A franquia dos X-Men da Fox sempre passou por vários altos e baixos, mas Primeira Classe certamente se destaca como um ponto positivo na saga, especialmente por ter vindo após bombas como X-Men: O Confronto Final e X-Men Origens: Wolverine.

O longa funciona muito bem como um filme de equipe, mesmo tomando várias liberdades no que diz respeito à primeira formação dos Filhos do Átomo. O destaque vai para a presença de James McAvoy e Michael Fassbender, que brilham no papel do Professor X e do Magneto.

Embora tenha sido encarado com desdém por muitos, Aves de Rapina foi uma das gratas surpresas de 2020, ao trazer a Arlequina em uma nova aventura após o desastroso filme do Esquadrão Suicida, que apresentou a vilã/anti-heroína vivida por Margot Robbie ao mundo.

O longa surpreende por seguir a mentalidade alucinada da Arlequina, ao mesmo tempo em que apresenta grandes heroínas como a Canário Negro e a Caçadora. No fim, o filme é mais sobre a "origem" das Aves que conhecemos das HQs, mas não deixa de ser uma aventura divertida e insana.

Lançado em 2017, o segundo filme da equipe cósmica da Marvel pode não ter sido tão inovador ou impressionante quanto o primeiro, mas ainda assim foi um sucesso garantido para a Casa das Ideias. Guardiões da Galáxia Vol. 2 mostra que James Gunn veio para ficar.

O filme faz muito bem ao dividir o grupo em diferentes "núcleos" que são trabalhados ao longo de aventuras episódicas, reunindo-se apenas para o grande clímax. O longa é bem empolgante e, para melhorar, ainda nos apresentou o adorável Bebê Groot.

Quando o Universo Cinematográfico da Marvel começou, os heróis foram apresentados em seus filmes solo, dando as pistas para uma grande reunião que eventualmente aconteceria. E ela aconteceu em 2012, com o lançamento de Os Vingadores - até hoje, um dos melhores filmes da franquia.

O longa de Joss Whedon surpreende por ser duas horas de ação sem limites e sem pausas. Todo o terceiro ato (que é estruturado com começo, meio e fim) é uma das batalhas mais gloriosas já vistas no MCU, que consegue unir os Heróis Mais Poderosos da Terra em sequências muitíssimo bem elaboradas.

Lançado em 2014, X-Men: Dias de um Futuro Esquecido veio para "corrigir" vários erros cronológicos da franquia, unindo a trilogia original de filmes com a saga iniciada por Primeira Classe. O filme é um show de ação e efeitos visuais, mostrando a luta contra os perigosos Sentinelas.

O filme é cheio de momentos gloriosos, além de construir uma trama bem intrincada que faz bom uso do recurso da viagem no tempo. É um bom presente para os fãs dos X-Men - mas foi invalidado pelos filmes posteriores, que arruinaram novamente a cronologia da saga.

Porém, se vamos falar dos mutantes, não podemos nos esquecer de X-Men 2, que continua sendo até hoje o melhor exemplo do que a Fox já fez com a equipe mutante (tirando os spin-offs como Logan e Deadpool). O filme é uma adaptação do arco Deus Ama, o Homem Mata.

Nesse quesito, é o filme que melhor trabalha a mensagem de preconceito e intolerância que cerca a franquia, ao mesmo tempo em que explora seus personagens não apenas como indivíduos, mas como uma equipe. Destaque para o terceiro ato, que envolve algumas das melhores cenas de ação da saga.

Embora Zack Snyder tenha dado várias bolas fora nos últimos anos, o "visionário" diretor ainda é lembrado com carinho por muitos fãs por sua adaptação de Watchmen, o filme que trouxe a popular história de Alan Moore e Dave Gibbons à vida.

No longa, acompanhamos uma trama bem mais adulta e densa, povoada por personagens muito emblemáticos como o Doutor Manhattan, o Ozymandias e o Rorschach. O filme impressiona por seu visual, ao mesmo tempo em que é um filme de equipe bem diferente do que estamos acostumados.

Quando a Marvel anunciou que iria lançar um filme focado nos Guardiões da Galáxia, muitos viraram o nariz - afinal, a equipe sequer era conhecida por quem não era fã hardcore das HQs. Porém, quando o longa chegou aos cinemas, todo mundo queimou a língua.

O longa é impressionante por criar uma história tão simples e, ainda assim, eficaz. A chave para isso acontecer são justamente os personagens, que em conjunto se tornam figuras amáveis e extremamente carismáticas. Além disso, foi um belo mergulho introdutório no lado cósmico da Casa das Ideias.

Lançado no ano passado, Vingadores: Ultimato é o resultado de uma década de construção, desenvolvimento e planejamento do Universo Cinematográfico da Marvel. Um filme épico e monumental, o longa extrapola todos os limites ao mostrar a maior batalha já vista na história do cinema.

Com suas três horas de duração, o longa certamente tem vários pontos altos, sobretudo nas interações entre seus (vários) personagens. Porém, a maior força do filme está em ver esses heróis concluindo suas jornadas, fechando o ciclo iniciado em 2008 pelo primeiro filme do Homem de Ferro.

Afinal, o que poderia ser melhor que Ultimato? Pois bem. Mesmo que o quarto filme dos Vingadores tenha sido um marco na franquia, com seu inacreditável número de heróis e de fan service, ele ainda não se compara ao estrondo causado por Guerra Infinita.

O longa de 2018 foi a "primeira parte" desse evento glorioso - e nos surpreendeu por seu senso de urgência e por criar personagens verdadeiramente ameaçadores na forma de Thanos e sua Ordem Negra. E mesmo que tudo tenha sido revertido, ainda não superamos o final trágico e arrasador desse filme...