10 Motivos para Percy Jackson ter uma segunda chance nos cinemas!
10 Motivos para Percy Jackson ter uma segunda chance nos cinemas!
Percy Jackson e os Olimpianos, a saga de cinco livros escrita pelo professor Rick Riordan entre os anos 2005 e 2009, conquistou uma legião de fãs ao misturar mitologia com o elementos da atualidade.
Um filme chegou a ser feito em 2010, minimamente baseado no primeiro livro, sendo chamado de “o novo Harry Potter”, mas as mudanças na trama foram tão grandes que, recentemente, até mesmo Riordan pediu para que seus fãs não o assistam. Mas será que isso significa que nunca veremos as aventuras de Percy, de maneira fiel aos livros nas telonas? Nessa lista eu aponto 10 Motivos para Percy Jackson ter uma segunda chance nos cinemas!
Sucesso de vendas
Como mencionei na introdução da lista, não tem como negar que Percy Jackson é um sucesso de vendas. Mais de 50 milhões de livros foram vendidos em mais de trinta e cinco países, o que faz com que seja considerada uma das sagas mais vendidas da história.
Além disso, os livros ficaram mais de 310 semanas da lista dos best-sellers do jornal The New York Times. Ou seja, existe uma legião de fãs que certamente iriam apoiar um novo filme da saga.
Os filmes deram lucro
Mesmo sendo porcamente adaptado em 2010, com diversos personagens e subtramas importantes para o decorrer da história sendo simplesmente apagados no filme, O Ladrão de Raios ainda conseguiu dar lucro para o seu estúdio. O longa arrecadou mais de 227,2 milhões mundialmente, sendo um bom lançamento para o ano.
O mesmo aconteceu com Mar de Monstros, lançado em 2013, que apesar de receber críticas severas dos fãs, rendeu 200 milhões de dólares mundialmente. Ou seja, apesar dos problemas, os filmes não chegaram a ser um grande prejuízo.
Faltam grandes sagas
Desde que o último filme de Harry Potter foi lançado, vivemos uma grande busca para saber qual adaptação será “o novo Harry Potter”, gerando um lucro absurdo para os estúdios e arrastando uma legião de fãs para os cinemas.
Mas agora que grandes franquias que foram sucesso comercial como Crepúsculo (mesmo com toda a crítica negativa, não dá pra negar o sucesso dos filmes) e Jogos Vorazes acabaram, existe um certo vazio nos cinemas, quando o assunto é adaptação de grandes sagas. Seria o momento ideal para lançar algo novo, de um gênero diferente, que tenha o potencial de se tornar um grande sucesso.
Sem grandes concorrentes
A falta de longas sagas no cinema pode ajudar o filme a arrecadar mais dinheiro para o estúdio, visto que não deve haver nenhuma outra franquia concorrendo diretamente com ele.
Quando Percy Jackson e o Ladrão de Raios foi adaptado em 2010, ainda estávamos no auge da saga Harry Potter, que só foi ter seu último filme lançado nos cinemas em 2011. Sendo assim, esse é o melhor momento para tentar novamente com os livros de Riordan.
Bom humor
Depois de tantos filmes “cinzas”, que mostraram um futuro devastado com um governo opressor que precisa ser derrubado, sendo Jogos Vorazes, Divergente e Maze Runner os maiores exemplos disso, ter um filme mais leve e engraçado seria o sopro de ar fresco que precisávamos.
O humor dos livros de Riordan são um dos traços mais característicos do autor. Em diversos momentos, por mais tensa que que as coisas possa parecer, um personagem vai fazer algum comentário engraçado ou terminar em uma situação embaraçosa. Esse tipo de humor bobo seria algo muito positivo de se ter nos filmes.
Universo Compartilhado
É notável que a nova moda no cinema é o famoso universo compartilhado (ou estendido), quando diversos filmes individuais se unem ou interagem entre si. Vemos isso acontecer no mundo dos heróis, tanto os da Marvel como os da DC, com os monstros da Universal e agora com as criaturas gigantes de Godzilla.
Uma das coisas mais fantásticas que Riordan fez foi criar séries derivadas de Percy Jackson, que funcionam tanto como uma continuação, como servem para introduzir outros personagens (e mitologias). Temos o universo egípcio nas Crônicas dos Kane, o nórdico em Magnus Chase e os Deuses de Asgard e o romano em Os Heróis do Olimpo. Seria muito interessante estabelecer um grande universo mitológico nos cinemas, aproveitando a moda para adaptar novas histórias.
Diversidade de personagens
Outro ponto muito importante da saga Percy Jackson é a diversidade dos seus personagens, que não só têm diferentes tipos físicos como também são de diferentes grupos étnicos. Além disso, por mais que todos os personagens acabem se envolvendo em batalhas, cada um deles possui uma personalidade única e peculiar, o que geralmente é uma influência direta dos seus pais divinos.
Isso garante que diversos grupos recebam uma parcela de representatividade nas telas, reforçando lutas sociais que são importantes nos dias de hoje e permitindo uma identificação maior entre a obra e seus fãs.
Tempos Modernos
Mitos sempre estiveram presentes no nosso cotidiano, seja para ser utilizado em campanhas publicitárias ou em influências menos sutis na literatura, jogos, histórias em quadrinhos e filmes. Tudo possui um pequeno detalhe que foi influenciado pela mitologia, mesmo que você não note isso.
O que Riordan faz é brincar com essas influências, colocando mitos antigos na atualidade, fazendo ligações interessantes e maravilhosas como as redes de fast food serem criados por hidras ou Hermes controlar uma rede de correios e mensagens.
Épico, mas não de época
Enquanto estamos acostumados com filmes épicos sobre mitologia, sempre retratando os tempos antigos, acontece uma inversão na saga de Riordan, que como dito anteriormente, não tem medo de trazer Deuses, Monstros e Heróis para os dias de hoje.
Isso se mostra algo bastante interessante por mudar o palco dos embates, fazendo com que seja mais fácil para o leitor (ou nesse caso espectador) se imaginar naquele ambiente. Quando você faz com que museus, cruzeiros e até mesmo as ruas de Nova Iorque se tornem uma arena, você aproxima a história de quem assiste, aumentando as chances de sucesso da adaptação.
Personagens femininas fortes
Annabeth Chase, Thalia Grace, Zoe Doce-Amarga, Clarisse La Rue, Silena Beauregard e até mesmo Sally Jackson são apenas algumas das mulheres fortes que Rick criou em seu universo. Mulheres que não esperam o “príncipe encantado” para salvá-las e que não têm medo de enfrentar os monstros que surgem em seus caminhos.
Estamos em 2017, já passou da hora de termos mais filmes com personagens femininas poderosas e interessantes, cujo foco principal não seja seu triângulo amoroso. Uma boa adaptação de Percy Jackson poderia conseguir passar esse tipo de mensagem e reforçar o tão necessário empoderamento feminino.