10 remakes de filmes que você não sabia que existiam

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10 remakes de filmes que você não sabia que existiam

Por Junno Sena

Remake. A nova versão de um filme, série, novela, animação. Alguns amam, outros odeiam, mas a verdade é que o conceito de “refilmagem” é uma realidade com a qual precisamos nos acostumar. Novas produções irão trazer histórias antigas e esse é o ciclo da vida.

Porém, ainda existem aqueles remakes que são esquecidos pelo público. Ou ainda que ninguém fazia ideia que se tratava de uma adaptação de outra obra. Nessa lista, separamos 10 remakes que você nem sabia que existiam. Confira!

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Boa noite, mamãe! (2022)

Entre vários clássicos modernos do gênero de terror, 2022 nos trouxe um remake de Boa Noite, Mamãe, filme austríaco de 2014. Nele, seguimos uma mãe que, após uma série de cirurgias plásticas, retorna para casa. Lá, encontra seus gêmeos que não acreditam, em momento algum, que a mulher por debaixo das bandagens no rosto é a mãe deles.

O remake ficou nas mãos do diretor Matt Sobel, conhecido por Take Me to the River e trouxe Naomi Watts, Cameron e Nicholas Crovetti, além de uma produção da Amazon Prime Video. Infelizmente, o longa não trouxe nada de novo para a história original, sendo ignorado pela maior parte do público.

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Psicose (1998)

Psicose é um dos grandes clássicos do horror. Dirigido por Alfred Hitchcock, o filme marcou todo um gênero com a icônica cena de morte no chuveiro. Dito isso, alguns podem acreditar que clássicos como esse se mantêm intocados pela indústria, porém, não é o caso.

Em 1998, o diretor Gus Van Sant, de Elefante, Gênio Indomável e Milk: A Voz da Igualdade, decidiu trazer seu olhar para o clássico de Hitchcock. Com Vince Vaughn, Julianne Moore e Viggo Mortensen, o longa caiu no esquecimento.

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No Ritmo do Coração (2021)

CODA, ou No Ritmo do Coração, foi o grande ganhador do Oscar de 2022, mas você sabia que se trata de um remake? No filme, seguimos a história de Ruby, uma adolescente de 17 anos e a única capaz de ouvir em uma família de pessoas com deficiência auditiva. Com um amor pela música, a garota fica dividida entre suas obrigações e seu sonho.

O longa é um remake de A Família Bélier, produção francesa de 2015 que trouxe no papel principal Louane Emera, que ficou conhecida após ser a semifinalista no The Voice: La Plus Belle Voix de 2013.

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Alucinações do Passado (2019)

Alucinações do Passado é um daqueles filmes que transporta os horrores da realidade para o mundo surreal e fictício do cinema. Lançado em 1990, o filme traz Jacob, um jovem que acabou de retornar da Guerra do Vietnã e que, agora, está sofrendo alucinações capazes de arrepiar a espinha de qualquer um.

Em 2019, tentaram retomar a trama de Jacob, mas trazendo a guerra do Afeganistão como estopim. Com um núcleo negro, trazendo Michael Ealy, Jesse Williams e Nicole Beharie nos papéis principais, o filme não conseguiu se sustentar nas suas críticas sociais ou políticas, se tornando aquele filme que apenas fãs do original conhecem.

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Fúria (2019)

Enraivecida na Fùria do Sexo não é o melhor filme de David Cronenberg, mas tem seu charme. De 1977, o filme segue Rose que, após sofrer um grave acidente, tem seu corpo modificado como parte de um experimento que consiste em implantar tecidos artificiais no organismo.

Tentando afastar a história de Rose do teor sexual criado por Cronenberg, as irmãs Jen e Sylvia Soska fizeram Fúria, filme de 2019 com Laura Vandervoort. Mergulhando no mundo dos sonhos e trazendo uma pandemia ao redor de Rose, Fúria tem seus pontos altos, mas fica para trás por ser um remake de um clássico do Cronenberg.

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Além da Morte (2017)

Linha Mortal é o tipo de produção que parece ter sido feita durante os sonhos febris de um produtor dos anos 90. Com um elenco que reúne Julia Roberts, Kiefer Sutherlçand, Kevin Bacon, Oliver Platt e William Baldwin, seguimos um grupo de estudantes de medicina que decidem realizar um experimento para descobrir se há algo após a morte.

Já o remake de 2017 segue a mesma ideia de um elenco cheio de rostos conhecidos, mas esquece de trazer alguma substância para a história. O longa traz o retorno de Kiefer Sutherland, além de Elliot Page, Diego Luna, Nina Dobrev, Kiersey Clemons e James Norton.

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Cemitério Maldito (2019)

Cemitério Maldito é uma das adaptações mais fiéis à obra de Stephen King. O filme de 1989 traz o jovem médico Louis Creed que se muda com sua família para o interior do Maine. Após uma tragédia sem precedentes, Louis perde seu filho mais novo. Não sendo capaz de enfrentar o luto, o homem utiliza um cemitério local e misterioso para ressuscitar a criança.

O remake de 2019 de mesmo nome segue os mesmos moldes, porém, traz algumas poucas mudanças. Além do final ser completamente diferente, temos vislumbres de enredos que nunca foram utilizados e a troca da vítima do acidente que, ao invés do garoto mais novo, quem morre é a irmã mais velha.

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As Trapaceiras (2019)

Essa não é conhecida por todos, mas o filme com Anne Hathaway e Rebel Wilson é um remake do filme de 1988, Dirty Rotten Scoundrels, ou Os Safados, que em si é um remake do filme de 1964, Bedtime Story, também conhecido como Dois Farristas Irresistíveis.

Na versão de 1988, temos Steve Martin e Michael Caine como os vigaristas Freddy Benson e Lawrence Jamieson. Os dois entram de cabeça em uma disputa para definirem quem é o maior golpista entre os dois.

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Deixe-me Entrar (2010)

Deixe-me Entrar é um dos remakes mais conhecidos pelos fãs do gênero terror. O mesmo chegou ao público apenas dois anos após o lançamento de Deixa Ela Entrar e, mesmo com a presença de Chloë Grace Moretz e Kodi Smit-McPhee, o filme não se sustenta como a produção assustadora que o original é.

Nele, seguimos um garoto solitário que conhece uma jovem com um segredo terrível: ela é uma vampira. Brincando com o conceito de inocência e morte, Deixe Ela Entrar, de 2008, foi uma baforada de novidade no gênero de vampiro na época. Já seu remake, foi um filme já feito da história do cinema.

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Eu Sou a Lenda (2007)

Will Smith marcou o mundo infestado por criaturas vampiras de Richard Matheson, mas a verdade é que a história de Eu Sou a Lenda já foi contada e recontada ao longo dos anos. Essa é a terceira adaptação do livro, precedida por The Last Man on Earth (Mortos que Matam), de 1964 com Vincent Price e The Omega Man (A Última Esperança da Terra), de 1971 com Anthony Zerbe e Rosalind Cash.

Todas as versões trazem a mesma história: o último homem em uma terra infestada por criaturas criadas após um vírus terrível assolar a civilização.