Com um apanhado de efeitos visuais deslumbrantes, atores fortes e a premissa de ser o primeiro sci-fi espacial do aclamado diretor, Interestelar parecia ser o filme que ia entrar para a história como o melhor de seu autor...

Entretanto, apesar de longe de ser ruim, o filme é o mais criticado negativamente do diretor, com ênfase em personagens femininos subdesenvolvidos, exposição excessiva e uma sensação de prepotência por parte do diretor ao contar a história.

Tartarugas Ninja foi anunciado, e junto disso, dois nomes despertaram o temor dos fãs da franquia: Michael Bay e Megan Fox. Enquanto o primeiro é o "diretor" responsável pela franquia Transformers e serviria como produtor do filme, a segunda seria uma das atrizes coadjuvantes, interpretando April O'Neil...

Porém, com a estreia do filme, descobrimos que o título "Tartarugas Ninja" poderia facilmente ser substituído por "Megan Fox está aqui!" Roubando espaço até mesmo dos heróis, Fox cria a atmosfera de uma personagem superficial que envolve a história de início ao fim. E apesar de muita coisa não ter salvado o filme, há ainda os defensores que querem salvar Fox...

Assim como qualquer filme de jogo e brinquedo que temos visto nos últimos anos, Uma Aventura LEGO parecia ser somente um gigantesco comercial para alavancar as vendas dos produtos da empresa...

O filme pode até ter contribuído para mais vendas das populares peças de encaixe, mas foi uma produção familiar muito bem animada, com uma trama bonita e que recriou perfeitamente a sensação de brincar com LEGOs e se sentir imerso em um mundo de fantasia. Se a intenção era ser uma propaganda ou não, o resultado foi bem diferente.

Madagascar fez sucesso? Vamos jogar alguns personagens na TV! Essa série fez sucesso? Vamos jogá-los no cinema! Desde cedo, todos acharam que Pinguins de Madagascar seria uma daquelas produções vergonhosas que só serve para lucrar em cima de uma franquia já consagrada...

Porém, o filme é bem divertido! Falando dos críticos, o filme conseguiu a impressionante marca de 72% de aprovação no Rotten Tomatoes, algo que era muito desacreditado para o filme. Não só diz como o filme foi aceito, mas que ele superou até o primeiro (55%) e o segundo (64%) filmes da franquia principal, Madagascar para os cinéfilos de plantão.

Apesar do retorno dos diretores Phil Lord e Chris Miller, o filme poderia parecer apenas uma cópia do primeiro, como aconteceu em "Se Beber Não Case - Parte II"...

E está certo, "poderia". Na realidade, o filme encontra sucesso onde seu fracasso era iminente: ele satiriza o quanto as continuações falham ao tentar ser tão boas quanto o filme original. O bromance de Jonah Hill e Channing Tatum está mais forte (e divertido) do que nunca e Ice Cube tem um papel mais encorpado - além da cena mais engraçada do filme inteiro. E sem contar a sequência junto dos créditos que é perfeita!

Adaptado de livro famoso? Confere. Romance adolescente? Confere. Atores na moda? Confere. Ah, então é só outro filmeco bobo para menininhas.

Sim, o drama é forte e o romance juvenil obviamente está presente, mas o filme passa longe de ser simplesmente água com açúcar, mesmo, em alguns momentos, utilizando-se de um apelo emocional até forte demais. Apesar de não ser nenhuma grande obra-prima cinematográfica, o filme é bonito (especialmente em aspectos técnicos) e não é nem um pouco esquecível.

O Espetacular Homem-Aranha, de 2012, apesar de ter críticas divididas, já vinha mostrando um caminho promissor pro herói na telona. As expectativas foram aumentando e o segundo filme seria, sem dúvida, o melhor filme do herói da Marvel Comics...

Mas, levando em conta a opinião geral dos críticos, O Espetacular Homem-Aranha 2 é a pior adaptação do herói. E os fãs não vão muito além. Apesar de coisas muito boas, como a dupla de principais vividos por Andrew Garfield e Emma Stone e até mesmo a adaptação de um dos arcos mais famosos do herói, o filme se perdeu no tom e na construção de personagens, trazendo alguns vilões subdesenvolvidos e alguns problemas que o levaram a ser o filme com opiniões mais divididas do herói. De "melhor da franquia", só o 3D.

O filme tinha de tudo: a premissa excelente, os atores de escala global e ainda seria dirigido pelo diretor de fotografia de vários filmes de Chris Nolan...

Porém, o filme parece querer alcançar uma grandeza sem ter meios para isso. O roteiro estraga a premissa excelente e os diálogos são extremamente problemáticos, chegando a beirar o ridículo. E se acha que é "questão de opinião do autor da lista", o filme tem 19% de aprovação por 193 críticos, e 38% de aprovação pelo próprio público.

Michael Bay prometeu um filme menos galhofa. Shia LaBeouf deu adeus ao elenco. Entra Mark Wahlberg, um grande astro de filmes de ação. Dinobots anunciados. Tem como a franquia ficar melhor?

Sim. Tem. E muito. A Era da Extinção foi execrado por críticos (18%) e pelo público (53%). O elemento humano na franquia é mais dispensável que nunca, os Dinobots, tão divulgados na campanha publicitária, são quase esquecíveis nas extensas e cansativas quase três horas de filme e a falta do controle da megalomania de Michael Bay gera sequências quase impossível de ver e entender.

Tendo recebido quase 500 milhões mundialmente, sendo indicado a dois Oscars e uma forte aprovação da crítica, o primeiro Como Treinar o Seu Dragão Construiu uma base fortíssima para o segundo filme, que tinha tudo para beirar quase um bilhão de dólares na bilheteria...

O resultado, porém, foi bem menor que o esperado. Apesar de ser uma das animações mais aclamadas do ano, Como Treinar o Seu Dragão 2 ficou com "apenas" US$ 618 milhões, tendo recebido surpreendentes US$ 176 milhões na bilheteria doméstica, em contrapartida aos US$ 217 milhões do primeiro filme.

Depois de um início que dividiu opiniões e um segundo filme execrado por não ter tido uma conclusão decente, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos prometia corrigir todos os erros dos dois filmes anteriores e ser o melhor da nova trilogia de Peter Jackson inspirado nos populares livros de J. R. R. Tolkien...

Porém, o filme sofreu justamente pelos episódios anteriores. Tendo um início que mais servia de fim para "A Desolação de Smaug" - e que, por consequência, foi resolvido em incríveis 10 minutos, o filme prossegue sem uma grande base de história, já que a divisão em três filmes de um livro de 300 páginas favoreceu os dois primeiros capítulos com a narração e o terceiro apenas com a batalha. Aliás, ainda sobre a Batalha em si, apesar de boas cenas de ação, não consegue chegar aos pés de batalhas como a de Duas Torres. Aliás, todo o filme se perde nas ligações com Senhor dos Anéis. No final das contas, é um filme bem divertido, mas apenas isso.

Tudo bem que a Marvel tem fama por ter lançado a terceira maior bilheteria de todos os tempos com Os Vingadores, mas adaptar um grupo cósmico desconhecido até mesmo por alguns dos fãs mais hardcore de quadrinhos parecia um tanto quanto arriscado. Uma decisão que com certeza iria ser destruída em vez de destruir a bilheteria...

Porém, o ano acabou e Guardiões da Galáxia marcou como a maior bilheteria doméstica de 2014, além de ter feito mais de 700 milhões de dólares ao redor do mundo. Além disso, a crítica elevou o filme de modo gigantesco, tendo sido considerado, por alguns, o melhor blockbuster do ano. Fica para James Gunn o desafio de continuar e fazer melhor na continuação.