Os 10 piores trajes de todos os tempos nos filmes de super-heróis
Os 10 piores trajes de todos os tempos nos filmes de super-heróis
Quando nem os visuais se salvam…
Quando falamos em super-heróis, é muito difícil não pensar em seus icônicos visuais, com trajes coloridos que definem a personalidade e o heroísmo de seus personagens. Ao longo dos anos, várias franquias souberam entregar muito bem as adaptações de trajes das HQs para os cinemas, com destaque para o Universo Cinematográfico da Marvel, o Universo Estendido da DC Comics e até os filmes do Homem-Aranha de Sam Raimi.
Ainda assim, não é sempre que vemos um bom uso do figurino em filmes de super-heróis. Seja por falta de orçamento ou por decisões estéticas muito ruins, algumas obras são bem criticadas na hora de adaptar visuais icônicos para as telonas. Aqui, reunimos 10 piores trajes em filmes de super-heróis!
Aço
Em que filme(s): Aço (1997)
A década de 90 foi um período fértil para adaptações ruins de super-heróis e poderia lotar essa lista com folga. Ainda assim, poucos conseguem chegar em um nível de ruindade como Aço, filme de 1997 dirigido por Kenneth Johnson e estrelado pelo astro do basquete Shaquille O'Neal.
O filme veio em uma era onde a DC Comics estava tentando apresentar um novo herói para "substituir" o Superman nos cinemas... mas curiosamente, aqui o traje do herói é mudado para excluir qualquer referência ao Homem de Aço - e o resultado é um visual tosco e pobre que reflete o orçamento bem diminuto da produção.
Justiceiro
Em que filme(s): O Justiceiro (1989)
Muito antes do personagem ganhar adaptações no Século XXI, o vingativo Frank Castle recebeu uma adaptação em 1989, no filme O Justiceiro, de Mark Goldblatt. Aqui, ele foi interpretado por Dolph Lundgren, e é bem surpreendente como o longa tenta a todo tempo se esquivar das HQs.
O visual em si não chega a ser feio e nem é tão atroz quanto outros citados na lista, mas merece um lugar aqui por não ter nada a ver com o Justiceiro das HQs - que tem um traje extremamente "fácil" de ser adaptado. A caveira que estampa a camisa do vigilante está ausente e isso faz com que o filme tenha ainda mais cara de longa genérico de ação dos anos 80.
Elektra
Em que filme(s): Elektra (2005)
O começo dos anos 2000 trouxe mais experimentos com filmes baseados em histórias de quadrinhos, antes do domínio estupendo do MCU e outras das franquias que se inspiraram no império da Marvel Studios. Infelizmente, não foram todas as obras desse período que trouxeram coisas boas...
Elektra veio com a promessa de ser um spin-off de Demolidor, que por sua vez foi lançado em 2003. E por mais que o filme estrelado por Jennifer Garner tenha uma surpreendente parcela de fãs, não dá para chamar uma lingerie vermelha de um traje heroico, especialmente com o filme esquecendo como o visual clássico da assassina é tão icônico e adorado.
Quarteto Fantástico
Em que filme(s): Quarteto Fantástico (2015)
Em 2015, a Fox estava desesperada para manter os direitos do Quarteto Fantástico antes que eles retornassem para a Marvel Studios. O resultado é uma bomba intragável que possui um dos piores terceiros atos na história das adaptações de quadrinhos.
O filme de Josh Trank é montado desde o início como uma "história de origem" para a equipe, que só viria a atuar de fato como Quarteto Fantástico em uma sequência que nunca aconteceu. Por isso, não temos trajes de super-heróis, apenas visuais feios e cinzentos, que tentam incorporar a estética "realista" da trilogia do Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan.
X-Men
Em que filme(s): X-Men: Fênix Negra (2019)
Muito se fala em como os visuais de couro da trilogia original dos X-Men da Fox são feios e sem vida, mas é importante levar em conta que os trajes vieram em uma época onde o cinema tentava se desvencilhar dos aspectos mais bobos e fantásticos dos quadrinhos.
Os visuais realmente feios são cortesia de X-Men: Fênix Negra. Aqui, há uma clara tentativa de emular o visual dos Novos X-Men da fase escrita por Grant Morrison, mas eles parecem apenas roupas baratas que tiram toda a individualidade e a estética dos personagens - o que nem faz sentido, porque já tínhamos visto trajes bem mais interessantes no final de X-Men: Apocalipse.
Feiticeira Escarlate
Em que filme(s): Capitão América: Guerra Civil (2016), Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Vingadores: Ultimato (2019)
Embora seja saudado por muitos como "a melhor franquia de super-heróis da atualidade", o Universo Cinematográfico da Marvel também tem sua dose de deslizes e problemas. Para começar, o visual dos trajes é sempre genérico e "tático" demais, perdendo um pouco do ar mais fantástico dos quadrinhos.
E nesse sentido, nenhuma heroína sofreu tanto quando Wanda Maximoff, que sempre teve alguns dos visuais mais genéricos e pouco inspirados, que tentavam a todo custo se desvencilhar dos trajes clássicos dos quadrinhos e acabavam sendo destoantes da Feiticeira Escarlate que conhecemos das HQs. Felizmente, WandaVision e Doutor Estranho no Multiverso da Loucura corrigiram essa falha.
Batman, Robin e Batgirl
Em que filme(s): Batman e Robin (1997)
Hoje em dia, a mentalidade geral já evoluiu a ponto dos filmes do Batman de Joel Schumacher já não serem mais criticados por conta do exagero e da extravagância, uma vez que o conceito todo da Gotham colorida girava em torno desses excessos dos quadrinhos clássicos do herói.
Ainda assim, se há algo que não dá para defender é o visual da "trindade" da Batfamília em Batman e Robin, de 1997. Os trajes são chamativos ao extremo e sua paleta de cores destoa muito da imagética do Cavaleiro das Trevas. Além disso, os vilões também não são muito melhores, especialmente o terrível Senhor Frio e o caricato Bane.
Thor
Em que filme(s): Thor: Amor e Trovão (2022)
Desde seu primeiro filme, o Thor sempre foi um dos personagens com os visuais mais fiéis nos cinemas. E embora seu elmo tenha feito falta para vários fãs, sempre havia um ar imponente e glorioso à altura de um verdadeiro Deus do Trovão, tanto nos filmes solo quanto nas aventuras dos Vingadores.
No ano passado, quando Taika Waititi ameaçou o mundo com Thor: Amor e Trovão, tivemos uma mudança considerável nessa perspectiva. O visual colorido pode até se encaixar com o conceito do longa, que é apenas uma comédia bagunçada e, na maior parte, non sense. Ainda assim, o traje colorido e o elmo dourado berrante são bem difíceis de engolir...
Lanterna Verde
Em que filme(s): Lanterna Verde (2011)
Lançado em 2011, o filme solo do Lanterna Verde foi concebido como o começo de uma nova era para a DC Comics nos cinemas, que buscava criar um universo compartilhado como a Marvel Studios. Porém, o fracasso entre a crítica e o público fez com que essa ideia não saísse do papel (ainda bem).
Entre vários problemas e defeitos, uma das coisas mais terríveis do filme é seu visual. O traje usado por Ryan Reynolds tenta emular um "tecido" feito de pura energia, mas para isso é usado um CGI capenga e feio, que se mistura ao resto do cenário e não traz a imponência heroica que Hal Jordan tanto merecia.
Homem-Aranha
Em que filme(s): Capitão América: Guerra Civil (2016) e Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017)
Esse aqui pode até irritar algumas pessoas, mas depois do visual icônico da trilogia do Homem-Aranha de Sam Raimi e o belíssimo uniforme de O Espetacular Homem-Aranha 2, é até vergonhoso que a Marvel e a Sony entreguem um visual tão genérico para um de seus maiores heróis.
O ponto positivo, obviamente, são os olhos que se mexem e emulam todas as expressões clássicas dos quadrinhos. Mas falta cor, falta imponência e, acima de tudo, falta textura, já que o traje é na maior parte do tempo feito com um CGI pobre e sem vida. Os filmes seguintes até melhoraram um pouco nesse quesito, mas não o bastante para se equipararem às franquias mencionadas acima...