10 remakes de filmes que são melhores que os originais!

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10 remakes de filmes que são melhores que os originais!

Por Márcio Jangarélli

Porém, isso não se encaixa em todos os casos. Vários remakes são melhores que suas produções originais – tomando muito cuidado nesse caso, principalmente quando se trata de versões americanas de filmes estrangeiros, para não acabar usando nosso olhar americanizado para julgar coisas bem legais que fogem do padrão Hollywood. Separamos 10 remakes de filmes que são melhores que os originais! Não esqueça de comentar se o seu remake favorito não está na lista (ou se discorda de algum aqui)!

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Onze Homens e Um Segredo

Uma das maiores reuniões de estrelas do cinema americano, Ocean’s Eleven, ou Onze Homens e Um Segredo, de Steven Soderbergh, superou o Ocean’s 11 de 1960, do diretor Lewis Milestone. E olha que isso é dizer muito, quando o original possuía Frank Sinatra, Joey Bishop e Peter Lawford em seu elenco.

Ainda assim, a versão com George Clooney e Brad Pitt apresentou um roteiro muito mais coeso e personagens mais marcantes. O original ainda mostrou uma das piores atuações da carreira de Sinatra, que só aceitava gravar os filmes uma vez. Nesse, crítica e público concordam: o remake bateu o original de longe.

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O Enigma de Outro Mundo

Outro que é consenso, o clássico do horror de John Carpenter, dos anos 80, O Enigma de Outro Mundo é muito superior à primeira adaptação de “Who Goes There?”, de 1951.

O filme é mais imersivo, ousado e, obviamente, por conta da época, possui recursos superiores para a produção. Vale nota: O Enigma de Outro Mundo não foi bem recebido pela crítica na época, mas hoje está na galeria dos filmes cult.

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A Mosca

Ainda no horror, A Mosca, de David Cronenberg, é um marco no cinema. Mesmo que sua versão original, de 1958, apresente um tema muito novo para os filmes da época, a produção de 1986 apresenta aspectos visuais incríveis e uma história muito bem pontuada.

A Mosca de Cronenberg faz o público testemunhar não só a transformação física do protagonista, mas também sua degradação mental, criando uma relação dúbia com a audiência.

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Scarface

SAY HELLO TO MY LITTLE FRIEND! Para quem não sabe, o Scarface de Brian De Palma, com Al Pacino como protagonista, é uma adaptação de uma produção de 1932. Mesmo que os dois filmes sejam importantes para seus tempos de lançamento - O de 32 levou à criação do Production Code Authority, que censurava sexualidade e violência nos filmes – a versão de De Palma é uma experiência mais divertida, com sua “perda de inocência”. Com o tempo passado desde o primeiro filme, se permitiu maior liberdade artística, hiper-violência e trama regada a drogas e raiva.

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Casino Royale

Casino Royale, de 2006, não só reinventou a franquia 007 nos cinemas, trazendo um clima mais sério, intenso e imersor à série, mas também é a terceira adaptação da história “Casino Royale” para os cinemas – a primeira é de 1954 e a segunda de 1967.

O filme, que introduz Daniel Craig como o novo James Bond e tem Martin Campbell na direção, é tudo o que a saga 007 precisava para voltar a ser levada a sério pelo público e pela crítica, marcando um renascimento da trama, diferente das primeiras adaptações.

A de 1954 era um episódio da série de TV do espião, que foi perdido por muitos anos e retomado apenas em 1980. Já a segunda versão, de 67, não faz parte da série oficial dos filmes 007, apresentando outra equipe de produção.

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Hairspray

E o remake de Hairspray, de 2007, protagonizado por John Travolta, foi surpreendentemente incrível. Com Adam Shankman na direção, Hairspray é energético, divertido e contagiante com suas músicas. Evoca o melhor da primeira versão e maneira a loucura de John Waters, diretor original do musical.

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Os Infiltrados

De 2006, Os Infiltrados, de Martin Scorsese, é um remake de Infernal Affairs, um filme chinês de 2002. E mesmo com uma comparação perigosa entre produções com cargas culturais diferentes, a versão de Scorsese sai na frente. Os Infiltrados apresenta uma maior simetria para a história, quando o Capitão Queenan e Frank Costelo são mostrados como dois lados da mesma moeda, independente de seus lados na trama. O roteiro e direção da versão americana são melhor construídos e executados, no melhor estilo Scorsese de ser.

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Bravura Indômita

Uma produção dos irmãos Coen, com Jeff Bridges no papel principal, Bravura Indômita, de 2010, é um remake do filme de Henry Hathaway, de 1969. Ainda que os dois filmes tragam o melhor do Western americano, a versão atualizada do longa é mais fiel ao livro que os dois são baseados, com uma construção melhor executada. Os dois são ótimos, mas os irmãos Coen fizeram um trabalho mais que excepcional aqui.

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Vampiros de Alma

Mais do que tecnologia, a segunda versão de Vampiros de Alma, de 1978, apresenta elementos muito mais brutais e verdadeiros para a trama. Dirigido por Philip Kaufman, a versão dos anos 70 da produção também evita o final feliz, quando o primeiro, de Don Siegel, nos anos 50, deixava uma conclusão em aberto onde a humanidade poderia ter uma chance de sobrevivência. Além disso, Kaufman traz um roteiro melhor escrito e conta com Donald Sutherland e Leonard Nimoy no elenco, pontos mais que positivos.

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Insônia

Para fechar, a versão americana do norueguês Insônia, dirigido por Christopher Nolan, de 1997, é mais pesado, obscuro e intenso que o original. O filme ainda conta com Al Pacino, Robin Williams e Hilary Swank no elenco, dando um show de atuação no longa.