Com voz de Benedict Cumberbatch, Smaug foi uma verdadeira febre na época de lançamento de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. O dragão fictício da obra de J. R. R. Tolkien não tinha apenas o carisma do ator, mas também um visual que assustava e cativava.

Sua primeira aparição se deu em 2012, lembrando o público que O Senhor dos Anéis ainda era capaz de trazer algo novo para a indústria cinematográfica.

Nem todas as produções se destacam pela sua qualidade narrativa. Às vezes, um bom trabalho visual consegue assegurar que falem sobre um filme ou série por anos a fio. Esse é o caso de Warcraft - O Primeiro Encontro de Dois Mundos.

A adaptação do jogo da Blizzard não foi bem recebido pelo público ou crítica especializada, mas o visual de Durotan e de todo o mundo mágico surpreenderam os que acreditaram que adaptar Warcraft seria impossível.

O Gigante Esmeralda teve altos e baixos, não muito diferente de sua prima, interpretada por Tatiana Maslany, a Mulher-Hulk. A primeira vez que o personagem deu as caras como uma criatura feita inteiramente no âmbito digital foi em 2003 e agradou para a época, mas envelheceu mal.

Porém, ao longo dos anos, novas tentativas foram sendo feitas, chegando a um visual satisfatório, conseguindo confundir o público com o quão palpável o Hulk de Mark Ruffalo parece ser.

Assim como outros personagens dessa lista, Ava de Ex_Machina: Inteligência Artificial tem a facilidade de ter um intérprete poderoso no controle de sua performance. Porém, o visual final da androide criado pelos artistas de VFX é surpreendente.

Seu corpo, fiação e placas metálicas se misturam bem ao rosto de Alicia Vikander, fazendo da experiência de conhecer Ava algo único.

Ao longo dos anos, a Marvel surpreendeu com algumas escolhas criativas e visuais. Uma delas foi o trabalho de rejuvenescimento de alguns personagens, principalmente de Hank Pym, interpretado por Michael Douglas.

A cena é da abertura de Homem Formiga de 2015 e choca o público que acompanha o trabalho de Douglas desde o início. Nela, viajamos no tempo e vemos o ator como se estivesse em 1987, estrelando, novamente, Atração Fatal.

Impossível tratar de personagens feitos digitalmente sem comentar o trabalho de James Cameron em Avatar. Com a tecnologia de captura de movimento, o diretor fez uma raça alienígena completamente estranha à sociedade humana, mas ainda construindo familiaridades que aproximam esses dois povos.

Para esse item, comentar apenas um personagem seria injusto com o resto do universo de Avatar. De Neytiri até a versão azul de Jake Sully, da fauna e flora de Avatar, tudo e todos deixam o público de queixo caído da mesma forma.

O antagonista de Piratas do Caribe tem um dos visuais mais marcantes do cinema. Com sua barba transformada em tentáculos, Bill Nighty se tornou o capitão do Holandês Voador. A primeira aparição do personagem se deu em Piratas do Caribe: O Baú da Morte, de 2006.

Com efeitos visuais de cair o queixo, o vilão se tornou um dos favoritos pelo público, tanto pela sua história quanto pelo trabalho por trás do mesmo.

Outro personagem que surpreende pela época que foi feito é o Gollum, o ser de aspecto grotesco que outrora foi um hobbit cascalvas do povo do rio. Interpretado por Andy Serkis, a adaptação do personagem para o cinema surpreendeu pela forma como o mesmo interagia com o cenário ao seu redor.

Diferente de personagens digitais de outros filmes, Gollum, ou Sméagol, era sofisticado o suficiente para fazer a barreira entre ficção e realidade ficar ainda mais tênue.

Foi em 2012 que o Titã Louco apareceu pela primeira vez no telão dos cinemas. Com um visual mais cartunesco do que sua versão final, o personagem surpreendeu o público com uma cena pós-crédito anunciando o que estava por vir.

Aos poucos, Thanos foi ganhando um visual mais verossímil com a realidade. Foi com a atuação de Josh Brolin e o trabalho dos artistas de efeitos especiais de Vingadores: Guerra Infinita, que recebemos um vilão digno do Universo Cinematográfico da Marvel.

A qualidade do reboot de Planeta dos Macacos surpreendeu a todos. Não apenas sua história, mas elenco e produção foram aclamados pelo público e crítica especializada. Principalmente quando tratamos do protagonista desta saga: Caesar.

Interpretado por Andy Serkis, os filmes se debruçam em mostrar a do símio em cada um dos filmes. De um simples macaco até o líder de uma revolução, o time de arte digital de O Planeta dos Macacos marcou a indústria cinematográfica, rendendo diversos prêmios.