10 pontos que a DC precisa melhorar para seus próximos filmes!
10 pontos que a DC precisa melhorar para seus próximos filmes!
Qual é a fórmula do sucesso para os filmes de super-herói? Orçamento exorbitante? Efeitos gráficos? Humor? Fazer tudo o que os fãs pedem? Não existe um manual de como fazer um grande filme super-heróico aclamado e, até a Marvel, com todo o seu Universo Cinematográfico montado, tem seus deslizes. Ainda assim, a DC Comics está precisando e tomando novas direções em suas produções para, enfim, se consolidar além dos filmes do Batman.
Pensando nesse problema, para ajudar os grandes magnatas da Warner – risos – separamos aqui 10 pontos que a DC precisa melhorar para seus próximos filmes! Nada que um projeto bem feito, sem reviravoltas faltando dois meses para a estreia, não resolva.
Tema sugerido pelo leitor lucas.gt7!
Centro Criativo
Um dos grandes problemas da DC/Warner é – ou pelo menos era – a falta de um grande maestro para coordenar seus projetos. O cargo não pode ficar nem para os executivos da empresa, quando, geralmente, trabalham visando apenas lucro e divulgação e não pode ficar jogado para os diretores resolverem entre si.
A Marvel tem seu centro criativo bem formado, o que cria uma fluidez em seus filmes – e séries – e junta todas as pontas, planeja os próximos passos. Ao que parecia, a DC tinha o Zack Snyder, mas não tão bem fixado no papel. Agora, depois de Batman vs Superman, Geoff Johns tomou o cargo. Aguardemos os próximos passos de Johns, que parecem promissores.
Liberdade Criativa!
Um centro criativo é excelente, mas também não é para monopolizar totalmente a criação dos filmes. Mesmo na falta de um centro de comando, os diretores da DC Films não possuem tanta autonomia – não que os da Marvel possuam liberdade total.
É só pegar o exemplo de Esquadrão Suicida, onde, por mais que o diretor negue, pelo primeiro trailer sabemos que a intenção de David Ayer era outra ali. A produção foi reformulada depois da má recepção de BvS, criando toda a discrepância entre tons na versão final do longa. Mesmo com um grande maestro por trás, os diretores precisam de autonomia ou um caminho bem pavimentado para o seu trabalho, para o mesmo caso não se repetir novamente. Refazer filmes gravados, que já entraram, inclusive, em trabalho de divulgação, não é a melhor ideia.
Menos Pretensão
Um ponto importante para a DC Films é deixar de ser pretensiosa. Tomando como exemplo a Marvel, a Casa das Ideias demorou um bocado até estabelecer seu Universo Cinematográfico. São três filmes solo do Homem de Ferro, dois do Thor, agora três do Capitão América, etc.
Enquanto isso, depois de O Homem de Aço, que passou longe de ser bem recebido, a DC já trouxe um grande “evento” cinematográfico com Batman vs Superman, apostando todas as suas fichas no nome dos heróis, em um tom pesado, uma montagem diferente e uma divulgação não tão sincera assim. Isso em seu segundo filme.
Não tentar dar um passo maior que a perna seria uma boa ideia, por mais que a lista de produções solo do Batman e do Superman seja extensa. Um Universo Cinematográfico, no caso, Estendido, é uma coisa bem diferente de franquias solo de super-herói.
O que há de tão engraçado sobre verdade, justiça e o jeito americano?
Quem foi que disse que um Universo Cinematográfico de super-heróis seguindo uma linha sombria era uma boa ideia? Heróis são representações de esperança, principalmente no caso da DC Comics. O Superman, por exemplo, é um ícone de “Verdade, Justiça e Jeito Americano”.
Por que eliminar uma das maiores característica do herói e das histórias de herói das novas produções? Obviamente, não estamos pedindo filmes de sessão da tarde, pastelão, bobinhos, com uma mensagem simples de esperança por trás. A ideia é estabelecer o símbolo do herói nos cinemas.
Divindades
Humildade nunca foi o forte da DC nos quadrinhos. Enquanto os maiores heróis da Marvel são um adolescente picado por uma aranha radioativa, um grupo de mutantes tentando se encaixar na sociedade ou um playboy alcoólatra, gênio, que criou uma armadura robô, a DC tem um alien semi-deus que pode destruir a terra – e o universo – se descontrolado, uma semi-deusa real, criada no meio de guerreiras Amazonas, com contato com o Olimpo, e um bilionário conhecido como o maior detetive do mundo.
A ideia do ‘herói quebrado’ ficou popular nos quadrinhos da DC e foi a tentativa da empresa no cinema. A produção já devia saber, por exemplo, que depois da recepção do Superman dos Novos 52 e de O Homem de Aço, que a ideia não era tão interessante. Os heróis DC podem ser distantes do público, mas o forte da editora são os ideais dos poderosos, representando esperança, força, bondade, sinceridade, etc, não realmente identificação. Abraçar a divindade dos personagens talvez seja uma boa ideia – e parece que é o que vai acontecer.
Diversão!
Assunto polêmico; O que é diversão dentro de um filme de super-herói? Filmes de super-herói não podem ser mais sérios e obscuros? A confusão entre humor e diversão deixa muita gente confusa ao ler críticas por aí. As duas coisas não são sinônimos.
Como parte dos grandes blockbusters, espera-se que os filmes de super-herói sejam divertidos. Divertidos no sentido de ter uma postura mais leve, uma mensagem mais identificável, ser mais direto e, claro, recheado com grandes batalhas – de preferência, bem feitas – e um pouco de humor. Isso não impede a produção de assumir um tom mais sério.
A diversão aqui seria o oposto de sisudo, pretensioso, pesado. Batman vs Superman pecou nisso. Esquadrão Suicida acertou, pelo menos em alguns momentos, ainda que o filme em si não tenha ajudado.
Abrir o Panteão
Um ponto importante para os próximos filmes seria apresentar personagens além do grandioso panteão dos quadrinhos. Os fãs querem ver mais do que Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Aquaman. Por exemplo, inclusões como Capitão Átomo, Zatanna, Arqueiro Verde, Canário Negro, ‘Robins’, etc, só favoreceria na expansão do universo, na diversidade dos filmes e na alegria dos seguidores DC.
Entrar em acordo com a TV
Para isso acontecer, o cinema e a TV por parte da DC precisariam entrar em acordo. Não é coincidência o Esquadrão Suicida ter sido limado das séries da The CW pouco antes da Força-Tarefa X chegar aos cinemas.
A ideia de que o mesmo personagem não possa existir nas duas mídias ao mesmo tempo é complicada, envolve aceitação do público, contratos de licenciamento e por aí vai. Porém, isso limita a equipe que pode ser usada no cinema, além de gerar eventos de gosto duvidoso na TV, como o caso do corte da Amanda Waller em Arrow.
Multiverso
Uma coisa que a DC deve explorar no futuro é a ideia de multiversos da editora. Ainda que seja um tanto difícil de explicar para o público, principalmente em uma produção de 2-3 horas, o conceito de multiverso adotado aos cinemas seria sensacional. Abriria espaço para filmes diferenciados e até algumas explicações interessantes para toda história de longas que a DC carrega. Assim como nos quadrinhos, essas continuidades podem ser todas outras Terras, não é mesmo?
Pequenas histórias
Lembrando de um dos primeiros itens, talvez o foco da DC agora deveria ser a calma e o planejamento para não acabar se atropelando. Batman vs Superman tem uma ideia bacana, mas um evento desse tamanho precisaria de um universo muito mais consolidado para causar o impacto que deveria.
A ideia é apostar em pequenas histórias, para começar, e só depois avançar para tramas mais icônicas. Não dá para fazer uma das Crises da editora com poucos filmes e personagens na bagagem. O Superman nem existiu direito nos cinemas para a morte do Homem de Aço causar grande empatia. Reconhecer o estágio onde está e não avançar mais do que o necessário é a bola da vez.