Os 10 quadrinhos essenciais dos personagens de Liga da Justiça!
Os 10 quadrinhos essenciais dos personagens de Liga da Justiça!
Afinal, quais são as histórias mais parecidas com as versões do filme?
Viu o filme da Liga da Justiça e se empolgou? Quer ler mais histórias com versões dos heróis parecidas com o que você viu nas telonas? Sabemos que Batman, Superman, Mulher-Maravilha, Flash, Cyborg e Aquaman são alguns dos personagens mais conhecidos do mundo, mas cada roteirista dá sua interpretação própria, em cada arco, e ela nem sempre pode ser da forma que você se lembra!
Nesta lista, você confere indicações de obras recentes e clássicas, que passam exatamente o mesmo sentimento visto nas telonas, com versões bem parecidas destes personagens em suas versões de “carne e osso”. Não são, necessariamente, as melhores, mas sim quadrinhos que vão saciar a fome de quem busca mais do que viu no longa-metragem da DC Comics.
Créditos: DC Comics
Superman: Pelo Amanhã
Sabemos que o filme narra uma história com fortes inspirações nas sagas A Morte e o Retorno do Superman, mas há um arco em específico, escrito por Brian Azzarello e desenhado por Jim Lee, chamado de Pelo Amanhã, que mostra uma versão do herói bem próxima da que vimos no longa-metragem.
Aqui vemos um Superman extremamente poderoso, tendo que lidar com um inimigo tão forte quanto e ainda encarando alguns dilemas morais – beirando até o lado religioso de sua representação na Terra. Em determinado momento, ele também confronta a Liga da Justiça em debates e luta com a Mulher-Maravilha, mano a mano, com cenas que lembram bastante o conflito visto no filme.
A história saiu ao longo de edições da revista mensal Superman, em 2005 e 2006. Atualmente é mais fácil encontrar a sua versão encadernada, vendida em livrarias e lojas online.
Flash: Nascido Para Correr
É inegável que, apesar de o Flash do filme ser realmente Barry Allen, ele tenha diversos elementos de personalidade que lembram muito mais Wally West – a versão do herói mais conhecida pelo seu bom humor e piadinhas entre as missões da equipe. O Flash em Liga da Justiça ainda não tem sua galeria de vilões, todos os poderes desenvolvidos ou aliados poderosos, e há um arco onde tudo isso acontece de forma bem parecida.
Chamado de “Nascido Para Correr”, o arco de história tem roteiro de Mark Waid e reúne as edições originais de The Flash 62 a 65, de 1992. Nele, vemos Wally West se desprendendo do seu passado como aprendiz de Barry e tornando-se um herói completo. Temos ainda pedaços da origem do personagem, que mostra seus primeiros tropeços e até mesmo as piadinhas, que inclusive abrem a saga.
A história saiu no Brasil em formato encadernado e também nos anos 90, nos famigerados “formatinhos”.
Aquaman de Peter David
O Aquaman do filme da Liga não está com muita cara de amigo. Não é para menos, já que ele ainda é um Atlantis isolado, que não assumiu seu lugar como rei e vive de forma rabugenta entre humanos. Seu visual foi claramente inspirado na clássica fase do herói escrita por Peter David, que mostrava ainda como o personagem perdeu uma das mãos e passou a usar um gancho no lugar – ficando com visual ainda mais mal-encarado.
A indicação desta saga vai mais pela questão visual e da atitude de Aquaman nessa época. Porém, todo o arco de Peter David, ou “PAD” para os mais chegados, mostra um pouco das origens do herói, a partir de seu abandono quando bebê, até sua ascensão como um dos heróis lendários da Terra.
Essa fase saiu no Brasil também nos anos 90, dentro da revista do Superboy. Há ainda uma mini-série, inédita por aqui, chamada “Aquaman Time and Tide”, que funciona como prólogo.
Cyborg: Despertar
Outro personagem que tem suas origens mostradas no filme da Liga, o Cyborg foi representado com sua versão mais moderna, criado a partir de Caixas Maternas e por meio de um ato desesperado e seu pai, Silas Stone, de salvar seu filho Victor.
Por este motivo, sua recomendação talvez seja a mais recente da lista: a fase Despertar, que inicia as histórias do Cyborg em DC Renascimento, pode ser a mais próxima do que vimos no longa-metragem, seja pelo visual do personagem ou por suas motivações e sentimentos frente aos seus amigos e pessoas próximas.
O arco mostra Victor Stone já como um Cyborg em pleno funcionamento, mas ainda confuso sobre ser humano ou não, com sentimentos em conflitos e sem dominar todos os seus poderes por alguns momentos.
Mulher-Maravilha: Ano Um
Mais uma recomendação recente, o arco “Ano Um”, da Mulher-Maravilha, foi publicado no início da fase DC Renascimento, escrito por Greg Rucka e desenhado por Nicola Scott. Como no filme, ainda não é tão conhecida pelo público e está, mais ou menos, nos primeiros passos para se tornar uma verdadeira lenda no mundo dos humanos.
Há uma cena em específico, inclusive, que é idêntica àquela em que vimos a Mulher-Maravilha defendendo civis de um ataque terrorista. Assim como no filme, Diana Prince tem coração forte e um senso de dever e justiça afiados. Sua roupa também lembra muito o que é visto nas telonas, então a ligação é quase natural.
É um dos arcos de história mais recentes da Mulher-Maravilha em publicação e ainda não há encadernados disponíveis no Brasil. Ele foi publicado nas primeiras edições mensais da heroína, na fase nacional do DC Renascimento.
Batman: Grandes Astros
O Batman do universo cinematográfico da DC Comics já está há muitos anos na ativa e é feroz em suas batalhas. Seria óbvio indicar “Cavaleiro das Trevas” por aqui, mas ele não está tão velho quanto o Bruce Wayne desta saga. Ainda assim, um Homem-Morcego mais parecido com esse atual das telonas é também encontrado em outra obra de Frank Miller: Grandes Astros Batman e Robin.
A saga foi lançada entre 2005 e 2008, com arte de Jim Lee e trazia um Batman grosseiro, violento e sem paciência com outros heróis e até mesmo com seus aliados – com momentos que culminavam em xingamentos, inclusive. Durante as batalhas ele era incontrolável e decidido sobre o que fazer. A série sofreu constantes atrasos e acabou sem fim conclusivo, após nove edições, mas ganhou uma continuação, focada no Robin em 2011.
Apesar de ser pouco fiel ao que o Batman representa na “linha do tempo principal da DC”, é uma leitura divertida e descompromissada do que o herói representa. Saiu no Brasil em formato de mini-série, mas nunca ganhou encadernado.
Lobo da Estepe: Terra-2
A série em quadrinhos Terra-2, da fase “Novos 52” da DC Comics, foi uma das mais elogiadas em sua época. Com roteiros de James Robinson e arte de Nicola Scott, a saga já começava com a trindade – Superman, Mulher-Maravilha e Batman – morrendo frente a uma invasão de Apokolips comandada pelo Lobo da Estepe, neste universo alternativo.
O grande vilão do filme da Liga da Justiça nunca foi um personagem muito popular, mas nesta série ele brilha onde precisa. Eliminando os heróis, aqui chamados de “Maravilhas”, o Lobo abre caminho para a invasão de Darkseid e ainda inicia o processo de terraformação do lugar, modificando-o com suas máquinas infernais – exatamente como acontece no filme.
O visual do Lobo da Estepe também é bem próximo do que foi visto no longa-metragem, o que colabora para a similaridade. Por isso, quem quer conhecer mais do super-herói, essa fase saiu no Brasil dentro da revista Universo DC a partir da edição 9.
Mera: Aquaman Volume 7
Mera, a bruxa aquática, é uma das figuras mais importantes do universo do Aquaman, mas só começou a ter o devido destaque nos quadrinhos em épocas mais modernas. O sétimo volume de mensais do herói, que começou na fase “Novos 52”, parece ter sido a visão utilizada na interpretação de Amber Heard na Mera vista nos cinemas, a começar pela roupa e poderes em larga escala.
A saga de Aquaman nos Novos 52 foi focada no casal. Em vez de protagonizar sua série em formato solo, o herói era sempre visto ao lado de sua então esposa, inclusive enfrentando perigos vindos do próprio fundo do mar e uma suposta traição.
É verdade que vimos pouquíssimo de Mera no filme da Liga da Justiça, mas é possível que também tenhamos esta mesma visão no longa-metragem de Aquaman, que estreia nos cinemas no final de 2018. Saiu também dentro de Universo DC, no Brasil.
Lois Lane: Lois & Clark
Antes da fase DC Renascimento começar, uma breve série chamada de “Lois & Clark” foi publicada pela editora. Esta saga era focada no casal, que vinha do universo da DC Comics antes do reboot, o reinício do universo, promovido em 2011, com os Novos 52. Confuso? Um pouco. Mas o que importa é que aqui temos uma excelente representação de quem é Lois Lane e sua motivações.
Em Liga da Justiça a vemos mais ativa e participativa do que vimos em Batman vs. Superman: A Origem da Justiça. Ainda que suas cenas tenham sido poucas, a personagem tem o tom certo de jornalista confiante e que está disposta a ir onde for necessário para participar de suas próprias batalhas – mesmo que elas envolvam apenas diálogos.
Em Lois & Clark vemos algo neste sentido. Ainda que Lois esteja mais velha, mais experiente e tenha até mesmo um filho com Clark, o pequeno Jon Kent. Saiu no Brasil em um encadernado de mesmo nome.
Liga da Justiça: Origem
Poderíamos citar diversas fases icônicas da Liga da Justiça por aqui e em quanto elas inspiraram o filme da equipe. Mas, por mais que tenha sido criticada por fãs, a saga Liga da Justiça: Origem, que marcou o início dos “Novos 52”, foi a principal base para a aventura cinematográfica.
Há cenas que foram fielmente replicadas nas telonas, como a perseguição de Batman contra um parademônio de Darkseid, ou a união conturbada da Liga, que rodeou ainda a história do surgimento de Cyborg por meio de uma caixa materna.
Os roteiros de Geoff Johns e arte de Jim Lee deixam a leitura leve e descompromissada. Ainda que não tenha nada memorável em sua história, esta saga traz quase tudo que vimos no cinema, com exceção do próprio Darkseid.
Liga da Justiça: Origem saiu no Brasil dentro da revista da equipe, no início dos Novos 52, e também em encadernado, que reuniu as 12 primeiras edições.