Vamos começar esta lista com três séries do Universo Cinematográfico da Marvel. A primeira delas talvez tenha tido o cancelamento mais injusto, já que Demolidor foi o melhor exemplar da Marvel na Netflix. Em 3 temporadas, a série explorou muito bem a vida de Matt Murdock.

Infelizmente, o acordo entre a Marvel e a plataforma de streaming chegou ao fim, e todas as séries tiveram que pagar por isso. No caso de Demolidor, é uma pena porque a série tinha grande potencial para uma quarta temporada, especialmente após um terceiro ano excelente.

Já Luke Cage é um exemplo diferente, de uma série que melhorou consideravelmente com o tempo. O primeiro ano começa bem, mas não tem um final muito bom. Felizmente, isso foi corrigido na segunda temporada, que terminou de uma maneira bem interessante.

Infelizmente, a série nunca teve a chance de concluir a saga de Luke Cage e de seus personagens coadjuvantes, como Misty Knight. A série ainda tinha um potencial muito grande de explorar a dupla dos Heróis de Aluguel, mas isso não foi para frente graças ao cancelamento abrupto.

Uma das primeiras séries do Universo Cinematográfico da Marvel, Agente Carter seguiu a jornada de Peggy Carter logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, explorando a formação da S.H.I.E.L.D. e trazendo alguns aliados de volta, como Howard Stark.

A série foi encerrada após seu segundo ano, devido à baixa audiência. O cancelamento deixou muitos fãs revoltados, especialmente após um gancho marcante. Felizmente, a série foi relembrada com uma participação especial de Edwin Jarvis em Vingadores: Ultimato.

A DC Comics surpreendeu muitas pessoas com o anúncio de Krypton, uma série que exploraria o passado do planeta de origem de Kal-El, o alienígena que viria a se tornar o Superman. E durante muito tempo, a série custou a sair do papel, até ter sido lançada em 2018.

Mesmo com a desconfiança dos fãs, Krypton provou seu valor, trazendo ótimas adaptações para personagens como Apocalypse e Lobo. É uma pena que, após duas temporadas, a série tenha sido cancelada abruptamente pelo SyFy.

Quando a Fox anunciou a produção de séries inspiradas em heróis do núcleo mutante, muitos ficaram animados - e esse projeto nos trouxe a fenomenal Legion, que foi bem concluída com três temporadas. O mesmo, infelizmente, não pode ser dito sobre The Gifted.

A série teve alguns altos e baixos, mas conquistou uma boa leva de fãs e estava contando uma boa história sobre preconceito e intolerância com personagens mais "obscuros" dos X-Men. É uma pena que ela tenha sido cancelada, em decorrência da venda da Fox para a Disney.

E por falar em X-Men, não podemos nos esquecer também das animações. Em Wolverine e os X-Men, vimos uma das adaptações mais fiéis aos quadrinhos dos Filhos do Átomo, com vários personagens sendo retratados fielmente.

A série, no entanto, não passou dos vinte e seis episódios de sua primeira temporada, mesmo cheia de potencial para novas histórias. Seria ótimo ver mais da trama que estava sendo construída, envolvendo o Professor Xavier e o paradeiro de Jean Grey.

Aliás, quando o assunto é animação, nenhuma nos deixa mais tristes do que Os Vingadores: Os Maiores Heróis da Terra. A série fez justiça à equipe, trazendo uma história original - e ainda assim, cheia de referências aos quadrinhos e adaptações de grandes eventos da Marvel.

Tudo estava se encaminhando para uma terceira temporada maravilhosa, com personagens como Surtur. Infelizmente, a Marvel e a Disney acabaram cancelando a série para dar início a outra, chamada Avengers Assemble, que acabou não cativando os fãs da maneira que a anterior.

Quando falamos da DC Comics, temos um legado de personagens fenomenais que já tiveram a chance de brilhar na TV - e nem todas foram frutíferas. Um exemplar desses é Constantine, que foi cancelada ainda em sua primeira temporada.

Tudo bem que a série não era maravilhosa e tinha uma grande cota de problemas, mas ainda assim trazia vários elementos dos quadrinhos e podia ter crescido. Pelo menos, o personagem vivido por Matt Ryan foi resgatado pelo CW, e está agora em Legends of Tomorrow.

O DC Universe chegou com tudo no ano passado, apresentando séries cheias de potencial como Titãs e Patrulha do Destino. Ainda assim, a verdadeira estrela do serviço de streaming acabou indo embora muito antes do que deveria. Trata-se de Monstro do Pântano.

A série era produzida por James Wan e tinha um forte tom de terror, adaptando as HQs de Alan Moore à frente do personagem. Para a infelicidade dos fãs, o anúncio do cancelamento veio logo após o primeiro episódio da série, e desde então não sabemos os motivos exatos.

Não é só de Marvel e DC Comics que vivem as séries de super-heróis, e um bom exemplar que foi perdido neste ano foi Deadly Class, a adaptação de uma HQ de Rick Remender e Wesley Craig, publicada originalmente pela Image Comics.

A série, exibida pelo SyFy, mostrava uma escola de elite onde os estudantes eram educados para se tornarem assassinos. Mesmo com produtores de renome, como os Irmãos Russo, a série foi cancelada após sua primeira temporada, e nenhuma outra emissora quis salvar o projeto - apesar das críticas positivas.