Lançado em 2014, Malévola se propôs a fazer uma reformulação na clássica história da Bela Adormecida, adotando como protagonista a vilã homônima. No filme original da Disney, Malévola era uma criatura fria e sem coração e isso foi diminuído para trazer um lado mais humano da personagem.

Fazendo sucesso entre crianças e passando uma mensagem feminina interessante, o filme arrecadou $758 milhões em todo o planeta. Mas não foi bem entre os críticos, que consideraram o filme sobrecarregado, com um final anti-climático e sem um propósito tão interessante.

Seja pelos efeitos visuais, seja pela sensação de drama acentuada, filmes-catástrofe sempre ganham muita atenção do público - o maior e melhor deles, Titanic, é a segunda maior bilheteria da história. E esse teve uma razão ainda maior para lucrar seus impressionantes $769,7 milhões: a histeria coletiva gerada pela expectativa do "fim do mundo", segundo os maias, no ano de 2012.

Contudo, com média de aprovação de 39% dos críticos e 47% da audiência, o filme simplesmente não desceu. Sua história foi considerada frágil, problemática e seus efeitos visuais são usados como recurso para disfarçar os problemas. Além disso, a inflada duração do filme também foi muito criticada.

O segundo filme mais bem-sucedido da franquia, vindo logo atrás do seu antecessor, Shrek Terceiro arrecadou $799 milhões ao redor do mundo e foi esperado com intensa expectativa dos fãs, encantados com o mundo satírico estabelecido pelos dois primeiros filmes - e a comédia que dá espaço para crianças e adultos.

Contudo, apesar das inúmeras referências à cultura pop, as melhorias visuais e sua narrativa razoável, o filme não caiu nas graças do público e nem da crítica. Foi considerado desinteressante e sem o mesmo encanto dos longas anteriores. A má reputação continuou em Shrek Para Sempre, que ganhou uma bilheteria ainda maior, apesar de críticas levemente mais positivas.

Uma série de filmes abraçada por um nicho bem específico de fãs, a Saga Crepúsculo sempre foi vítima de piadinhas e preconceito, especialmente na internet. E ainda que os filmes não façam jus aos livros escritos por Stephenie Meyer, sempre tiveram total lealdade dos fãs. Prova viva disso é a média de 70% de aprovação pelo público.

Contudo, a crítica sempre foi traiçoeira com esses filmes e não com pouca razão. Apesar de ser considerado o filme mais divertido da franquia, Amanhecer foi alvo de críticas quanto aos seus furos de roteiro, direção mal executada e efeitos visuais abaixo da média para uma franquia de romance inspirada pela fantasia.

Apesar de ter tido um primeiro filme bem aceito e elogiado pelos críticos e pelo público, a franquia A Era do Gelo, co-criada pelo brasileiro Carlos Saldanha foi descendo ladeira abaixo e o terceiro filme da série foi uma das provas disso.

Com mais de $880 milhões na bilheteria, a história do filme foi criticada pelo seu nível de absurdo e monotonia, com tramas maduras demais sendo incorporadas e não fazendo sentido para o público alvo infantil. Ainda assim, o filme foi intensamente elogiado pela animação e uso da tecnologia 3D.

Mais um dos clássicos da Disney recontados com uma roupagem atual e visuais modernos, Alice no País das Maravilhas se propõe a agir como reboot e continuação (sim, ao mesmo tempo) do filme clássico animado. Com direção de Tim Burton e estrelado por Johnny Depp, Mia Wasikowska e Anne Hathaway, era de se esperar que as apostas visuais seriam bem executadas, e de fato, isso acontece.

Contudo, apesar dos mais de um bilhão de dólares obtidos mundialmente, o filme caiu na desgraça por sua narrativa que, segundo críticos, sacrifica a mínima coerência do livro em que foi baseado e acaba se propondo a algo sombrio demais. Num geral, o filme tem 59% de aprovação dos críticos e 55% do público no Rotten Tomatoes.

Vinte e dois anos após o filme original que deu origem à franquia, A Ameaça Fantasma retornava às origens de um dos maiores vilões da história do cinema e contava com uma trama mais puxada para a intriga política. Contudo, pouca coisa no filme foi realmente aproveitada.

Seu visual foi elogiado, mas a inclusão de Jar Jar Binks, o personagem mais odiado da franquia, bem como a falta de interesse do público na história, inserção de elementos prejudiciais para a narrativa (midi-chlorians) e atuações fracas, como a de Jake Lloyd acabaram prejudicando o filme, que conta com 57% de aprovação dos críticos.

Com $1,066 bilhões na bilheteria, O Baú da Morte é um representante-mor de uma franquia que lentamente começou a naufragar no gosto dos críticos - e do público, ainda que não tão acentuadamente. Apesar de um primeiro filme elogiadíssimo, O Baú da Morte representou o ponto de virada da franquia, ganhando apenas 54% de aprovação.

No filme, considerado imprevisível - no mau sentido - e sem o mesmo humor consagrado em A Maldição do Pérola Negra, o Capitão Jack Sparrow é marcado pela volta de um inimigo lendário - e tem de se preparar, pois terá que pagar um preço terrível por tudo que já pediu.

Surpreso de vê-lo em segundo lugar? Nós também estamos! Depois de dois filmes duramente massacrados pela crítica, porém arrecadadores de uma bilheteria monstruosa, vem O Lado Oculto da Lua, terceiro filme da série. Apesar de apresentar intensas melhorias em relação ao filme anterior, O Lado Oculto da Lua é constantemente citado pelas atuações pífias, duração excessiva, roteiro indiferente e ação confusa.

Aliás, essa é uma constante reclamação em toda franquia. Seus dois últimos filmes, ambos arrecadando mais de $1,1 bilhão mundialmente, são criticados inclusive pelo público (ambos abaixo da média de aprovação da audiência). Contudo, seja pelo fator escapismo, seja pelo intenso marketing, são filmes lucrativos. E pode ter certeza que as continuações da série lucrarão tanto quanto, se não mais.

Por incrível que pareça, é exatamente isso. A décima maior bilheteria do mundo (1,155 bilhões) é um filme criticado que conseguiu passar à frente do mais rentável filme da franquia Transformers. Propondo-se a fazer um histórico geral das adoráveis criaturinhas apresentadas na franquia Meu Malvado Favorito, o spin-off fez sucesso entre a garotada - e consequentemente, os pais que tiveram de levar seus filhos aos cinemas.

Mas ainda assim, o filme não agradou. Com média de 54% da crítica e 51% do público, o filme é criticado pelo humor em sketches, algo que acaba funcionando individualmente mas que não gera um conceito ou coerência específica que se aplique a um filme.