Vamos começar com uma animação esquecida até pelos fãs de Star Wars: Droids. O primeiro desenho da franquia na TV, com um visual bem datado para os padrões de hoje e, apesar de engraçada, a trama que acompanhava as trapalhadas de R2 D2 e C3PO não é nada consistente. Mas até hoje, droids são as criaturas mais adoradas da franquia, então se o Disney+ conseguir um jeito de reimaginá-los para os dias de hoje, é sucesso garantido.

Pensa comigo: sempre que encontramos R2 D2 e C3PO nos filmes, a dupla já está no meio de alguma aventura. E se a série conectasse os eventos dos filmes sob a perspectiva dos droids? Ou ainda melhor, ela poderia explorar as dinâmicas entre os novos robôs, como a série de curtas Blips já fez em 2017. As possibilidades são muitas. Uma coisa é certa: carisma eles têm de sobra!

Continuando no espaço sideral, você já ouviu a história de como dois filmes de animação com orçamento altíssimo e bilheteria fraca quase fizeram a Disney desistir de fazer animação 2D? O principal culpado é Planeta do Tesouro. Um projeto ambicioso, muito a frente do seu tempo, que imaginava um universo de ficção científica fortemente dominado por piratas.

Bem, os tempos mudaram, ficção científica nunca esteve tão na moda graças aos avanços tecnológicos e Planeta do Tesouro seria o desenho perfeito para a Disney rebootar. A trama original seguia o adolescente problemático, Jim Hawkins, até ele se juntar a um grupo de piratas. A nova animação poderia adaptar as origens de Jim, trazendo cada semana um planeta diferente para os piratas explorarem, até chegarmos por fim no lendário Planeta do Tesouro. Quase um One Piece sideral!

Nos últimos anos, a Disney tem levado todas as sua princesas animadas, uma a uma, para o mundo do live action. Com a compra da Fox, uma nova princesa menos conhecida entrou para a realeza do serviço de streaming. Que jeito melhor de coroar de vez Anastasia do que com seu próprio reboot em live action?

Esse projeto teria todos os ingredientes para se destacar entre os filmes de princesa. Principalmente graças à sua protagonista russa, a grande duquesa Anastásia Nikolaevna, que foi inspirada em uma personalidade histórica. Com um pouco de trabalho, a Disney teria um belo conto de fadas histórico em suas mãos.

Olhando para os anos 2000, até que se tornou comum sagas de livros começarem a ser adaptadas pro cinema, irem mal de bilheteria e nunca continuarem. Foi o caso de Percy Jackson, por exemplo, que já tem reboot confirmado pela Disney+. E foi o caso de Eragon, outra saga fantástica que merecia muito uma segunda chance.

Apenas o primeiro livro foi adaptado pela Fox (e de forma muito criticada pelos fãs) mas a história vai até o quarto. Depois do sucesso estrondoso de Game of Thrones, o público parece estar bem mais receptivo a histórias medievais, especialmente envolvendo dragões. As aventuras do cavaleiro adolescente Eragon e da dragão Saphira certamente estarão em casa no catálogo da Disney+. Afinal, se o bebê Yoda foi um sucesso, imagina que fofa seria a bebê Saphira!

Quem nunca se imaginou dentro de um video game? A Disney já tentou explorar essa ideia em Tron, de 1982, mas apenas um filme não é o suficiente para desenvolver todo esse rico universo cibernético. Tron poderia ter um retorno triunfal como uma série original Disney+.

São quase 30 anos de evolução tecnológica desde o filme original, então tem muitos conceitos aí para explorar. A série poderia até ressignificar algumas ideias como a Guerra dos Consoles, para ser uma guerra de verdade entre os arquivos dentro dos games. Já imaginou que viagem?

As séries animadas da Marvel estavam com tudo nos anos 80. No meio de diversos clássicos, surgiu sua primeira animação protagonizada por uma mulher: Spider-Woman. O desenho original divergia muito do quadrinho da heroína, tentando aproximá-la ao máximo da versão animada do Homem-Aranha.

Hoje os tempos são outros e a Mulher-Aranha já passou por diversas reformulações nos quadrinhos, conquistando uma legião de fãs. Nada mais justo que ela retornasse para a TV de cara nova, aos moldes das animações mais recentes do Aranha. Seria a oportunidade perfeita de introduzir Jessica Drew a uma nova geração de fãs de heróis.

Se Meu Fusca Falasse conta uma história improvável, mas emocionante, entre um homem e o seu fusca. Jim Douglas era um piloto profissional até ser demitido por estar muito velho. Ele então encontra Herbie, um fusca que também é desvalorizado por sua concessionária. Juntos, eles tentam vencer uma corrida para provar para todos seu valor.

O enredo tem paralelos com outras histórias de sucesso da Disney, como Carros e Toy Story, e poderia muito bem funcionar como uma nova animação. O fato é que qualquer filme em que o Herbie apareça é muito divertido e a gente adoraria ver mais!

Muitos brasileiros aprenderam sobre os mutantes da Marvel assistindo X-Men: Evolution. O desenho foi o ponto de partida perfeito para os mais jovens, trazendo os Filhos do Átomo em um cenário mais adolescente e moderno. Mas muita coisa precisaria mudar para funcionar para a nova geração.

Para começar, o novo desenho poderia adaptar os arcos mais recentes dos heróis nos quadrinhos, introduzindo personagens mais diversos ao elenco principal. E imagina só como seria ver o Noturno no mundo do TikTok? Um traço mais puxado para A Hora de Aventura e o desenho seria um sucesso!

Quando estreou em 2003, Piratas do Caribe era uma produção muito arriscada para a Disney, se distanciando de quase tudo que eles já produziram. Felizmente deu muito certo! O carisma de Jack Sparrow e a rebeldia de Elizabeth Swan conquistaram o público, rendendo pelo menos uma triogia de filmes incríveis pelos sete mares. Depois que boa parte do elenco original se despediu da produção, entretanto, ela perdeu todo o charme.

Mas e se a Disney começasse de novo? Dessa vez, uma série para streaming! Não existem tantas séries focando em piratas assim, mas o potencial está lá. Com mais tempo para desenvolver personagens, poderíamos apreciar com calma a evolução de Elizabeth de uma dama da sociedade na maior Rei dos Piratas que já existiu. Eu aceito até personagens completamente novos, só me dê um bom mistério e piratas que eu já fico feliz.

O melhor de tudo é que conversas sobre um reboot já estão acontecendo. O que será que vem ai?

De tempos em tempos um clamor pelo retorno de Firefly surge na internet. O ambicioso projeto de velho-oeste espacial de Joss Whedon, o diretor do primeiro filme dos Vingadores, foi cancelado pela Fox no meio de sua primeira temporada, deixando os fãs órfãos de uma das séries mais promissoras de sua época.

A premissa era explorar, em um cenário sideral, como nós humanos sempre brigamos pelos mesmos problemas, ainda que cercados pela imensidão do espaço. Quase um The Walking Dead nas estrelas. Emprestando algumas ideias de Star Wars, mas focando em explorar outras questões em sua trama, Firefly poderia se tornar um dos sucessos mais inesperados do Disney+.