As 10 piores continuações de filmes de terror!

Capa da Publicação

As 10 piores continuações de filmes de terror!

Por Gus Fiaux

cinema de horror é um dos mais influentes da atualidade, principalmente por lançar clássicos atemporais, como O Exorcista, Poltergeist, Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo e até mesmo os recentes Corra!, O Babadook, A Bruxa Um Lugar Silencioso. Contudo, muitas vezes o dinheiro fala mais alto… e neste caso, vemos milhões de continuações surgindo dos filmes mais inesperados.

Nesta lista – que provavelmente foi a mais difícil da minha vida, afinal eram muitas opções ruins -, vemos as 10 piores continuações de filmes de terror de todos os tempos. São filmes que nós simplesmente ignoramos, deixamos escondidos e, caso alguém pergunte, fingimos que nem conhecemos. Com sorte, eles não mancham tanto o nome de seus originais…

Créditos: Divulgação

Imagem de capa do item

Poltergeist III: O Capítulo Final

Começamos essa lista mostrando como continuações ruins podem sujar um pouco a reputação de uma ideia original. Poltergeist: O Fenômeno é um bom filme, que traz bem uma vibe de horror independente, e que realmente não precisava de sequências. O segundo filme é até interessante, mas o terceiro, não há quem salve.

O longa resgata um ótimo vilão do filme anterior, mas interpretado por um ator diferente e com muito menos presença. Além disso, a morte de Heather O'Rourke, a criança protagonista da franquia, acabou trazendo problemas para o estúdio. Ao fim, o orçamento tinha acabado, o filme já não era mais interessante ou assustador e tinha tantos furos de roteiro que parecia um queijo suíço.

Imagem de capa do item

Halloween: Ressurreição

Michael Myers é uma das figuras mais interessantes no que diz respeito à serial killers famosos da ficção. Ele é basicamente a personificação do horror invencível, que sempre retorna, mesmo depois de morto. E bem, isso infelizmente acabou se tornando um sinônimo para a franquia Halloween, que não consegue morrer nunca.

Halloween: Ressurreição é o oitavo filme da série, e foi lançado em 2002. Ele desconstrói o que foi feito em Halloween H20, filme anterior e que concluía a saga de forma satisfatória, dando um fim decente. Além disso, nem vamos mencionar com detalhes a participação de Busta Rhymes, que é uma das coisas mais constrangedoras já vista em um filme de terror.

Imagem de capa do item

Alien³

Temos aqui um caso bem específico, uma vez que Alien³ nem chega a ser tão ruim quanto os outros mencionados nesta lista. O problema, como sempre, é quando você analisa o longa do ponto de vista da franquia, ainda mais sendo sequência direta dos maravilhosos Alien: O Oitavo Passageiro e Aliens: O Resgate.

O filme é bem problemático justamente por descartar os elementos mais interessantes dos filmes anteriores. Ele meio que destrói toda a história construída no segundo filme com apenas dez minutos de sua duração. E para a surpresa geral, foi dirigido por David Fincher, de Clube da Luta e Se7en. A culpa, obviamente, foi de severas interferências do estúdio e mudanças durante a produção.

Imagem de capa do item

Olhos Famintos 3

Tudo bem que Olhos Famintos, desde sua concepção, sempre foi uma ode ao trash. A franquia não era pretensiosa e sempre foi interessante nesse ponto, ganhando uma verdadeira legião de fãs. Mas, no ano passado, após mais de uma década depois do lançamento do segundo filme da série, tivemos Olhos Famintos 3, para nos mostrar o óbvio: expectativa é uma bosta.

O filme já estava em desenvolvimento há anos, e de acordo com o diretor, Victor Salva, deveria mergulhar nas origens do vilão principal, e seu papel neste universo. O resultado final é um telefilme digno de pena, com efeitos visuais ainda mais datados que os dos dois primeiros filmes e uma trama chata e que vai de nada a lugar algum.

Imagem de capa do item

Atividade Paranormal 4

Embora não seja lá o melhor filme de horror de todos os tempos, Atividade Paranormal se beneficiou de um marketing genial e de um boca-a-boca brilhante, que conseguiu trazer algo até inovador aos filmes de found footage. As suas duas continuações serviram como cópias baratas, mas conseguiram fazer um sucesso razoável. E aí veio o quarto filme da franquia...

Além dos atores muito ruins e dos sustos premeditados, o filme se apoia numa noção estabelecida pelo longa anterior, e passa a tentar fazer uma ligação sobrenatural entre toda a franquia. Isso não apenas falha, como também é preguiçoso e imbecil. Pior que ele, apenas Atividade Paranormal: Marcados pelo Mal, mas é um spin-off, então não conta muito bem nesta lista...

Imagem de capa do item

Psicose IV: O Início

Para o seu choque, Psicose, o filme aclamado de Alfred Hitchcock, teve várias continuações. E todas, obviamente, nem sequer chegaram perto da qualidade e da importância do longa original, mas também podem ser facilmente esquecidos sem nenhum problema. Já Psicose IV: O Início consegue ser péssimo em um nível ofensivo.

Além de ser o prelúdio mais inútil de todos os tempos, ele segue o caminho do óbvio, falando um pouco sobre a jornada de Norman Bates e sua relação traumática com sua mãe, em uma produção pobre, sem personalidade e rodeada dos piores clichês. Se você quer ver algo um pouco melhor sobre a história antes de Psicose, prefira ver a série Bates Motel.

Imagem de capa do item

Tubarão 4: A Vingança

Tubarão talvez tenha sido um dos filmes mais importantes da história, basicamente um dos precursores do cinema blockbuster e também um dos primeiros a inaugurar a maldição das várias continuações ruins. Tubarão 4: A Vingança é o exemplo mais claro disso, devido aos seus efeitos visuais péssimos e sua história risível, que confere quase poderes sobrenaturais ao animal.

Considerado pela Entertainment Weekly como uma das 25 piores continuações já feitas no cinema, o filme consegue atingir todos os níveis possíveis na escala do ridículo. Talvez o mais engraçado seja a ideia de que, após Ellen Brody ir para as Bahamas, o tubarão a segue telepaticamente, basicamente entrando em outro habitat apenas para "se vingar".

Imagem de capa do item

O Exorcista II: O Herege

Abrindo o pódio de nossa lista, está uma das maiores decepções de todos os tempos. Verdade seja dita, embora O Exorcista seja um filme fantástico, não há uma continuação ou prelúdio que preste, a não ser a série recente da FOX. Mas O Exorcista II: O Herege tem um lugar desonroso aqui, por ser ruim de uma forma diabólica.

O filme perde todo o conflito e tensão que tínhamos no primeiro, e parece um repeteco barato da trama original. O medo é deixado de lado, e temos cenas hilárias de tão ruins. Basta lembrar de toda a sequência da hipnose, que é um dos momentos mais constrangedores do cinema de horror. E isso só piora quando lembramos que ele possui um orçamento maior que o original.

Imagem de capa do item

A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras

A Bruxa de Blair é um dos projetos mais geniais do cinema de horror, por vários fatores distintos. O filme realmente é muito bom no que se propõe, e basicamente inaugurou o subgênero do found footage para filmes de terror. Porém, um ano após seu lançamento, tivemos o exemplo mais brutal do que acontece quando um estúdio passa a visar potencial lucrativo em um filme.

Embora com alguns propósitos originais bem interessantes, A Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras é um filme puramente ruim. Nada aqui se salva, desde os jump scares exaustivos e cansativos, à forma como a narrativa decide convenientemente pelo público o que é real e o que não é. Além disso, o principal aqui é como o longa não tem nada a ver com o original, desde o visual à própria história.

Imagem de capa do item

Freddy vs. Jason

Tanto Sexta-Feira 13 quanto A Hora do Pesadelo são clássicos do cinema de horror, mas cuja reputação não ficou muito boa devido a uma série de continuações fajutas. E, para não lotar esta lista com essas sequências, o que seria melhor - ou pior - do que o crossover Freddy vs. Jason, lançado no ano de 2003?

Trazer dois personagens tão cultuados do cinema de horror - Freddy Krueger e Jason Voorhees - é uma tarefa bem difícil. E assim como outros da lista, o maior problema aqui é a decepção. O filme não faz nada de inovador, mantém-se seguindo todos os clichês possíveis das duas franquias e, no final, não adiciona nada nem para uma e nem para a outra.