10 piores títulos e sagas da Nova Marvel!

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10 piores títulos e sagas da Nova Marvel!

Por Gus Fiaux

Já fizemos uma seleção com os melhores títulos da Now e agora é a vez de preenchermos nossa lista com os dez mais criticados. Lembrando que, como qualquer lista do site que se propõe a reunir melhores e piores, vem de cunho pessoal do autor, o que não significa que você não possa gostar do título em questão.

Além disso, gostaríamos de lembrar que a Marvel Now (Nova Marvel) compreende apenas histórias publicadas desde outubro de 2013 até as consequências da saga Infinito, que saíram em Inumanidade. O que veio depois é categorizado como parte da All-New Marvel Now, ou Totalmente Nova Marvel. Decidimos selecionar apenas os títulos que acabaram sendo publicados no Brasil, principalmente para favorecer os leitores que acompanham as publicações físicas.

Vagamente inspirado numa sugestão do fã Ricks.O via Snapchat. Mande sua sugestão para legiadosherois!

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Uncanny X-Force

Se, de um lado, Dennis Hopeless trazia histórias que os fãs gostaram em Cable and the X-Force, a outra versão da equipe, conduzida por Sam Humphries ficou devendo bastante, especialmente pela grande expectativa colocada em cima da formação anunciada.

Após algumas decisões um tanto quanto inusitadas, no que se refere a interesses amorosos para Psylocke e clonagem do Fantomex, a série acabou se perdendo em uma grande leva de edições mornas, sem grande apelo.

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Captain America

Rick Remender errou feio, errou rude. Após a elogiada fase de Ed Brubaker segurando o manto do Sentinela da Liberdade, era esperado que as histórias do Capitão América continuassem num crescendo, e que mesmo com a mudança de equipes criativas, pudesse haver alguma evolução na vida do herói americano.

Mas Rick Remender simplesmente não soube traduzir isso bem. Depois de um primeiro arco morno, a série foi decaindo cada vez mais, com vilões nem um pouco carismáticos e uma certa falta de empatia com o herói que dava nome ao título.

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Avengers Assemble

Avengers Assemble era um título esquizofrênico. Tendo passado suas primeiras edições como uma espécie de versão em HQ da equipe consagrada nos cinemas, abordando Thanos e outras ameaças, ela logo deu espaço a uma série de histórias mais leves e descompassadas.

Porém, faltava consistência ao título, que variava em altos e baixos distantes. E o modo de antologia, que deu certo em outros títulos como A+X (inédita no Brasil) e Avengers World, não ajudou em nada essa revista específica.

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Wolverine and the X-Men

Arte irregular e um roteiro pior ainda, Wolverine and the X-Men foi uma das séries menos aproveitáveis dessa leva da Marvel Now. A série foi iniciada antes da Marvel Now, mas diferente de outras (como Demolidor do Mark Waid), logo recebeu a tarja da linha editorial.

Porém, na busca por algo mais leve e menos adulto, acabamos tendo uma série infanto-juvenil modorrenta, duramente criticada por sites especializados e sofrendo com uma arte inconstante de vários desenhistas.

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Thunderbolts

Thunderbolts foi uma série que decepcionou diversos fãs, especialmente considerando o quanto ela tinha começado interessante e com potencial futuro. A ideia de uma equipe tática especializada em assassinatos de vilões, compostas por personagens tão diferentes chamou a atenção...

... Porém, os arcos começaram a obter uma trama procedural. Dillon foi substituído por outro artista, o que gerou uma chateação nos fãs. E ao final, as capas acabaram sendo mais interessantes que a história coberta por elas.

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X-Men

Outro título mutante a figurar nessa lista, X-Men foi uma decepção em muitos aspectos. Apresentando uma equipe puramente feminina - o que chamou atenção para potencial desenvolvimento de tramas que vão além do "mocinhos enfrentam bandidos". Mas só ficou mesmo no potencial.

Ao final, as histórias vinham de modo arrastado e sem dar margem para explorar a personalidade das integrantes. Em mais de vinte edições, a sensação que se tem é a de que Jubileu foi a única personagem construída.

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Avengers A.I.

Consequência direta da saga Era de Ultron, Vingadores A.I. começou prepotente, inclinando-se a dar uma grande história que poderia acabar se tornando um clássico, por lidar com conceitos éticos de vida e exploração da inteligência artificial.

E apesar de uma arte interessante e bem detalhada, a série acabou num marasmo. As edições transcorriam e pareciam iguais umas às outras. Porém, como nem tudo se descarta, vale lembrar do Destinobô, um dos melhores personagens cômicos dos últimos anos na Casa das Ideias.

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Nova

Surgindo de um momento emocional importante na vida de Jeph Loeb, o Nova já tinha sido inserido na saga Vingadores vs X-Men, e aqui, ele seria explorado de vez, nos permitindo conhecer Sam Alexander, o alter-ego do vigilante espacial juvenil.

E vale dizer que Nova é uma revista razoável, em alguns momentos engraçada e inteligente. Mas apenas em alguns momentos. E isso quando querem fazer dele um herói próprio. E não apenas um Homem-Aranha espacial.

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Iron Man

Se, de um lado, Kieron Gillen surpreendia por seu trabalho em títulos como Jovens Vingadores, do outro, a decepção vinha em alta velocidade. Ainda que com a arte pecaminosa de Greg Land, a série do Homem de Ferro começou interessante, especialmente nas primeiras histórias que abordavam o Extremis e Tony Stark no espaço.

Tudo mudou com o surgimento de um irmão, que era filho biológico de Maria e Howard Stark, além da descoberta de que Tony era filho adotivo. A partir daí, as histórias começaram a declinar em direção ao absurdo, com arcos terríveis como Metrópole de Ferro e a saga dos anéis do Mandarim.

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Age of Ultron

Nenhuma série nos últimos dez anos decepcionou tanto os fãs quanto Era de Ultron. Tendo sido planejada e prometida desde a Era Heroica, Age of Ultron acabou se tornando vítima de atrasos acumulados, até que foi deixada para depois do início da Marvel Now.

E a série começou surpreendentemente boa, contando até mesmo com a incrível arte de Bryan Hitch. Mas conforme o tempo foi passando, a série caiu numa previsível linha de clichês, com Hitch dando adeus à Marvel e outros desenhistas assumindo a obra.

Ao final, tivemos unicamente uma série que prometeu demais, anunciando catástrofes universais e uma mudança completa no paradigma da Marvel... mas não cumpriu.