Já tendo sido uma vez interpretada nos cinemas por Uma Thurman, no péssimo Batman & Robin, a Hera Venenosa é uma grande oponente do Batman. Seria interessante vê-la no Universo Estendido da DC, justamente contra o Batman, para mostrar como o Cavaleiro das Trevas se sai contra um inimigo com super-poderes.

Além disso, seria bem interessante ver toda a dinâmica da personagem, usando a sedução como uma arma para capturar seus inimigos – e quem sabe, redimindo a vilã de vez nos cinemas.

O Pinguim também já foi retratado uma vez nos cinemas, interpretado por Danny DeVito, no segundo filme de Tim Burton sobre o Cruzado Encapuzado. Inseri-lo no DCEU seria ter um elemento interessante das histórias do Batman que ainda não foi bem retratado em seus filmes: a guerra contra as máfias super-humanas de Gotham City.

Fazendo algumas pequenas alterações para que o personagem não acabasse caricato demais, Oswald pode representar uma ameaça real ao Batman, forçando-o a usar mais sua inteligência que sua força física para derrotá-lo e por fim a toda sua operação.

Ainda que a trilogia Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan esteja muito fresca na memória – de modo que alguns vilões como Ra’s al Ghul e Bane ficaram de fora da lista por já terem sido bem explorados -, alguns inimigos podem ser utilizados de novas formas, criando histórias diferentes para o Batman.

Um desses inimigos é o Espantalho. Considerando que o filme solo do herói possa ter uma classificação etária um pouco maior, por lidar com violência e ter um clima sombrio propício ao Batman, o Espantalho poderia estar aqui em sua glória total, fazendo o Batman reviver seus piores pesadelos e, quem sabe, até mesmo empurrando-o para outro gênero cinematográfico: o filme de terror.

Um inimigo que ainda não foi utilizado nos cinemas, Hugo Strange é um vilão propício para algum filme futuro do Batman de Ben Affleck, ainda mais se o personagem acabar dando as caras no Asilo Arkham.

Um cientista completamente inescrupuloso e cruel, Hugo Strange tem suas experiências, ao mesmo tempo que é um rival à altura da inteligência do herói, proporcionando um oponente físico e psicológico para o Cavaleiro das Trevas.

Já sabemos que, nessa continuidade do Universo Estendido da DC, Jason Todd foi morto pelo Coringa... mas e se ele não foi exatamente morto? E se ele retornasse, violento e incontrolável, disposto a se vingar do Palhaço do Crime e do próprio Batman por não ter vingado sua morte?

Com uma mudança de tom nas ações futuras do Batman, é esperado que ele se torne um vigilante menos sanguinário e essa linha moral seria muito bem antagonizada pelo Capuz Vermelho, agindo já para inserir de forma mais ampla a Batfamília no DCEU.

Já que o Batman de Ben Affleck é um herói estabelecido e que já esteve na ativa por muitos anos, faria completo sentido se o primeiro filme solo do herói fosse inspirado nos dois primeiros arcos de histórias de Scott Snyder nos Novos 52. Dessa forma, há um grupo de inimigos que poderia reformular toda a ideia que temos de Gotham.

Através da Corte das Corujas, seríamos apresentados ao passado de Gotham e, talvez, pudessem ser feitas conexões que explicassem melhor o que aconteceu na noite em que os pais de Bruce morreram. Além disso, toda a ideia de uma sociedade secreta agindo pela cidade seria nova nos filmes da DC Comics.

Um dos inimigos mais vorazes do Batman, o Charada já teve sua participação nos cinemas, mas a performance de Jim Carrey ficou datada e é bem esquecível, perto de tudo que já foi feito na história do personagem fora dos quadrinhos. Um filme solo envolvendo o vilão tem tudo para ser um sucesso

Talvez, o maior mérito do Charada, como inimigo, seja justamente forçar o Batman a agir mais como detetive e menos como super-herói, nos presenteando com um lado que já foi explorado por Ben Affleck em Batman vs Superman e pode ser ainda melhor desenvolvido.

Batman: Silêncio está no top 10 dos fãs como uma das melhores histórias já contadas sobre o herói sombrio de Gotham City. Além de possuir uma trama quintessencial para o personagem, o arco conta com a criação e participação de um vilão realmente ameaçador e que ainda não teve seu merecido espaço no cinema.

Assim como a história da Corte das Corujas, Silêncio também poderia trazer vários fantasmas do passado do Batman, já que seu alter-ego era um amigo de infância de Bruce, que nutriu um ódio descomunal por ele. Além disso, seu visual amedrontador e seu potencial físico precisa ser explorado nas telas.

Se considerarmos que esse filme solo do Batman possa se passar depois de Liga da Justiça, fica extremamente claro que ele também se passa depois dos eventos de Esquadrão Suicida, significando que o Coringa está foragido ao lado da Arlequina, após tê-la resgatado na prisão de Belle Reve.

Assim sendo, o filme solo do Homem-Morcego poderia contar com a ilustre participação da dupla como vilões, criando laços mais complexos com Esquadrão Suicida, ao mesmo tempo que revela mais dinâmica entre os dois vilões e dá o espaço que Jared Leto precisa para desenvolver seu Coringa – e não teve, até então.

O que é melhor que o Batman contra um inimigo insano e louco para matá-lo? O Batman contra vários inimigos, é óbvio! Dessa forma, uma ideia – que já foi alvo de rumores no passado – seria colocar o Batman contra um grande número de seus vilões. E como isso poderia ser feito? Adaptando alguns conceitos de Asilo Arkham - tanto o game quanto a HQ homônima.

Preso no manicômio cheio de vilões, o Batman teria de lutar pela própria vida enquanto as ameaças se intensificam e ele tem que pará-las antes que eles o encontrem. E o melhor é que dá para aproveitar quase todos os nomes da lista – talvez, apenas com exceção da Corte e do Capuz.