Uma das grandes marcas do cinema dos anos 80, principalmente o de horror, é tratar a televisão e a mídia como um elemento assustador. Em Poltergeist - O Fenômeno, o diretor Tobe Hopper traz a história de uma família da Califórnia que se envolve com fenômenos paranormais. Os espectros têm a habilidade de se comunicar através do aparelho de TV.

Inicialmente amigáveis, eles acabam por capturar a filha mais nova da família, o que os levam à uma jornada de desespero na tentativa de recuperá-la.

Antes de Sam Raimi brilhar com sua trilogia do Homem-Aranha, o diretor reuniu seus amigos e, com quase nada de orçamento, cravou seu nome na história do terror.

Evil Dead segue o molde de filme genérico, no qual um grupo de jovens vai até uma casa no meio da floresta, onde usam um livro do mal que abre as portas para diversos tipos de demônios.

A graça, claro, não está em seu roteiro, mas no personagem principal, Ash, vivido por Bruce Campbell, e todas as situações absurdas em que ele é colocado. Tudo aqui, do absurdo ao grotesco, é elevado pela grande direção e criatividade de Sam Raimi.

Esse filme, estranhamente, traz toda uma história de fantasma do jeito mais clássico possível, ao mesmo tempo em que é muito original. Dirigido por John Carpenter, o filme se passa na comemoração de cem anos de fundação de uma comunidade pesqueira. O lugar então acaba sendo coberto por uma estranha névoa brilhante que assassina os cidadãos da cidade. A locutora da rádio local percebe o perigo deste nevoeiro e tenta desesperadamente alertar a população.

As famosas criaturinhas, Gremlins! A história traz um inventor que busca um presente de natal para seu filho, ele acha então uma estranha criatura chamada Gremlin e recebe as regras: Nunca o exponha à luz, à água ou o alimente após a meia-noite. Óbvio que todas essas regras são desobedecidas, o que resulta em um bando de monstrinhos descontrolados que decidem destruir a cidade bem na véspera do Natal. Caótico, divertido e, com certeza, um dos melhores filmes de Natal já feitos.

Um terror sobre Rock n’ Roll e um carro com vida própria, o que pode ser melhor que isso? Baseado na obra de Stephen King, Christine traz a história de Arnie Cunningham, que por impulso compra um antigo carro chamado Christine. Porém, ele e o carro acabam criando uma relação bem… curiosa. Christine se vinga dos valentões que tiraram sarro dele e consome totalmente a mente de Arnie, chegando até mesmo a sentir ciúmes da garota que ele leva para sair. Por mais que a história pareça um tanto infantil e estranho, o filme surpreendentemente consegue construir ela muito bem.

O filme que nos traz a grande figura de Freddie Krueger, leva o terror para um novo lugar: o mundo dos sonhos. O que poderia ser mais criativo e assustador naquele momento, do que fazer do nosso próprio inconsciente o cenário real do medo?

Enquanto muitos filmes apelam para fazer a gente ficar assustado imaginando o que poderia acontecer na vida real, aqui a própria imaginação, que é impossível de fugir, é onde tudo ocorre. Isso sem contar do quão marcante é a figura de Freddie Krueger, o que podemos ver até hoje na cultura pop.

Filme do grande diretor David Cronenberg, conhecido por ser um cineasta que valoriza a carne. O que isso significa? A Mosca responde. Um cientista chamado Seth Brundle, vivido pelo magnífico Jeff Goldblum, constrói uma máquina de teleporte e, ao testá-la de forma inconsequente, uma mosca entra no aparelho e suas células se fundem, o fazendo aos poucos se tornar uma mosca.

Além da incrível transformação visual do personagem, a trama vai seguindo um romance que ele vivia com a repórter Veronica Quaife. Seu corpo e mente se deterioram juntos ao longo do filme, ao longo de sua metamorfose em uma jornada maravilhosa de acompanhar.

A obra de John Carpenter se caracteriza muito pela forma que constrói atmosfera de um jeito muito especial. O filme é um remake do longa de 1951 (para quem pensa que remakes não podem ser bons ou, até mesmo, superar o original) e traz Kurt Russel junto a um grupo de pesquisadores na Antártica e que acabam entrando em contato com um ser extraterrestre que se aloja em seus sangues.

O longa se mostra um verdadeiro terror psicológico, onde a qualquer momento, algum deles pode se desfigurar e tentar matar seu companheiros. Claro que os efeitos não ficam para trás nesse sentido, trazendo criaturas bizarras a partir dos personagens e um alienígena gigante. Não é só de suspense e tensão que se faz um grande filme!

O filme dirigido por Ridley Scott é um marco por trazer de forma magistral uma claustrofobia espacial. O ambiente da nave não tem escapatória e o inimigo é um ser absolutamente desconhecido. A tensão construída ao longo do filme e os efeitos são também fora de série. Além do subtexto de sexual que o filme aborda, ele traz uma das grandes heroínas do cinema, a Tenente Ripley, vivida por Sigourney Weaver.

Não só um dos maiores filmes do gênero, mas um dos maiores filmes da história em geral. Dirigido pelo grande Stanley Kubrick, o filme é uma aula de imersão e de tensão, sabendo conciliar isso de um jeito que o cinema nunca chegou perto de emular. A música constante, os elementos aterrorizantes, paranormalidade, sem precisar de jumpscares, ou qualquer apelação. O Iluminado consegue trazer, apenas na suas imagens, tudo que pode levar um homem à loucura.

E aí, gostaram da lista? Seu filme favorito ficou de fora? Então não deixe de comentar e quem sabe não rola uma parte 2!