Uma das animações mais importantes na história do cinema, Akira e um exemplar do gênero cyberpunk com muitas questões filosóficas e uma estética suja e visualmente poluída.

O jogo é de 2011 e foi desenvolvido pela Eidos Montreal, o mesmo nos contempla com uma realidade onde existe um dilema entre aprimoramentos cibernéticos em humanos e questões como desnível social.

A série original da Netflix flerta também com o gênero ao tratar de assuntos como imortalidade, homens serem iguais a Deus, o que nos define como humanos. A série Altered Carbon também possui um livro.

Não tem muito tempo tivemos o lançamento de Ghost in the Shell em sua versão live-action e por isso convido a quem estiver lendo dar uma olhada na animação japonesa de mesmo nome. Dilemas como o que diferencia uma inteligência artificial de nós humanos.

Como poderia faltar, ele que ditou e dita até hoje a linguagem e estética dos filmes cyberpunk em Hollywood. O filme é baseado no livro de Philip K Dick, no entanto apresenta um ângulo completamente novo sobre assunto que já foi abordado no livro, trazendo um frescor a trama.

O anime é do estilo mecha e se passa em uma Toquio futurista que precisa lidar com criaturas gigantescas que colocam a existência de toda a humanidade em cheque. Alguns adolescentes recebem então a enorme responsabilidade de lutar contra esses monstros.

O quadrinho de Warren Ellis e Darick Robertson, a HQ tem como narrativa principal dialogar, questionar e criticar o papel da imprensa na vida cotidiana das pessoas. O personagem principal sai pelo mundo procurando a verdade, e nem vou fazer aquela pergunta filosófica sobre a verdade ou da pano pra manga.

Não se sabe muito sobre o jogo, porem com os teasers já é possível ver um pouco da estética cyberpunk permeando todo o cenário, as promessas são muitas sobre toda uma atmosfera soturna, pesada e filosófica em cima do jogo.

A questão que nos fica é, este jogo conseguira na narrativa manter essa inspiração?

Está animação japonesa é na verdade um projeto do duo Daft Punk para seu CD Discovery, o filme todo se passa sem falas, apenas com as músicas como forma de se comunicar. Mesmo assim consegue de maneira grandiosa passar todos os dilemas, críticas e reflexões morais que a obra pode propor.

Não tão conhecida como a obra que deu origem a Blade Runner, Neuromancer está sim entre as obras mais importantes no gênero cyberpunk. Ela serviu como norte e também como fixador de algumas características do gênero que depois seriam replicadas aos montes em diversas mídias