate do personagem. As cores preto, azul e amarelo vem da padronização clássica dos X-Men.

O Ciclope, por sua vez, traz muito elementos do seu visual clássico dos anos 90, que foi eternizado pela série animada. As cores, assim com do Fera, vem da padronização mais conhecida. No entanto, as tiras no peito são pretas com o contorno amarelo, e não completamente amarelas como nos quadrinhos.

O uniforme da Mística parece inspirado diretamente pelo traje mais emblemático e reconhecível da personagem dos quadrinhos. A parte exterior do traje é azul, enquanto uma grande faixa central é branca, simulando o vestido que ela usava nos quadrinhos, mas mantendo a praticidade da armadura.

O novo uniforme do Mercúrio, por sua vez, faz poucos paralelos com seu visual clássico, mas o “X” está presente simulando um raio. O estilo do traje também bebe muito da versão mais recente do personagem dos quadrinhos, apresentada em All-New All-Different.

O visual de Ororo Munroe é uma clara adaptação da versão apresentada por Stephanie Hans em Guardians of the Galaxy & X-Men: The Black Vortex. O traje também conta com a capa da animação clássica dos anos 90 ligada as mãos, mas não usa mais o branco como cor principal.

O Professor Xavier de James McAvoy veste o mesmo terno de uma das primeiras aparições do Professor Xavier de Patrick Stewart em X-Men: O Filme. Não há uma grande diferença na verdade, visto que Charles é um personagem fácil de retratar visualmente. No entanto, é muito interessante que a linha do tempo se ajuste para transformá-lo cada vez mais no personagem que conhecemos e amamos.

Ao fim do filme, nós vemos os X-Men na Sala de Perigo prontos para um treinamento. Seus adversários são ninguém menos que as Sentinelas de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido.

A cena também é uma referencia à cena inicial de X-Men: O Confronto Final, quando a equipe enfrenta os Sentinelas na Sala de Perigo.

A cena pós-créditos mostra vários homens de terno nas ruínas do lado Alkali, onde aconteceu o Projeto Arma X de William Stryker. Uma equipe tenta limpar a bagunça de balas e corpos ensanguentados, enquanto um homem pode ser visto pegando os raios-X das garras e esqueleto de adamantium do Wolverine. Em seguida, ele recolhe uma amostra do sangue do Wolverine, rotulado como Arma X, colocando-a em em sua pasta ao lado de outros frascos. A pasta se fecha e mostra um logotipo de uma empresa chamada "Essex Corp."

Para aqueles não familiarizados com o material original, Nathaniel Essex, também conhecido como Sr. Sinistro, é um vilão de longa data do X-Men. Ele também é tão obcecado pela genética perfeita de Jean Grey e Scott Summers, que chega ao ponto de criar um clone de Jean Grey, Madelyne Pryor, com quem Scott Summers se casa e tem um filho, o Cable.

Além dessa "invenção" do Sr. Sinistro, ele também pode ser o responsável pela criação do clone feminino do Wolverine, a X-23.

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