Continuando a história de O Homem de Aço, o filme de Zack Snyder, Batman vs Superman: A Origem da Justiça desapontou quando chegou aos cinemas.

Embora os trailers tenham vendido um tipo de filme, o resultado foi outro. Além de personagens sem profundidade e uma direção confusa, as frequentes alterações no roteiro não ajudaram a entregar um material que realmente conversasse com a maior parcela dos espectadores.

O segundo filme do Homem de Ferro já havia sofrido com uma brusca queda de qualidade em relação ao primeiro, mas foi a parte três da franquia que deu um soco no estômago dos fãs.

Com mudanças exageras em relação aos quadrinhos, Homem de Ferro 3 foi muito criticado pelo fato do diretor Shane Black emular diversos aspectos da franquia Máquina Mortífera no filme. Como resultado, a Marvel fez um pedido de desculpas aos fãs do Mandarin por meio de um curta-metragem, além de ignorar quase todos os acontecimentos da trama.

Se Thor já não tinha agradado os fãs do Deus do Trovão, o segundo filme da franquia só piorou a situação do herói dentro do Universo Cinematográfico da Marvel. Thor: O Mundo Sombrio abandonou todo o lado mitológico do filme original e embarcou em uma aventura cheia de elementos deslocados de sci-fi.

O longa sofreu com perda de diretores e problemas dos mais diversos tipos na pré-produção. A escolha de Alan Taylor para comandar o filme só se revelou mais controversa, resultando em um dos piores da Marvel.

Não é fácil ser diretor de blockbusters quando o estúdio não está disposto a lhe entregar controle criativo completo sob a produção. Foi o que aconteceu com Sam Raimi em Homem-Aranha 3.

Apesar de ter preparado um história para o filme, a Sony resolveu incrementar o roteiro com a adição de personagens e a retirada de elementos que o diretor acreditava serem essenciais para a trama. Homem-Aranha 3 ficou abaixo do esperado nas bilheterias e não foi muito bem aceito pela crítica. Um quarto filme chegou a entrar em produção, mas o estrago foi irreversível e a Sony acabou optando por um reboot.

Superman: O Retorno tinha tudo para ser um ótimo filme. Além de um elenco repleto de estrelas como Kevin Spacey, Brandon Routh e James Marsden, o longa tinha na direção ninguém menos que Bryan Singer - o homem que anos antes teve a audácia de colocar os desacreditados filmes de super-heróis de volta em evidencia.

Acontece que houve uma demanda por uma produção mais comercial, que gerou um filme lento e incapaz de carregar todo o legado do Homem de Aço.

Bryan Singer abriu mão da direção do terceiro filme dos X-Men para poder comandar Superman: O Retorno. Curiosamente, Brett Ratner abriu mão de dirigir o filme do Superman para assumiu X-Men: O Confronto Final. Antes não tivessem feito a troca. No fim, ambos ficaram bem aquém do esperado.

X-Men: O Confronto Final se saiu mal com a crítica e teve um alta reprovação do público. As mudanças na narrativa e alterações referentes aos quadrinhos deixaram os fãs frustrados, principalmente no que diz respeito à Saga da Fênix.

Com medo de cometer o mesmo erro de Homem-Aranha 3, a Sony acabou errando novamente. No filme que deu continuação ao reboot do cabeça de teia lançado em 2012, o estúdio se recusou a alterar o roteiro do filme depois que um dos chefes da Marvel fez algumas observações. Rumores, então, surgiram indicando que a produção estava cheia de problemas, o que ficou evidente quando todas as cenas da atriz Shailene Woodley foram cortadas do filme. Ela havia sido escalada como Mary Jane Watson.

O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro estreou com números abaixo do esperado e, novamente, a Sony tentou correr atrás do tempo prejuízo, mas já era tarde. A alternativa para o fracasso da franquia foi mais um reboot, deixando a produção das novas aventuras do Amigão da Vizinhança nas mãos da Marvel Studios.

Richard Donner é o aclamado diretor do primeiro filme do Superman estrelado por Christopher Reeve, porém, devido a problemas nos bastidores, ele foi forçado a abandonar o segundo filme durante as gravações.

Após a saída de Donner, Richard Lester assumiu a franquia, mas ele não sabia explorar todo o potencial de Reeve e exaltar as nuances entre homem e ídolo, como fazia seu antecessor. Apesar de Superman II - A Aventura Continua ser satisfatório, Superman III é um verdadeiro desastre.

Como se não bastasse o fracasso do filme do Demolidor de 2004, a Fox resolveu investir em um spin-off focado na Elektra estrelado por Jennifer Garner. A atriz só retornou para o papel devido a uma exigência do contrato, sendo obrigada a fazer o filme.

Elektra teve seu orçamento reduzido depois da má recepção de Demolidor, o que resultou em nenhuma paixão pelo projeto. Com um roteiro completamente vazio e atuações medíocres, o filme é, na melhor da hipóteses, esquecível. Nem mesmo as cenas de luta legais de Demolidor têm espaço aqui.

Tim Burton dirigiu dois filmes do Batman antes de ver que as coisas haviam saído de controle. O diretor então, abandonou o barco e levou Michael Keaton consigo. Quem assumiu o comando do terceiro filme do Cavaleiro das Trevas foi Joel Schumacher, trazendo uma produção bastante controversa.

Mesmo assim, a Warner decidiu investir em um quarto filme da franquia apenas para impulsionar as vendas de brinquedos. O clima noir estabelecido nos filmes anteriores foi abandonado completamente, dando lugar a uma atmosfera carnavalesca e galhofa. O resultado? Mamilos.

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