O visual do Mercúrio pode continuar muito ruim, mas Evan Peters conseguiu convencer como Peter Maximoff. Alheio aos comentários que o público fazia, antes mesmo do filme estrear, Evan mostrou que Bryan acertou ao escalá-lo para o filme e deixou os fãs com os olhos brilhando durante sua participação.

Em X-Men: Apocalipse, ele repetiu a fórmula, porém, não vimos grande crescimento no personagem. Ainda assim, Peters continuou fazendo um ótimo trabalho.

X-Men Origens: Wolverine é amado por muitos e odiado por muitos mais. Mas não podemos negar que a escalação de Liev Schreiber, como Dentes de Sabre, é um dos grandes destaques da controversa produção. Em Origens, a relação entre Victor Creed e James Howlett é explorada de forma mais profunda, explica as motivações dos dois personagens e como eles viriam a se tornar “inimigos”.

Jean Grey sempre foi uma das maiores X-Men dos quadrinhos. Porém, na trilogia original não parecia que Famke Janssen estava dando o melhor de si na personagem. Com a entrada de Sophie Turner para a franquia dos X-Men, como a poderosa mutante, vimos outra faceta da personagem, vulnerável e extremamente poderosa.

Turner interpretou Jean Grey com perfeição e facilmente se tornou uma das favoritas dos fãs, não apenas por causa de suas habilidades, mas sim por trazer uma jean Grey mais compreensível, determinada e independente para as telonas.

Primeiro, Ryan Reynolds interpretou Wade Wilson em X-Men: Origens - Wolverine. Também interpretou uma versão abominável do Deadpool no filme.

Depois ele interpretou Hal Jordan no infame filme do Lanterna Verde. Ganhou uma roupa completamente feita de CGI e um roteiro péssimo.

Seria tudo isso culpa de Ryan Reynolds? Aparentemente não, já que, em Deadpool, o ator simplesmente se tornou o personagem de uma maneira quase que simbiótica. Em cada entrevista, em cada cena, em cada brincadeira era possível ver como que Ryan estava se divertindo e tendo um dos melhores momentos de sua vida interpretando o Mercenário. Não é a toa que o filme e o personagem, se tornaram favoritos dos fãs.

Uma das maiores cenas de abertura de todos os tempos, na história dos filmes baseados em HQ’s.

A escalação de Cumming ainda foi mais certeira pelo fato do ator ser fluente em Alemão, um dos elementos essenciais do personagem. A habilidade em representar um personagem que alterna entre momentos de pura ferocidade, com uma inteligência brilhante, tornam o Noturno um dos pontos altos de X-Men 2, mesmo com o pouco tempo de tela.

É inegável que James McAvoy possui uma presença magnífica em cena. Percebam que, nos filmes em que trabalhou, James sempre consegue conectar o público ao seu personagem e fazer com que o espectador fique do seu lado. Quando se trata de Charles Xavier, esse é um dos aspectos mais importantes do personagem: conseguir convencer os outros de que o seu caminho é o correto.

Indiscutivelmente, os pontos altos de Dias de um Futuro Esquecido e Primeira Classe podem ser atribuídos ao Magneto de Michael Fassbender. O desenvolvimento do personagem e de suas motivações acontecem de forma assustadora durante o filme. Você não sabe o que esperar de Erik, ele é sempre imprevisível e não se importa nem mesmo de passar por cima de seus amigos pelo bem maior, a supremacia mutante.

Ian McKellen é o verdadeiro Magneto das telonas e fica até difícil imaginar outra pessoa no lugar dele. A presença de McKellen, naturalmente, volta toda a atenção para sua performance. Infelizmente, a participação do Magneto do futuro foi mínima em Dias de um Futuro Esquecido e o ator não brilhou como costuma acontecer nos filmes em que atua.

O verdadeiro Professor X. Desde Star Trek: The Next Generation, Patrick Stewart mostra porque é a escolha perfeita para ser o líder e guia dos X-Men. Além do visual praticamente perfeito, Stewart tem uma formação teatral muito embasada em papeis Shakespearianos. Ele consegue transmitir exatamente a sensação de poder que o personagem exige.

Todo mundo sabe que o Wolverine é um cara baixinho e parrudo e não um sex-symbol, mas, convenhamos. Dá pra perceber que Jackman é completamente apaixonado pelo personagem e dedica-se de corpo e alma ao carcaju.

São mais de 10 anos dedicados à franquia, espaço de tempo em que Jackman consolidou-se na pele do personagem. O tempo está passando e a Era de Wolverine chegará ao fim no terceiro filme solo do personagem, mas Hugh Jackman sempre ficará marcado por tudo o que fez - e ainda faz - pela franquia.