A trilogia do Batman do Christopher Nolan é impressionante e é óbvio que ela não teria chegado a esse patamar sem o Coringa de Heath Ledger.

Ledger redefiniu todos os conceitos que conhecíamos do personagem, nos entregando um Coringa muito mais psicótico e com um visual extremamente sombrio. Com cicatrizes em sua boca que representavam o sorriso permanente do personagem, Ledger se consagrou como um dos melhores Coringas dos cinemas.

A série animada do Batman é memorável por diversos motivos, mas um dos principais é a personalidade e os visuais dados aos personagens por Bruce Timm e Paul Dini, criadores da série.

O Coringa da série é um dos preferidos pelos fãs, já que ele possui uma veia cômica incrível e um visual que adapta muito bem o que foi usado pelo personagem nos quadrinhos. É claro, toda a magnitude desse Coringa animado não seria possível sem a icônica interpretação de Mark Hamill, que dá voz ao personagem na versão original da série.

No finalzinho dos anos 80, Tim Burton foi encarregado de fazer acontecer o primeiro filme em live-action do Batman, com isso, era óbvio que o primeiro vilão que o Morcego enfrentaria nas telonas seria ninguém menos do que o Coringa!

Embora a origem do Coringa tenha sofrido algumas alterações no filme de Burton, Jack Nicholson fez um ótimo trabalho ao interpretar o personagem, com um visual que, até hoje, é o mais próximo dos quadrinhos que já tivemos a oportunidade de ver nos cinemas.

Ainda é um pouco cedo para julgarmos a aparência de Joaquin Phoenix como o Coringa. Porém pelo que deu para ver até agora, o ator ficou muito bem na pele do personagem.

Assim como o Coringa de Heath Ledger, Phoenix irá usar maquiagem para compor sua versão do Príncipe palhaço do crime, nos dando uma visão que mescla o visual clássico dos palhaços com um toque de deturpação, além é claro, do icônico terno roxo e os cabelos verdes.

Quando o Flash resolve voltar ao passado para impedir a morte de sua mãe, ele altera uma série de eventos no futuro, que resultam na saga Ponto de Ignição.

No arco, descobrimos que quem morreu no Beco do Crime foi Bruce Wayne, fazendo com que seu pai, Thomas, se tornasse o Batman e sua mãe, Martha, ficasse louca ao ponto de se tornar o Coringa. O Coringa de Martha é muito mais louco e imprevisível, usando o sangue de seu próprio filho para simbolizar a risada em seu rosto.

Frank Miller nos apresentou um universo espetacular, onde conhecemos um Batman velho e aposentado de seus dias como vigilante, porém quando o morcego se cansa da crueldade imposta pela gangue mutante, ele volta à ativa com tudo, mas isso também desencadeia uma série de outros eventos.

O Coringa de Batman - O Cavaleiro das Trevas, deixa de lado seu clássico terno roxo e dá lugar a um terno branco, que lhe concede uma imponência peculiar, além de parecer mais corpulento e andrógino do que suas demais versões.

Podemos dizer que os jogos da saga Batman Arkham bebem de diversas fontes de inspiração, principalmente os dois primeiros jogos da trilogia principal, que possuem um roteiro escrito por Paul Dini criador da série animada do Batman.

O Coringa dos jogos Arkham também é dublado pelo excelente Mark Hamill, que conhece muito bem o personagem e sabe como deixá-lo ainda melhor.

Na animação que adapta uma das histórias mais icônicas do Batman, vimos uma versão mais sombria do Coringa, que mescla alguns conceitos dos quadrinhos com o da série animada e até mesmo, com o Coringa de Frank Miller.

Aqui, vemos um Coringa um pouco mais corpulento e que revela toda a sua crueldade ao matar o jovem Jason Todd.

Embora o Coringa de LEGO Batman: O Filme tenha um visual pouco ortodoxo e dentes assustadores, a personalidade do personagem faz com que ele se torne uma das versões mais queridas do personagem.

Além disso, o Coringa de brinquedo também se provou um vilão ardiloso, conseguindo encontrar o ponto fraco de seu inimigo, a família.

A primeira aparição do Coringa nos quadrinhos, serviu de base para todas as demais adaptações que o personagem ganhou até hoje.

Inspirado pelo filme "**O Homem Que Ri* de Victor Hugo, o personagem criado por Bob Kane e Bill Finger** viria a se tornar um dos vilões mais icônicos dos quadrinhos e da Cultura POP em geral, usando desde o princípio seu característico terno roxo e seus cabelos esverdeados.