10 novos heróis da DC Comics que você precisa conhecer!

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10 novos heróis da DC Comics que você precisa conhecer!

Por Márcio Jangarélli

Se tem uma coisa que a DC Comics sabe fazer são bons heróis, no sentido mais literal do termo. Enquanto a Marvel trabalha com personagens extremamente relacionáveis, a DC foca mais em ideais heroicos e esse tipo de coisa.

Isso é uma qualidade, mas também um defeito: a editora e os fãs acabam se apegando demais em uma linha específica de personagens e não dão muita chance para novas criações. E olha, a DC tem vários, vários, super-heróis novíssimos que são sensacionais, mas ficam um tanto de lado perto dos clássicos.

Para honrar esses caras, nessa lista separamos 10 novos heróis da DC Comics que você precisa conhecer! Vamos dar uma chance para a nova geração!

Imagens: Divulgação
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Lark

Boa parte da DC está sob as asas do Homem-Morcego, então a lista terá alguns membros novos da Batfamília.

Dos últimos integrantes apresentados, um que quebra bastante o padrão de sidekicks do Batman é o Lark. Ele foi introduzido na não-tão-interessante-assim série “We Are Robin” e é uma das melhores coisas que saíram dali.

Duke Thomas é um sopro de realismo para a Batfamília, um herói mais pé no chão. Tentou ser Robin, mas acabou com uma identidade própria e como seu próprio herói, ainda que tenha alguns traços do Tim Drake. E, diferente de parte dos membros do grupo do Morcego, ele é mais “apreciado” pelo público, é um cara mais gente boa.

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Gotham Girl

No Renascimento, descobrimos dois novos heróis das terras do Morcego que literalmente carregam Gotham no nome. Os irmãos Gotham e Gotham Girls foram um movimento bem interessante das revistas, quando eles possuem, em tese, os mesmos poderes do Superman, mas, quanto mais os usam, mais próximos da morte ficam.

Na verdade, agora só existe a Gotham Girl. O Gotham acabou usando seus poderes demais e morreu. Então, resumindo, você tem uma heroína com as mesmas capacidades do Homem de Aço, mas que é forçada a lutar como o Batman para manter sua vida. Uma ótima adição para a galeria de heróis DC.

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Superwoman

O Renascimento trouxe VÁRIOS plot twists para o público e nós amamos a maioria deles. Quando a Superwoman foi anunciada, disseram que ela seria a Lois Lane dos Novos 52 que ganhou os poderes do falecido Superman dos Novos 52. Até aí, tudo bem.

Então temos a reviravolta: na primeira revista solo da heroína, a Lois morre e quem realmente se torna a Superwoman é a Lana Lang dos Novos 52. Chocante, porém inteligente, já que a Lana Novos 52 sempre foi mais interessante que a Lois.

Não, a identidade Superwoman não é bem uma novidade, seja como heroína ou vilã. Porém, com a Lana no papel, ela ganhou uma nova camada, se tornando algo maior do que apenas uma versão feminina do Superman.

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Super-Man

Falando em Superman, o Renascimento fez um movimento ousado, que gerou muita discussão, mas resultou em ótimo personagem. Nas novas aventuras da DC, fomos apresentados ao Kenan Kong, o Super-Man.

Não, o Superman não “virou” chinês. Esse é um novo personagem que, enquanto trabalha, sim, a tal representatividade que muita gente tem nervoso, também apresenta uma homenagem ao Homem de Aço e oferece algo novo dentro de sua estética.

Kenan era e ainda é um babaca. Ele era um bully na escola. Quando confrontado pelo Condor Azul, ele resolveu que precisava de poderes e, através de experimentos, ganhou habilidades similares às do Clark. Assim, ele se torna um herói, mas nada perto do menino escoteiro que o Superman é. O Super-Man é babaca, bem idiota mesmo, mas é legal também. Ele é mais identificável que icônico e um ótimo personagem para se acompanhar.

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Operadora

O Renascimento tem uma nova versão da Oráculo, agora um rapaz que não é tão legal quanto a Barbz era no cargo. Porém, antes disso, existiu uma outra “versão” da personagem que fez jus ao legado da primeira Oráculo.

A Frankie foi apresentada nas novas - e ótimas - aventuras da Batgirl, mas só foi receber o codinome de “Operadora” lá para o final da revista. Não, ela não foi realmente a Oráculo, mas seu trabalho era basicamente o mesmo.

No entanto, o melhor da personagem não é que ela fazia o trampo de Oráculo e, sim, que ela trouxe outro ar para o cargo. A Frankie era um complemento incrível para a Barbara, quando sua atitude é mais sarcástica, divertida e desafia a Batgirl em níveis diferentes.

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Wally West II

Durante os Novos 52, o novo Wally West não foi bem recebido. E longe das polêmicas sobre as “mudanças” no personagem - que acabou sendo um herói novo e não uma versão do Wally que nós conhecíamos - ele não era alguém muito “gostável” mesmo. Mas isso mudou.

No Renascimento ele ganhou uma personalidade mais bacana, ainda que existam alguns probleminhas. Não faz todo sentido do mundo Wally I e Wally II - acontece que esse Wally é primo do Wally original - mas o rapaz assumiu o manto de Kid Flash de vez agora e está melhor que nunca.

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Frost

Caitlin Snow não é mais vilã nos quadrinhos! Mesmo que seja uma personagem antiga, como heroína ela é nova - bom, se não considerarmos The Flash, né - e até foi recrutada pelo Batman para sua própria versão da Liga da Justiça.

O Renascimento foi literal com a moça e agora ela tenta controlar seus poderes, enquanto se redime do passado. Faz sentido essa versão da Nevasca ser “reformada”. A Caitlin sempre foi uma vilã complexada exatamente por conta dos seus poderes.

Ela pode voltar por lado das sombras? Claro, é HQ. Mas, no momento, ela está bem legal como heroína.

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Jon Kent

Quem diria que DC resgataria a ideia do primeiro Superboy - na Era de Prata ele era o próprio Clark quando adolescente - na pele do filho do Superman?

Jon Kent é uma das melhores adições do Renascimento, quando, mesmo não sendo tão poderoso assim, é um personagem divertido e relacionável. Ele traz um ar bem específico de como seria uma criança com super-poderes.

Mais ainda: ele não é aquele tipo de criança prodígio irritante. O menino é ingênuo, bem desajeitado, mas perspicaz para alguém de 10 anos.

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Jackson Hyde

Existia outro Jackson Hyde antes do Flashpoint, mas ele não é nada parecido com esse. O novo Aqualad é inspirado na versão de Justiça Jovem do Kaldur’ahm, mas é seu próprio herói e é interessante o suficiente sozinho.

Esse Aqualad tem algumas coisas específicas que tornam ele um ótimo representante da nova geração de heróis nos quadrinhos: ele é filho do Arraia Negra, gay e fugiu de casa por sua mãe não aceitar nem sua identidade sexual, nem seus poderes de controle da água.

Tentando trilhar seu próprio caminho, ele e se junta aos Jovens Titãs, onde começa explorar seu potencial e ganha sua merecida liberdade. Essa é a DC sendo mais Marvel, mais identificável e não tão cheia de simbolismos.

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Emiko Queen

Interessante como alguns heróis dessa lista foram influenciados por personagens de fora dos quadrinhos. Esse é o caso da Emiko Queen, a nova Arqueira Vermelha das revistas do Oliver Queen. Mas quem é essa moça? Introduzida nas HQ’s em 2013, ela é meia-irmã do Oliver, filha do Robert com a Shado. Pois é.

Nem precisa falar que ela tem um pouco de Thea, né? E isso é ótimo, visto que a Speedy é uma das melhores personagens do Universo CW. A Emiko é tão habilidosa quanto o Oliver - em partes, até mais - e enquanto o Roy demorou um tempão para ganhar o codinome, ela se tornou a Red Arrow em dois tempos.

Se tem uma heroína que nós precisamos prestar atenção - e os vilões mais ainda - essa é a Emiko.