Não se preocupe que, nessa série, você não vai ficar sem entender apenas a protagonista. Todo mundo parece falar um pouco difícil demais entre eles. É tanto nome técnico que por várias vezes você faz a maior cara de paisagem do planeta e espera os personagens terminarem tudo que tem para falar antes de voltar a prestar atenção nos diálogos.

O Cisco é engraçado porque é ele quem dá os melhores nomes para os vilões, ele quem faz as referências nerds que amamos, é ele quem mantém o grupo unido, e... às vezes não dá para saber se o resto do que ele fala é legal também, porque quando ele entra nos papos científicos com Caitilin ou o Barry nós viramos mobília.

Cientistas forenses e os atores que interpretam essa profissão têm que aprender a falar difícil para confundir mais do que explicar quem está por perto. Ella tem o mesmo problema do elenco de Bones, ela fala, fala, fala e quando percebe que ninguém entendeu, ela traduz para uma língua mais aceitável. Por que eles já não começam pelo fácil?

Todo mundo adora o Doctor. Ele é ótimo! Incrível, carismático, tagarela, e às vezes... um pouco confuso. Quer dizer, não ele. Nós. Não, pera, não me confunda. É que o Doctor fala rápido demais, tem conhecimento demais e nós ficamos um pouco perdidos tentando acompanhar a linha de raciocínio de um dos seres mais inteligentes do universo.

Todo mundo menos a Penny fala complicado demais nesse seriado. Com o tempo ela aprende um termo ou dois do universo nerd. E quem assiste casualmente pode até entender as referências a cultura nerd, pop e geek, mas convenhamos, quando eles entram nos papos de física avançada é melhor apenas sorrir, acenar, e esperar o papo acabar para você voltar a entender o que os atores estão falando.

Deve ser maravilhoso ter uma vozinha nerd no seu ouvido falando um monte de coisas que você não entende ou divagando, não é? Acho que Oliver não iria concordar, porque Felicity é tão inteligente que às vezes fica difícil de acompanhar, tanto o seu raciocínio quanto sua boca mais rápida que o Flash.

Seriados médicos têm essa habilidade de nos deixar boiando por alguns trechos da trama. Eles podem até estar falando um monte de baboseiras, mas a maioria do público nunca irá reparar. Afinal quem sabe que incisão é necessária na cavidade...? Deixa para lá, fala que é virose mesmo e vida que segue, que a gente não vai entender de qualquer forma.

Super inteligente do jeito que o detetive é, fica complicado acompanhar sua linha de raciocínio, especialmente quando ele desatina a falar em seu ritmo cadenciado único. Daí só nos resta ficar admirando o detetive inglês, enquanto ele explica sua linha de pensamento que apenas ele conseguiu elaborar, e nós ficamos resignado em assisti-lo fazer seu show.

Apesar de sabermos que o diagnóstico é sempre lúpus – brincadeira à parte - é bem complicado acompanhar o raciocínio do Dr. House e sua equipe, pelo mesmo motivo que é complicado acompanhar Grey's Anatomy: os termos técnicos da medicina acabam com qualquer leigo e, no fim da história, a gente só faz cara de paisagem enquanto eles brigam para tentar descobrir o diagnóstico do paciente.

Não é que o Mestre dos Magos use palavras difíceis, mas com tantos enigmas, como ele esperava que as crianças encontrassem o portal de volta para o seu mundo!? Caramba, homem, aponte e diga para onde seguir! Você teria facilitado muito as coisas.