10 maneiras pelas quais a Fox pode melhorar o Universo dos X-Men nos cinemas!

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10 maneiras pelas quais a Fox pode melhorar o Universo dos X-Men nos cinemas!

Por Gus Fiaux

Apesar de alguns erros ao longo dos anos, a Fox parece ter encontrado o caminho e finalmente está entregando aos fãs um sólido e belo Universo dos X-Men nos cinemas. Filmes como Logan Deadpool têm conquistado os fãs, enquanto a franquia principal continua a se desenvolver com a adição de outros spin-offs, como Novos Mutantes. 

Porém, ainda há espaço para melhorias e aqui separamos algumas das ideias que podem vir a ser utilizadas pelo estúdio para criar filmes cada vez melhores, representando a equipe mutante com a devida qualidade nos cinemas!

Créditos: 20th Century Fox
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Hora de passar a tocha

Mais importante do que saber a hora de começar algo é saber a hora de parar. E isso é algo que a Fox precisa aprender a equilibrar nos cinemas. Os principais "protagonistas" de franquias acabaram dominando a série e, embora tenham arcos interessantes, acabam tomando mais espaço do que deveriam tomar. É o que aconteceu com o Wolverine na primeira trilogia e com Xavier, Mística e Magneto na atual.

Assim como Logan serviu para dar um fim ao Wolverine e apresentar uma possível sucessora - X-23 - o estúdio precisa aprender a aposentar seus heróis no momento devido e passar a tocha para seus pupilos e aprendizes. Já está mais do que na hora de Mística sumir e deixar os mutantes por conta própria.

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Desenvolver melhor os personagens em mãos

Por outro lado, a franquia também tem um problema oposto ao anteriormente mencionado, que é tão prejudicial quanto ele. A cada filme, diversos mutantes são apresentados e apenas uma seleta quantidade é dignamente desenvolvida. No filme seguinte, boa parte desses mutantes são esquecidos e mais figuras são apresentadas, sem nenhum propósito aparente.

Em vez de descartar personagens tão importantes das HQs, é preciso que o estúdio pise um pouco no freio e pare de inserir tantos heróis e vilões a cada filme, trabalhando melhor com os personagens que já estão em mãos. Queremos ver mais de Psylocke, X-23, Colossus, Tempestade e Noturno, sem que esses personagens sejam esquecidos e substituídos por outros em continuações.

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Cuidado com os saltos temporais

Diferente do que a Marvel e a DC Comics têm feito no cinema, a Fox tem procurado uma abordagem menos dependente de cronologia, que se preocupa mais em apresentar histórias independentes dentro de um universo comum. E isso funciona bem em casos como Deadpool e Logan, mas acaba se provando problemática em franquias como X-Men.

O principal problema aqui são os saltos temporais entre cada filme. Na trilogia mais recente, cada filme acontece com um espaçamento de dez anos, que é visivelmente notado. Além dos atores não envelhecerem conforme o tempo da trama, muito das histórias fica subentendido ao público, o que poderia ser bom, mas na maioria das vezes é um criadouro de erros de continuidade.

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Acertando a cronologia e a continuidade

Aliás, falando nisso, a franquia precisa ter um pouco mais de cuidado ao abordar sua própria cronologia com coerência e coesão. Já tivemos um reboot, alguns retcons e diversos problemas de continuidade, que fazem com que a franquia não tenha um encaixe ideal entre seus próprios filmes.

É preciso traçar uma linha bem definida de acontecimentos, por mais que esses filmes aconteçam de maneira independente. E agora que séries como Legion e Gifted estão entrando na jogada, também é importante reconhecer o papel delas no meio da cronologia e temporalidade do Universo dos X-Men.

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Chega de arcos e histórias recicladas

A trilogia original dos X-Men foi surpreendente. Apesar de um terceiro filme fraco, foram os dois primeiros filmes que sedimentaram o cinema de super-heróis e trouxeram tramas dos quadrinhos para os cinemas, como a perseguição de mutantes, a Irmandade de Mutantes de Magneto e a presença da Fênix Negra.

E embora a nova saga de filmes esteja se saindo bem, é um problema ver que ela está reciclando boa parte dos temas e tramas da trilogia original, fazendo versões atualizadas enquanto poderia estar focada em criar material novo. Esperamos que após X-Men: Fênix Negra - onde, com sorte, eles farão uma versão boa da saga da personagem -, os filmes comecem a buscar conteúdos mais originais.

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Vilões

Levando em conta os seis filmes lançados que fazem parte da franquia principal, podemos perceber que Magneto é vilão de todos, seja como antagonista principal ou secundário. E embora isso faça sentido, já que o personagem é o maior vilão dos X-Men nos quadrinhos, está na hora de deixar o personagem um pouco de lado.

É importante abrir as portas para outros inimigos... até porque a constante trama de vilania de Magneto é cíclica e destrói o arco do personagem nos cinemas. Em todo filme, ele conquista redenção e em toda continuação, lá está ele sendo terrorista de novo. Deixem-no respirar um pouco em paz.

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Trazendo novos criadores

Somos muito gratos a Bryan Singer por ter tornado os X-Men uma forte realidade nos cinemas e por ter se dedicado à franquia por tanto tempo. Mas é hora do diretor dar um passo para trás, outros cineastas poderem compartilhar suas visões sobre a equipe e o que ela representa ao mundo.

O mesmo pode ser dito sobre o roteirista Simon Kinberg, que irá dirigir o próximo filme da franquia. Uma vez que Fênix Negra estiver pronto, é importante deixar a saga respirar com novos criadores, que possam trazer verdadeiras novidades para a série de filmes e novos ideais.

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A era dos crossovers

Com a dominância do Universo Cinematográfico da Marvel no mercado, o público está cada vez mais acostumado a um tipo específico de filme e um tipo específico de história. E embora seja interessante o fato de que a Fox esteja construindo algo diferente, é importante que o estúdio entre na "moda" dos crossovers.

Além de ajudar a integrar melhor o seu próprio universo compartilhado, as reuniões entre super-heróis de diferentes franquias podem aproximar os filmes do material-fonte, criando tramas que dependem da união de mutantes de diversas origens. E além disso, quem não quer ver alguns X-Men se aliarem à X-Force ou ao Deadpool, por exemplo?

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Produções cada vez mais arriscadas

Logan e Deadpool são dois filmes divisores dentro do Universo dos X-Men. Primeiros filmes de super-heróis com classificação indicativa R-rated a ganharem tamanho reconhecimento, eles mergulharam em um terreno arriscado e propiciaram filmes dignos dos personagens das HQs.

E é isso que a Fox precisa continuar fazendo: arriscando cada vez mais e mostrando novas formas de contar histórias de super-heróis. No ano que vem, teremos Novos Mutantes em uma proposta surpreendente, que traz um toque de horror. E precisamos que esse tipo de inocação seja levado também para os filmes da franquia principal.

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Seguindo os quadrinhos

Desde os primeiros filmes, os fãs dos X-Men sempre clamaram por uma representação mais fiel aos quadrinhos. E embora isso tenha sido negado por muito tempo, filmes mais recentes como X-Men: Apocalipse e Deadpool parecem estar, aos poucos, cedendo espaço para uma vibe vinda direto das HQs.

E com certeza ainda há espaço para mais. Com Fênix Negra sendo adaptada no próximo ano, a franquia pode começar a adaptar cada vez mais sagas clássicas da Marvel, compondo um universo que faça os fãs ficarem cada vez mais orgulhosos com os heróis mutantes.