Finalmente temos o Superman que sempre quisemos ver na nova leva de filmes da DC: otimista, heroico, divertido e o escoteiro que é o carro-chefe dos super-heróis.

Foi incrível ver elementos clássicos do herói, como o sopro de gelo, e ele tirando a camisa para revelar seu uniforme. Liga da Justiça só meu deixou mais ansioso por mais um filme solo do herói. Richard Donner e Christopher Reeve podem se orgulhar.

Mais uma vez Gal Gadot brilha na pele da princesa Diana, entregando bons momentos em que parece a "mãezona" da equipe, Mulher-Maravilha é a cola que une todos os membros dessa equipe.

A heroína protagoniza momentos incríveis como o resgate no Tribunal Central de Londres, onde se vê a preocupação da heroína em resgatar os reféns.

Um dos elementos mais divertidos do filme, Flash é o super-herói inocente que não deixa transparecer todo o peso que carrega com o assassinato de sua mãe e seu pai preso por isso.

O herói se sente maravilhado com tudo o que está vivendo e apresenta medos que qualquer pessoa comum teria. É fácil nos enxergarmos na pele do Flash e quase pedirmos um autógrafo se víssemos o Superman.

Em uma hilária referência à obra de Stephen King, onde mortos retornam em forma maligna, Flash define o retorno do Superman de forma genial.

Embora o escoteiro retorne atacando seus futuros companheiros de equipe, a cena é simplesmente incrível, ainda mais quando ele se lembra do Batman e solta a icônica frase "Você sangra?"

Muitos duvidaram da capacidade de Victor Stone em segurar uma posição na Liga, entretanto, a construção do personagem entrega uma carga dramática na medida certa e ele se mostra extremamente útil no combate às forças do Lobo da Estepe.

Embora seja completamente feito em CGI, Ray Fisher consegue passar muito bem as emoções frias de um Ciborgue que guarda mágoas de seu pai por tê-lo transformado em um monstro, mas aprende a superar e usar isso a seu favor. E aprender que ainda pode ter muito de sua antiga vida, mesmo não sendo completamente humano.

Quem te viu quem te vê, heim Superman!

Pra quem quase tirou Metrópolis do mapa na batalha contra o Zod, foi lindo ver o Superman falando "tem civis" e indo atrás deles mesmo quando o Batman havia falado que o Flash já estava cuidando deles. Sim, estou falando muito de Superman nessa lista, mas é que são muitos os motivos para se orgulhar dele em Liga da Justiça.

O filme exala altruísmo e preocupação com os seres humanos e foi isso o que sempre pedimos!

A primeira cena pós-créditos é um deleite para os fãs que foram bombardeados com essa linda referência aos quadrinhos, apenas reforçando a evolução do Superman e como ele será um bom mentor para jovens heróis que podem chegar nos novos filmes da DC.

A segunda cena pós-créditos do filme deixa um gancho para uma sequência da equipe, onde Lex Luthor contrata o Exterminador para reunirem uma liga de vilões e isso é incrível. Sem contar que abre margem para imaginarmos quais vilão serão os integrantes da equipe.

Ben Aflleck já se consolidou como o melhor Batman dos cinemas e mais uma vez isso fica explícito, tanto visualmente quanto nas atitudes do herói. Impulsivo, mandão, rabugento, bom lutador (não usa apenas os cotovelos), entre outras inúmeras qualidades.

A semelhança com o Batman dos Jogos Arkham também favorece e muito o personagem, tanto no uso de gadgets em suas lutas quanto nos Batveículos. A Gotham criada por Zack Snyder também é um espetáculo, parece ter sido tirada diretamente das páginas dos quadrinhos.

Um dos melhores momentos do filme é o que o Lobo da Estepe vai recuperar a Caixa Materna de Temiscira. Mais uma vez vemos toda a beleza do trabalho em equipe das Amazonas e em proporções colossais: todas são exímias guerreiras e nos proporcionam um belíssimo pega-pega com o vilão tentando pegar a Caixa.