Mulher-Maravilha começa com uma narração de Diana falando sobre o mundo dos homens e a humanidade. O trecho lembra o monólogo de Wally West no início do Universo DC: Renascimento.

Além da mensagem, há mais paralelos entre os discursos. Após críticas à abordagem descaracterizada dos Novos 52, o Renascimento é a resposta da para restaurar o heroísmo utópico e a esperança nos quadrinhos da editora. Mulher-Maravilha tem a mesma função e resultado no cinema.

O furgão das Indústrias Wayne que leva a fotografia do grupo de soldados do qual Diana fez parte durante a Primeira Guerra Mundial tem a placa JL-828-VZM, com JL referenciando a Liga da Justiça.

Em Mulher-Maravilha, Diana trabalha como curadora no museu do Louvre. Nos quadrinhos, a personagem teve o mesmo emprego nos anos 90, trabalhando no museu de Gotham.

Nos anos 10, Steve Trevor diz que Diana é sua secretária, referenciando a profissão da Mulher-Maravilha na série estrelada por Lynda Carter.

O alter-ego de Diana Prince foi aos poucos sumindo dos quadrinhos da Mulher-Maravilha conforme ela foi se tornando uma heroína em tempo integral. Contudo, no Universo Estendido da DC, a personagem possui um nome de civil que foi criado por Steve Trevor como uma abreviação para o título Diana, Princesa de Temiscira, Filha de Hipólita.

A história da criação do mundo e da humanidade pelos deuses do Olimpo possui semelhanças visuais de narrativas com a história de Krypton apresentada em O Homem de Aço, criando um padrão dentro do Universo Estendido da DC.

Com o nome oficial de Temiscira, a morada das amazonas é chamada de Ilha Paraíso por Steve Trevor. Nos quadrinhos, o local só ganhou esse apelido nas história de George Perez, quando o escritor e desenhista reformulou a personagem. Muitos elementos da visão de Perez foram utilizados para criar a Mulher-Maravilha do cinema e há agradecimentos a ele nos créditos do filme.

A origem da Mulher-Maravilha no filme é a mesma dos Novos 52, onde a personagem é filha de Zeus e Hipólita. Nessa versão, a inveja de Ares o levou a assassinar todos os deuses do Olimpo, inclusive o pai dos deuses, se tornando único membro do panteão restante.

A escolha de Robin Wright para interpretar a General Antíope não é por acaso. Wright interpretou A Princesa Prometida no filme de 1987 e se tornou uma general em Mulher-Maravilha. A ideia é fazer um paralelo com a General Leia de Star Wars e mostrar que princesas também podem ser guerreiras, assim como a Mulher-Maravilha.

A boxeadora Ann Wolfe interpreta a amazona Artemis em Mulher-Maravilha. Sua personagem chegou a até mesmo substituir a heroína em algumas histórias.

Além dela, o elenco das guerreiras é bastante diversificado, contando com policiais, bombeiras, lutadoras, esportistas e modelos entre as amazonas.

A identidade secreta da Mulher-Maravilha é um artifício pouco explorado do filme. Contudo, a Diana Prince de Gal Gadot tem um visual muito semelhante ao que foi eternizado por Lynda Carter na série dos anos 70.

O vestido azul usado por Gal Gadot na festa de gala também é uma referência à Lynda Carter na série da Mulher-Maravilha.

Além de beber muito do heroísmo exacerbado do Superman de Christopher Reeve, há uma cena em Mulher-Maravilha que referencia o filme do azulão.

Em Superman: O Filme, Clark e Lois são atacados por criminosos em um beco em Metrópolis e o herói para as balas. Em Mulher-Maravilha, Diana e Steve Trevor são atacados por espiões alemães num beco em Londres e a heroína desvia as balas com os braceletes.

No filme, Diana prova sorvete pela primeira vez e fica extasiada com o gosto da iguaria. A cena é uma referência à primeira edição de Liga da Justiça dos Novos 52.

Na história escrita por Geoff Johns e ilustrada por Jim Lee, a Mulher-Maravilha experimente sorvete pela primeira vez e tem uma reação muito parecida.

A literatura era usada como distração para os soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Por isso, Trevor carrega consigo alguns romances do famoso escritor Edgar Rice Burroughs, o homem por trás das histórias de Tarzan e ‎John Carter de Marte.

A cena da Mulher-Maravilha atravessando uma vidraça faz referência à primeira aparição da personagem em Sensation Comics #1, que já trazia grande parte dos elementos que seriam cravados no cerne das histórias da heroína, como os braceletes, a temática de guerras e a exaltação de discursos feministas.

Zack Snyder costuma fazer participações especiais em todos os filmes em que está envolvido. Os fãs mais atentos podem ter tido um rápido vislumbre do diretor no filme da Mulher-Maravilha, onde o cineasta aparece como um dos soldados que lutaram ao lado de Diana na Primeira Guerra Mundial.

A atriz Rachel Pickup, que aparece em Mulher-Maravilha com o vestido azul que mais tarde é usar por Diana, foi creditada como Fausta Grables.

Na série de televisão estrelado por Lynda Carter, Fausta Grables foi interpretada por Lynda Day George e era a versão nazista da Mulher-Maravilha.

Ares tenta mostrar para Diana como o mundo seria no caso da raça humana ser extinta e logo o cenário desolado da guerra se transforma em uma linda paisagem.

A cena é uma referência ao plano do General Zod em O Homem de Aço, onde ele tenta convencer o Superman a ajudá-lo a fazer a Terra a nova casa dos Kryptonianos.

A cena em que a Mulher-Maravilha levanta um tanque com as próprias mãos é uma referência à história em quadrinhos ilustrada por Alex Ross, onde Diana para um tanque que vai atropelar uma garota e o arremessa para longe. A cena foi recriada no filme, colocando a vilã Doutora Veneno como a vítima.

Joyce Kilmer, Wilfred Owen e Siegfried Sassoon aparecem no mural onde está a foto de Steve Trevor como soldados que deram suas vidas pelo fim da guerra.

Sendo filha de Zeus, Diana vai aos poucos descobrindo seus verdadeiros poderes. Um deles é o controle de raios, que apareceu nos quadrinhos na edição 39 de Mulher-Maravilha.

Na história escrita por Gail Simone, a heroína recebeu a habilidade como um presente de Zeus.

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