Mon-El (ou Lar Gand) é um personagem até bem importante na mitologia do Superman. Ele é uma espécie de kriptoniano, porém ele vem de outro planeta. O personagem já foi confirmado nesta segunda temporada da série e, o mais importante, foi a declaração do Produtor Executivo dizendo que, nesta temporada, Kara estaria servindo como uma mentora, assim como muitos foram para ela, como por exemplo Kal-El, Caçador de Marte, sua irmã e até mesmo o holograma de sua mãe.

Como todos já estão carecas de saber, Superman estará presente nesta temporada mas, desta vez, sendo interpretado por um ator mesmo e não apenas como relances na tela. Logo na primeira imagem publicada do ator Tyler Hoechlin, trajado como Superman, a rejeição foi imensa. Porém, após o lançamento do trailer e de novas fotos do set de filmagem, podemos dizer com propriedade que este Superman é no mínimo digno de atenção e que merece ser visto antes de ser julgado.

Além disso, ter finalmente a interação de Kara com Clark na tela, os dois kriptonianos lado a lado e toda essa história da personagem saindo da sombra do Superman é algo que vale a pena conferir.

A revelação de que J'onn J'onnz estava na série pegou realmente muitas pessoas de surpresa na metade da primeira temporada. Os efeitos especiais no personagem ficaram muito bons e foi, realmente, uma ótima retratação.

Obviamente, ele está voltando para a segunda temporada de Supergirl e, junto, está vindo sua sobrinha, a Miss Marte que provavelmente, se tornará uma grande amiga de Kara, algo que será divertido no mínimo.

Uma coisa que pode pegar a maioria das pessoas desprevenidas ao ver Supergirl é a qualidade de atuação de boa parte do elenco. Seja em Melissa Benoist, como Supergirl, entregando emoções bem fortes em boa parte dos episódios, ou em seu elenco de apoio que não fica nada atrás. Supergirl já mostrou momentos que te deixaram bastante emocionado por conta de excelentes atuações. Isso será uma grande adição para as séries de heróis da CW que nem sempre podem contar com ótimos atores.

Além das ótimas atuações, Supergirl te apresenta personagens surpreendentemente cativantes. Personagens que você consegue se relacionar, se importar e até mesmo temer por eles. Por exemplo, Cat Grant, que em primeiro plano, parece apenas mais uma chefe megera tirada de dentro de "O Diabo Veste Prada", depois vai mostrando as outras camadas que a personagem tem. E não podemos deixar de mencionar que Melissa Benoist faz uma Supergirl simplesmente amável e adorável.

Hoje, nós temos diversas séries de heróis e quadrinhos e, praticamente todas elas, mesmo que já estejam em temporadas avançadas, mostram um universo ainda em construção, onde vemos as coisas sendo criadas à partir da perspectiva dos protagonistas. Em Supergirl é um pouco diferente, a personagem está inserida em um universo onde o Superman já existe há muitos anos, mais de uma década, onde os "supers" já estão bem consolidados e muita coisa nem precisa ser explicada. Trata-se os heróis exatamente por seus nomes dos quadrinhos e os visuais tendem a ser muito próximos dos visuais originais dos quadrinhos. Isso tudo faz com que Supergirl seja a série mais próxima desse clima de quadrinhos.

Se todos os motivos, até aqui, não te convenceram que você merece, pelo menos, dar uma chance para essa segunda temporada de Supergirl, talvez você queira acompanhar só para não ficar muito perdido quando a personagem aparecer no Crossover gigante de 4 episódios que vai acontecer entre Arrow, Flash, Legends of Tomorrow e Supergirl nesta temporada.

Primeiramente, você deve saber que foi confirmado: mesmo que Supergirl esteja indo para a CW, os universos não irão se juntar, o Flashpoint não vai fazer com que Supergirl, de repente, esteja no mesmo universo que o Arqueiro Verde. Mas por que isso é uma coisa boa?

Pois, ao fazer parte de um universo separado, Supergirl não terá obrigação de ter uma trama mais adequada ao universo de Flash/Arrow, nem perder muito tempo explicando como agora o Arqueiro Verde tem que combater o crime em um mundo onde existe o Superman e o Caçador de Marte. Ou seja, Supergirl vai poder continuar com sua liberdade criativa, mostrando uma nova Terra.

Assim como muitas séries em suas primeiras temporadas, Supergirl teve que passar por um momento de aquecimento antes de entrar de cabeça na sua real trama. E, quando você realmente vê o que a série está querendo te mostrar, quais são realmente as ameaças que a temporada está oferecendo e a maneira como a história vai se desenrolando, você percebe que, se mantiver esse nível, nós podemos ter uma das melhores séries de herói da DC Comics.

Você, provavelmente, conhece alguém ou até mesmo pode ser uma pessoa que tentou ver Supergirl, mas nos primeiros episódios abandonou a série por achar ela muito boba, com lutas mal coreografadas, ou principalmente, ter achado que era uma série de "menininha".

Pois saiba que Supergirl vai muito além disso. Como foi dito no item anterior, por se tratar de uma primeira temporada, o início da série teve que passar por um período de aquecimento, mas antes mesmo que chegasse a metade da primeira temporada, todos esses aspectos são deixados para trás e percebe que, mesmo que a série tenha um foco maior para o público feminino, não tem nada de série de "garotinha", trazendo até mesmo nos núcleos de relacionamentos amorosos, histórias mais sutis e maduras.

Quando você dá uma chance para ver a primeira temporada inteira de Supergirl, você pode muito bem descobrir que era uma série que você estava subestimando desde o início.