Quem vê filmes de super-heróis hoje em dia encontra bastante humor envolvido, principalmente entre super-equipes. Mas isso não é exatamente novidade nos quadrinhos, como nos prova a Liga da Justiça Internacional, de 1987.

Formada por Besouro Azul, Lanterna Verde (Guy Gardner), Shazam (na época, Capitão Marvel), Senhor Milagre, Canário Negro, Caçador de Marte, Doutora Luz, Senhor Destino e Batman, essa foi uma versão da Liga cheia de humor leve, ainda que com algumas tiradas ácidas.

Na época, A dupla criativa Keith Giffen e J.M. DeMatteis não puderam usar personagens como Superman, Mulher-Maravilha ou Flash, por questões editoriais. Sobrou para uma espécie de “terceiro escalão”, com alguns heróis mais famosos no meio.

Nesta Liga, o importante ainda era salvar o mundo, mas sempre sobrava espaço para cenas memoráveis, como o Batman socando Guy Gardner, após perder a paciência com o Lanterna...

Em 2006 a DC Comics lançou uma mini-série em apenas duas edições, chamada de JLA Classified: Cold Steel. A formação da Liga aqui não chegava a ser bizarra, mas a história era praticamente focada em suas versões robóticas.

Em um ambiente hostil alienígena, a Liga, formada aqui por Superman, Aquaman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde e Caçador de Marte, se envolve em um conflito entre duas raças e precisa fazer de tudo para manter a paz… Utilizando Megazords.

Em determinado momento da história, os heróis surgem com um plano para deter uma ameaça gigantesca: criar algo maior ainda. Com a tecnologia alien a seu dispor, os membros da equipe criam robôs gigantes, cada um adaptado a seus poderes, e com visual característico.

Formada após uma saga que sacudiu a Liga, envolvendo ainda a equipe chamada Elite, a Liga da Justiça Elite só contou com dois membros mais tradicionais: Arqueiro Verde e Flash. O restante do elenco era formado por personagens recém-criados ou figuras obscuras do universo da DC Comics, no geral.

A Liga Elite tinha como principal papel servir como “equipe de operações secretas e especiais” do time principal, seguindo missões que poderiam ser questionáveis, mas realizando tudo conforme um senso próprio de justiça.

Fez certo sucesso, mas durou apenas 12 edições em uma revista mensal própria, ainda que seus acontecimentos tenha reverberado nos quadrinhos por algum tempo.

Uma Liga formada apenas pelos seres mágicos e sombrios do Universo DC, porquê ninguém nunca pensou nisso antes?

Após o reinício do universo com Os Novos 52, a DC Comics resolveu criar uma equipe formada por pessoas como John Constantine, Zatanna, Monstro do Pântano, Desafiador, Madame Xanadu, entre outros – apenas seres com alguma capacidade mágica ou qualquer ligação com o oculto. A Liga da Justiça Sombria!

Ainda que a equipe recusasse o título oficial de “Liga da Justiça”, era assim que o gibi era chamado. Fez certo sucesso e durou 40 edições principais, além de um filme animado. Os membros se separam e até hoje a ideia não foi retomada.

Essa não é bem uma formação inusitada, mas sim uma versão da equipe que conta com uma adição extremamente inesperada: Lex Luthor.

Em meados da fase Os Novos 52, após a saga Vilania Eterna, Luthor entrou para a Liga da Justiça, ao lado do Capitão Frio, após ser coroado como um dos responsáveis por salvar o mundo da ameaça do Sindicato do Crime. É claro que sua estreia no time não foi tão bem aceita, principalmente pelo Superman, mas o ex-vilão demonstrou seu valor.

Usando sua característica armadura, e com grande intelecto, Luthor participou de grandes missões ao lado da Liga, junto com Batman, Superman, Mulher-Maravilha e outros.

Versão ainda inédita no Brasil, a Liga da Justiça 3000 veio do futuro, mais precisamente do século XXXI.

Ela é formada por versões futuristas do Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash e Lanterna Verde, recriados por meio de experiências genéticas, como forma de trazer justiça para o tempo onde vivem.

O problema é que, por serem criações de laboratório, os membros desta Liga são indisciplinados, mas trazem boas versões de poderes de seus “antepassados”. O Lanterna Verde, por exemplo, não utiliza um anel do poder - ele inteiro é formado pelo poder verde da Força de Vontade.

O Sindicato do Crime já é velho conhecido de quem lê quadrinhos da DC. Uma espécie de “versão maligna” da Liga da Justiça, esta equipe é formada por equivalentes dos heróis principais, vindos de outro universo – geralmente, da Terra-3.

Muitas já foram as versões criadas para o Sindicato do Crime, desde os primórdios da “Era de Prata” da DC Comics. A mais recente, e também mais popular no momento, foi a versão que surgiu na saga Vilania Eterna, que trouxe terror ao mundo dos heróis e derrotou todos sem muito esforço.

Esta versão maligna, em sua edição mais recente, conta ainda com o Rede (versão vilanesca do Cyborg) e Atômica (inspirada no Átomo), como membros inéditos em relação às encarnações anteriores.

A Liga da Justiça foi criada em 1960 e fundada por Aquaman, para combater a ameaça de Starro. Inusitado? Ainda mais se você parar para pensar que os membros fundadores originais são Aquaman, Flash, Lanterna Verde, Mulher-Maravilha e Caçador de Marte.

É inesperado pensar, hoje, em uma Liga sem Superman ou Batman, mas a primeira reunião da equipe funcionou desta forma. Tempos depois os heróis mais famosos entraram no elenco, bem como Arqueiro Verde, Gavião Negro e Átomo.

É mais estranho ainda pensar que o verdadeiro responsável pela criação da equipe na história foi o Aquaman. Mas, como curiosidade, você se lembra do filme da Liga? Lembra do primeiro membro que Bruce Wayne foi recrutar?

A Liga da Anarquia foi criada pelo Coringa durante uma das sagas mais infames da DC Comics nos últimos anos – Imperador Coringa.

Com poderes cósmicos e dominando o mundo, o inimigo do Batman deu trabalho até mesmo para o Superman e resolveu criar sua própria equipe de super-seres, formada por Bizarro, Arlequina, Hera Venenosa, Enigma e até mesmo... uma versão bizarra de Lois Lane? Neste mundo, o Coringa realmente fazia o que queria, sem muita resistência.

Felizmente esta versão bem inusitada da super-equipe foi formada apenas para essa saga e não durou nada depois disso.

E que tal uma Liga da Justiça formada apenas por mulheres? Isso rolou na mini-série “LJ?”, que apresentou diversas versões da equipe, a critério de um vilão que poderia moldar realidades.

Esta versão era formada por Mulher-Maravilha, Supergirl, Caçadora, Grande Barda, Zatanna, Poderosa e Orquídea Negra. Assim como as outras equipes desta saga, durou apenas algumas edições, mas trouxe bons momentos de narrativa para as páginas da DC Comics.