As 10 piores mortes de filmes de super-heróis!
As 10 piores mortes de filmes de super-heróis!
Nesses casos, a morte não lhes cai bem!
A morte é um recurso narrativo muito impactante, que precisa ser minunciosamente calculado para poder render uma boa trama em um filme ou qualquer outra obra de ficção. Nos últimos anos, filmes de super-heróis têm usado esse recurso cada vez mais para trazer choque ao público… mas não é sempre que funciona.
Nesta lista, reunimos as dez piores mortes de filmes de super-heróis. Sejam vilões, heróis ou até mesmo personagens coadjuvantes, ninguém escapa de uma morte “errada”. Com sorte, alguns desses personagens já retornaram ou já passaram por reboots, mas ainda assim é triste notar que suas despedidas foram as piores possíveis.
Créditos: Divulgação
Barão Von Strucker - Vingadores: Era de Ultron
Vingadores: Era de Ultron não é lá o filme mais memorável do Universo Cinematográfico da Marvel, em parte pela sua grande quantidade de erros alarmantes, que acabam ofuscando até mesmo seus melhores acertos. A morte é um elemento recorrente no filme, e não foi muito bem utilizada em nenhum dos casos.
Para começar, vemos que Ultron mata o Barão Von Strucker para "mandar uma mensagem" para os Vingadores. Porém, isso é feito fora das cenas, e ainda por cima eliminou um dos vilões mais clássicos da história do Capitão América, sem que ele tivesse tido a menor chance de ter um desenvolvimento mais profundo contra o Sentinela da Liberdade.
Os Três Guerreiros - Thor: Ragnarok
Filme mais recente da Marvel nos cinemas, Thor: Ragnarok foi, em suma, um filme divertido, empolgante e que trouxe uma nova vida à franquia do Deus do Trovão, que estava bem prejudicada. Mas isso não significa que ele não tenha erros gritantes, a começar pela morte de três personagens de grande destaque para a franquia.
Apesar de terem um papel considerável em Thor e Thor: O Mundo Sombrio, os Três Guerreiros aparecem apenas para morrer nesse filme, e sua morte não é sentida em momento algum, de forma que pode-se considerar um desrespeito com a história desses personagens. E se Hogun ainda teve um papel a desempenhar na luta contra Hela, o mesmo não pode ser dito de Fandral e Volstagg, que morrem como se fossem figurantes.
El Diablo - Esquadrão Suicida
Tudo bem que falar de Esquadrão Suicida já é chutar cachorro morto, mas ainda assim, o filme consegue ser piegas, trucidar um de seus únicos personagens interessantes e tudo isso em menos de dez minutos. No clímax do filme, é a vez de El Diablo se provar. Depois de (perdão pelo trocadilho) se queimar em uma cena absurdamente ridícula, falando sobre como o Esquadrão era uma família para ele, ele toma a forma de um demônio do fogo e ataca o Adversário.
Após uma luta recheada de péssima computação gráfica, o herói consegue ficar pau a pau com o irmão de Magia, o que dá tempo para o Esquadrão instalar uma bomba para destruí-lo. O que ninguém esperava é que a bomba também levasse El Diablo, em teoria, um herói com poderes de fogo e que poderia facilmente ter escapado ileso.
Gwen Stacy - O Espetacular Homem-Aranha 2
A Gwen Stacy da franquia O Espetacular Homem-Aranha é uma das personagens mais marcantes da série. Graças à interpretação de Emma Stone, a jovem cientista é brilhante, engraçada, carismática e representa um par a altura de Peter Parker, sem ser apenas uma donzela em perigo e o ajudando em meio às batalhas.
Porém, isso fez com que sua morte fosse um dos momentos mais bizarros de O Espetacular Homem-Aranha 2. Além de quebrar todo o tom do filme, a perda foi prematura demais, ao mesmo tempo que foi bem previsível e acabou prejudicando a adaptação do que, ao contrário, seria um grande momento para a história do Homem-Aranha. O erro foi tão grande que a Sony estava até planejando "ressuscitá-la" em um eventual O Espetacular Homem-Aranha 3.
Bane - Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Há quem o ame e há quem o odeie, mas ambos os tipos de pessoas concordam: Bane merecia uma morte melhor em Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. O vilão é revelado, no terceiro ato do filme, como um reles capacho de Talia al Ghul, a filha de um lendário inimigo do herói de Gotham City.
No fim, ele serve a todas as ordens da vilã, apenas para ser morto ao ser atacado pela moto do Batman, comandada pela Mulher-Gato. Não há nenhum confronto heroico ou uma luta final para defender sua honra. Em suma, ele é só mais uma vítima da direção descuidada e da super-velocidade... e óbvio, de alguns tiros de grande calibre.
Talia al Ghul - Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
E por falar em vítimas da velocidade, Batman: O Cavaleiro das Trevas não se limitou a matar apenas um vilão dessa forma, mas dois. Apesar de ser interpretada por uma atriz talentosíssima como Marion Cotillard, a Talia al Ghul morre de uma forma ridícula e inexpressiva, que é zoada até hoje mesmo pelos fãs mais fiéis da trilogia de Christopher Nolan.
A bordo de um caminhão, ela cai em um viaduto, sem nenhum ferimento aparente. Ainda assim, o Batman consegue chegar a tempo de ouvir suas últimas palavras. Ela fala algumas coisas típicas de super-vilão e fecha os olhos, partindo mais em paz do que nunca. E até hoje não sabemos como um cineasta tão rigoroso quanto Nolan e uma atriz tão premiada quanto Cotillard deixaram isso passar assim.
Ciclope - X-Men: O Confronto Final
Tudo bem que o Ciclope de James Marsden está longe de ser um dos pontos positivos do Universo dos X-Men nos cinemas. O personagem aparece pouco e não tem o menor traço de liderança que caracteriza o herói tão fortemente nos quadrinhos. Mas sua morte em X-Men: O Confronto Final é de dar pena.
O ator precisava "se livrar" da franquia para gravar Superman: O Retorno, quando tiveram a brilhante ideia de matá-lo com menos de trinta minutos de filme. Aqui, ele aparece apenas para reencontrar uma Jean Grey consumida pela Fênix e morrer nas mãos de sua amada. Pior do que isso, sua morte parece nem ser sentida pelos outros X-Men, que mal demonstram a dor pela perder de um líder tático.
Mercúrio - Vingadores: Era de Ultron
Apesar de trazer grandes consequências de desenvolvimento para a Feiticeira Escarlate, a morte do Mercúrio é, sem dúvida alguma, a pior que já vimos no Universo Cinematográfico da Marvel - e não é à toa que muitos querem que isso seja revertido no futuro. O velocista tinha aparecido brevemente em Capitão América: O Soldado Invernal antes de fazer sua verdadeira estreia em Vingadores: Era de Ultron.
Durante o filme, o herói tenta salvar o Gavião Arqueiro e uma criança, e é alvejado por uma imensa quantidade de projéteis disparados por Ultron. A cena, apesar de dramática, matou junto todo o potencial futuro do personagem, além de ferrar com os seus poderes de super-velocidade, que nunca teriam deixado que isso acontecesse.
Superman - Batman vs Superman: A Origem da Justiça
A Morte do Superman é um dos arcos mais consagrados nas HQs, e foi um evento que mudou a forma como a DC Comics era vista, ainda na década de 90. Foi uma das histórias mais importantes já publicadas, e ainda assim, nunca deu sorte nas adaptações. No início dos anos 2000, um filme animado veio para adaptar mal e porcamente o arco, mas não chegou nem perto do que foi feito em Batman vs Superman.
Aqui, o terceiro ato do filme muda abruptamente para uma explosão contínua de CGI, e então o Superman morre apunhalado por um dos espinhos do Apocalypse - mesmo que ele pudesse ter dado a lança de Kryptonita para que a Mulher-Maravilha atacasse o monstro em seu lugar. E a morte se tornou ainda mais sem peso quando Liga da Justiça começou a ser promovido, já que todos sabiam que o herói retornaria de qualquer jeito.
Jonathan Kent - Homem de Aço
Tal pai, tal filho. Não há nenhuma morte que seja tão ruim e ridícula quanto a de Jonathan Kent em O Homem de Aço, pelo simples fato de que ela não faz o menor sentido. O pai adotivo do Superman se vê em meio a um tornado avassalador, onde todos na estrada são obrigados a se proteger debaixo de um viaduto. Ainda assim, Jonathan vai atrás de seu cachorro, e fica preso no carro.
Eis que, em um último momento, ele pede para seu filho não fazer nada - para não revelar ao mundo seus poderes kryptonianos. Porém, o pior de tudo isso é que Clark realmente não faz nada, e fica apenas olhando seu pai ser consumido. Jonathan então morre, sugado por um furacão no meio do Kansas. A essa altura, tudo que podemos esperar é que ele já tenha encontrado o Mágico de Oz.