10 planos bizarros dos vilões que deram certo!

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10 planos bizarros dos vilões que deram certo!

Por Márcio Jangarélli

É aquela hora que vocês para e pensa: Mas por que você teve o trabalho de fazer tudo isso, se podia ter derrotado o herói de uma forma bem mais simples? Pois é, mas sem esses planos malucos e magalomaníacos, qual seria a graça? Aqui vão 10 planos bizarros dos vilões que deram certo, ou pelo menos deram algum resultado. Se você lembra de mais alguma estratégia louca que funcionou, deixa aí nos comentários!

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Sauron

Como ele não é tão famoso assim, vale a pensa apresentar. O Sauron é um vilão dos X-Men e foi criado por Roy Thomas e Neal Adams, em 1969. Sua mutação o faz sugar energia alheia e, quando isso acontece, ele se transforma em um Pterodátilo humanoide e, claro, como todo vilão mais antigo, ele já passou por várias fases. Ele é um dos habitantes da Terra Selvagem, porém, quando humano, se chamava Karl Lykos e era um físico.

E qual foi o plano que o Pterodátilo pôs em prática? Transformar as pessoas em dinossauro. Em Homem-Aranha e os X-Men, o vilão, que também é um físico, encontra uma forma de redesenhar o DNA alheio, transformando as pessoas em dinossauros e realmente consegue fazer isso. Por que? Por que não? Citando o Aranha, na luta contra o vilão, “Você pode redesenhar o DNA das pessoas e você está usando isso para transformá-las em dinossauros? Com uma tecnologia dessas você poderia curar o câncer!”.

!Mas eu não quero curar o câncer. Eu quero transformas as pessoas em dinossauros!" responde o vilão... Prioridades, não é?!

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Coringa I

O maior vilão dos quadrinhos, o Coringa, tem seus momentos instáveis, mas também tem momentos extremamente calculistas, ainda que não torne a coisa muito sã. A maioria de seus planos mais famosos, além de causar o caos geral e o máximo de mortes possíveis, tem como foco quebrar o psicológico das pessoas, principalmente se estamos falando do Homem-Morcego.

Nesse caso, temos a versão mais bizarra do palhaço, em Morte da Família, de 2012, onde, em um plano absurdo, o Coringa cria o seu renascimento, começando por cortar fora seu rosto, para buscar um ano depois, e referenciar todos os seus crimes antigos, alegando que conhecia a identidade da família morcego. Durante a saga, ele faz uma lavagem cerebral no Alfred e tudo culmina em um jantar, com a família Batman presa e suas cabeças enfaixadas, levando a entender que o Coringa tinha cortado seus rostos fora também e os estava servindo como prato principal. No fim, se descobre que nada daquilo era real e era só mais uma piada do maníaco, que deu certo, criando rachaduras na base da família do Morcego. Ha.

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Ozzymandias

A grande obra de Alan Moore e Dave Gibbons dá vida a Ozymandias e um dos planos mais complexos, inteligentes e mirabolantes dos quadrinhos. O ex-herói quer trazer paz ao planeta, que estava em plena Guerra Fria, com o mundo assombrado por uma possível Guerra Nuclear, e, para isso, explode New York e diversas outras grandes cidades em todo o mundo, deixando a culpa como um ataque alienígena com traços da energia do Dr. Manhattan, para unir o planeta contra uma mesma ameaça.

Como se isso não fosse suficiente, seu plano de exílio para o Dr Manhattan, que inclui expor pessoas próximas a ele à radiação, para gerar câncer e expor o perigo que seria o azulão para o mundo e forçar o herói ao exílio, também tem seus méritos. Vale lembrar todas as formas de acobertamento de seu plano, com um ataque falso a si mesmo, incriminar o Rorschach de assassinato, matar o Comediante.

E tudo deu certo. Pelo menos, até o último quadrinho, ainda que ele se questione, no final, o quanto sua paz conquistada vai durar.

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Dr. Octopus

Uma das sagas mais estranhas do teioso se desenrolou recentemente, em Homem-Aranha Superior, quando o Dr. Octopus assumiu o controle do corpo do Peter e se tornou o Spidey. O plano? Bom, Octopus estava morrendo, por conta das inúmeras batalhas que teve, durante os anos, com o Aranha. Qual a melhor solução? Utilizar toda sua genialidade científica para transferir sua mente para o corpo do Peter.

E sim, o plano funcionou. Octavius ficou no corpo de Peter e Peter foi para o corpo moribundo de Octavius. No fim, com o corpo do Octopus morrendo, Peter faz o novo Homem-Aranha jurar que vai continua seu legado, surgindo assim o Homem-Aranha Superior. O arco já acabou e Peter voltou para seu próprio corpo, porém, que viagem.

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Voldemort

Se tem uma coisa que J.K. Rowling sabe fazer na sua saga mágica, é aquela reviravolta próxima do final da história. Professor Quirrel na verdade carregava Voldemort atrás de seu crânio, o Príncipe Mestiço era o Snape, havia uma profecia sobre Harry e Voldemort e, a mais louca de todas fica para o Cálice de Fogo. Com os anúncios de que o Lorde das Trevas estava voltando desde o começo da história, passando por todo o Torneio Tribruxo, chegamos ao fim para descobrir que Harry no torneio era um plano de Voldemort e dos Comensais da Morte para leva-lo ao ritual de renascimento do vilão.

Eles não só tiveram que burlar todas as magias de proteção do Cálice que escolhia os estudantes para o Torneio, mas manipularam toda a competição para que o bruxo ganhasse e, através do portal na taça do labirinto, fosse transportado para o local da ressurreição, onde teria seu sangue coletado para o feitiço. Poderia ter sido feito de uma forma bem mais prática? Sim. Claro, aí não teríamos história e nem o mistério de “Harry Potter está mentindo ou não?” do próximo livro.

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Coringa II

Uma das séries mais legais da DC, dos últimos anos, começou com um plot bem clássico do Coringa. Como já foi colocado, uma das especialidades do herói é quebrar o psicológico das pessoas, principalmente do Morcego, porém, dessa vez o palhaço quis atingir outro adversário e, mesmo que os resultados não tenham sido tão bons assim para ele, o plano teve total sucesso.

Afinal, criar uma de suas piadas mortais em cima de Lois Lane, que estava grávida, realmente levou o Superman à loucura. Uma coisa é o vilão brincar com heróis mais humanizados, como o Batman, outra coisa é ele ferir, de forma profunda, um herói que é praticamente um semi-deus.

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Imperador Palpatine

Os seis primeiros episódios de Star Wars passam todos pelas mãos do Imperador Palpatine, ou Darth Sidious, e sim, ele consegue seu Império, mas seus métodos são bem questionáveis. Começando pela trama, extremamente complexa, de criar uma guerra para rachar a República e, dentro dessa guerra, controlar os dois lados.

Ainda, entramos no mérito de seus aprendizes, que nunca fica claro se ele segue a linha de “um aprendiz, um mestre”, ou apenas mente nesse lado, quando, enquanto aliciava Anakin para o lado negro, já tinha o Conde Dooku e, já com Dooku, Darth Maul estava lá. Se o seu medo era os aprendizes tentarem superar o mestre e, por isso, manteve a relação apenas entre duas partes, bom, também não deu certo.

Já vimos que o novo Lorde Sith, de O Despertar da Força, não tem problemas em aliar vários aprendizes. O plano de Palpatine é tão complexo e dependente de acontecimentos calculados e acasos que, no fim, você se pergunta como deu certo e como ninguém enxergou o que estava acontecendo.

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Coyote e Mancha

O Demolidor ganhou uma série aclamada nas mãos de Mark Waid, começando em 2011, que já começa direto com o herói, um pouco mais feliz que nas HQs passadas, enfrentando o vilão Mancha, mais popular nas histórias do Aranha, que tem o poder de teleporte. Durante os arcos seguintes, várias coisas vão acontecendo que fazem com os que estão ao redor de Matt, principalmente Foggy, comecem questionar sua sanidade. O próprio Homem Sem Medo começa questionar, visto sua última história, onde era possuído por um demônio, se sua sanidade estava intacta mesmo.

Por fim, descobrimos que tudo não passava de um plano do vilão Coyote, que estava usando os poderes do Mancha para atormentar a vida de Matt, tentando derrubá-lo. Ainda, o responsável não era nem mesmo o Coyote, visto que ele havia sido contratado pelo Mercenário, que estava em uma missão de vingança contra Murdock. E sim, o plano deu certo e o Demolidor foi tido como louco e caçado por algumas edições. Isso sim é amarrar a história.

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Exterminador

Arrow tem um histórico já de vilões com planos bizarros tentando destruir Star(ling) City, mas nenhum deles chegou tão perto do sucesso quanto Slade Wilson, na segunda temporada. Na verdade, o Exterminador estava em uma campanha de vingança contra Oliver e foi muito bem sucedido nela, não só matando sua mãe, mas destruindo grande parte da cidade com seus soldados. O problema é exatamente esse.

No meio desses planos complexos, uma missão que seria bem mais simples de se conquistar, pelo poder, influência e esforço que Slade empregou, pelo menos, acaba se tornando uma coisa absurda. Para destruir a cidade, o vilão usou um exército de soldados injetados com o Mirakuro, a mesma substância que lhe rendia seus poderes.

Foi uma temporada toda só para replicar o soro e mobilizar os soldados. Ainda, Amanda Waller quase realiza o serviço de forma bem mais simples e eficiente, ameaçando explodir a cidade para não deixar os super-soldados saírem de lá, o que também não faz o menor sentido. Sinceramente, Star City não é uma cidade legal para se viver.

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Zoom

Pra fechar, um plano que ainda está em andamento, já rendeu seus resultados e não vai acabar nada bem. Na série da The CW do Velocista Escarlate, em sua segunda temporada, fomos apresentados ao vilão Zoom, um velocista da Terra-2 que estava, agora, atacando a Terra-1 também. E o plano do vilão, qual é? Roubar a velocidade de outros velocistas, para ser o homem mais rápido do mundo, no caso, mundos. Até aí, tudo bem.

O problema é que, para atingir seu objetivo, Zoom estava alimentando a velocidade do Barry, assim como o Flash Reverso, na primeira temporada, atirando vilões para desafiarem o Flash e o deixarem cada vez mais rápido, para roubar sua velocidade totalmente desenvolvida. Alimentar seu próprio inimigo não é uma boa ideia, em nenhuma mídia, em nenhuma história, ainda que Zoom já tenha ganho um shot da velocidade de Barry e já tenha, também, mostrado o quão superior está em níveis de poder.