10 Melhores cinebiografias de músicos!

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10 Melhores cinebiografias de músicos!

Por Lucas Rafael

Diversas pessoas se tornaram ícones dentro da cena musical, definindo a voz de uma geração e conversando com as ansiedades e esperança de seu tempo. São artistas influentes até nos dias de hoje que seguem honrados pela nossa história.

Para celebrar o legado destes músicos, Hollywood fez lá a sua parcela de cinebiografias, filmes que contam a trajetória destas figuras tão emblemáticas. Confira nesta lista as 10 melhores cinebiografias de músicos! Faltou alguma que você julga essencial? Manda pra gente nos comentários!

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Straight Outta Compton (2015)

A história do grupo controverso de rap NWA, passando por sua ascensão e escândalos até a triste morte de Eazy-E. O filme faz um ótimo serviço em dissecar o cenário político da época, mostrando o surgimento de jovens periféricos que acabam se tornando ícones da indústria musical.

A representação dos artistas no filme é extremamente fiel ao que conhecemos de suas contrapartes reais, com o próprio filho de Ice Cube interpretando a persona temperamental do pai.

Um excelente filme que mostra uma rebelião cultural por parte de jovens armados com letras afiadas e batidas explosivas.

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The Beach Boys: Uma História de Sucesso (2014)

Como uma interpretação incrível de Paul Dano como o jovem Brian Wilson, o filme biográfico dos Beach Boys mostra o surgimento das lendas musicais até a queda de seu líder, Brian Wilson, numa espiral de depressão e paranoia.

Embora o filme sofra de alguns problemas narrativos, eles estão concentrados nas partes do "futuro", na qual John Cusack interpreta Brian Wilson. Os trechos do passado, no entanto, são um verdadeiro deleite, indispensável para qualquer fã da banda ou de música no geral.

Alguns trechos da gravação de canções icônicas dos Beach Boys são reencenados, com o resultado sendo maravilhoso.

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Ray (2004)

Aqui, Jamie Foxx oferece uma performance incrível encarnando o músico Ray Charles, conhecido pelo seu exímio talento, mesmo sendo cego.

O filme possui um ritmo engajante, e a história de vida de Ray Charles se mostra cada vez mais fascinante com o andamento da trama. Como é costume neste tipo de filme, a atração principal está na capacidade de Jamie Foxx em interpretar Charles.

Foxx praticamente se transforma em Ray, de seus maneirismos até postura, é uma performance tão dedicada que já vale o filme.

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Não Estou Lá (2007)

Neste filme o diretor Todd Haynes quis demonstrar vários estágios da vida de Bod Dyllan, expondo o talento e as constantes reinvenções dele. Cada ator incorpora alguma persona diferenciada de Dylan, o que traz uma dinâmica bastante diferenciada ao filme.

Com 6 atores interpretando o tão aclamado músico, incluindo a excepcional atuação de Cate Blanchett, é um ótimo filme não apenas para os fãs, mas para todos os públicos. Uma boa jornada pelos maneirismos de um maiores nomes da música folk americana.

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Controle: A História de Ian Curtis (2007)

Control é um filme melancólico que mostra a vida do cantor pós-punk Ian Curtis, da influente banda Joy Division desde sua adolescência até sua morte.

Com suas cenas em preto e branco e problemas pessoais e psicológicos do músico à mostra, é um filme pesado do início ao fim.

Ele é parcialmente baseado no livro Touching From a Distance, escrito pela esposa de Ian, Deborah Curtis.

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Sid e Nancy - O Amor Mata (1986)

Em um dos papeis mais icônicos de sua carreira, Gary Oldman interpretou o arstista punk Sid Vicious, baixista da revolucionária banda The Clash. Aqui, a biografia assume ares de romance ao focar no relacionamento do músico com Nancy Spungen, interpretada por Chloe Webb no filme .

O filme possui diversas cenas linda, um humor irreverente e, claro, muito punk rock embalando sua trilha-sonora, com a atuação incrível de Oldman como Sid Vicious servindo como a cereja no topo do bolo.

A trama do filme explora uma turnê dos Sex Pistols, enquanto Sid e Nancy vão caindo em uma espiral de abuso de drogas violenta.

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Dois Filhos de Francisco (2005)

Representante nacional na lista, goste você ou não de música sertaneja, Dois Filhos de Francisco apresenta uma história tocante através de uma jornada que emociona dada às origens humildes de seus protagonistas.

A trama segue a dupla Zezé Di Camargo e Luciano, desde sua infância até sua ascensão ao estrelato e consequente vida imersa na fama. O destaque no entanto, recai sobre pai dos artistas, Francisco, que sempre batalhou para que seu filhos virassem artistas celebrados dentro do gênero sertanejo.

Uma história humilde, com coração grande e que toca nos acordes emocionais certos.

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Amadeus (1984)

Wolfang Amadeus Mozart é provavelmente um dos maiores gênios da música de todos os tempos. Sendo um compositor que revolucionou o campo no qual praticou sua arte, um filme à altura de sua genialidade não poderia ser menos grandioso que Amadeus, do diretor Milos Forman.

A trama, contada em flashbacks, é narrada pelo rival do músico, Antonio Salieri, agora restringido em um asilo. A rivalidade que Salieri sente por Mozart é venenosa, e ele nos infecta através dela.

No entanto, MozartAntonio como um amigo, e a maneira que a trama explora essa dinâmica entre os músicos, passando pelas maiores composições de Mozart, é simplesmente estarrecedora. Amadeus é uma verdadeira obra-prima cinematográfica monumental em homenagem a um dos grandes nomes de música erudita.

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Johnny & June (2005)

Johnny Cash é um dos maiores músicos americanos de todos os tempos, sendo uma figura indispensável da cultura ocidental. Em Johnny e June, acompanhmos a carreira do artista, interpretado aqui pelo excelente Joaquin Phoenix.

O filme mostra a ascenção de Cash desde suas origens humildes em uma fazenda de algodão no Arkansas até seus dias de glória comercial, junto de figuras como Elvis Presley e Carl Perkins.

Mais uma vez, o destaque vai pro ator central do longa: Joaquin Phoenix respira Johnny Cash até em seus maneirismos para conseguir entregar uma representação gloriosa de um dos maiores nomes da música country de todos os tempos

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Bohemian Rhapsody (2018)

O filme do Queen.

Bohemian Rhapsody surpreendeu este ano. Embora muitos critiquem o filme por sua estrutura narrativa barata, a magia das canções da banda Queen eleva o material. Da recriação do icônico show Live Aid, a trama mostra também em pinceladas bruscas e duvidosas a jornada de Freddie Mercury.

A atuação de Rami Malek é nada menos que surpreendente, entrando de corpo e alma na persona de Freddie Mercury, do magnetismo no palco até seus trejeitos pessoais e postura.

Embora o filme tenha lá seus problemas, a performance de Malek já funciona como uma homenagem válida ao célebre cantor.