10 maiores fracassos de bilheteria da Disney!

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10 maiores fracassos de bilheteria da Disney!

Por Raphael Martins

Parece difícil de imaginar que a Disney, que hoje tem em seu poder Star Wars e a Marvel e parece ganhar quantias absurdas de dinheiro com qualquer coisa que faça, lance nos cinemas uma bomba épica que dê um senhor prejuízo à gigante do entretenimento. Mas isso já aconteceu antes.

Nessa lista, vamos relembrar alguns dos maiores fracassos da casa do Mickey em sua história, e mostrar que não se pode ganhar todas.

Planeta do Tesouro (2002)

Baseado no clássico da literatura A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson, esse filme impressionava bastante pelo visual e até que rendeu críticas positivas por parte da imprensa especializada. O problema é que ninguém queria ver.

Com um orçamento de $140 milhões, o filme arrecadou apenas $109 milhões em sua trajetória nos cinemas, e nem mesmo as vendas no mercado de vídeo ajudaram. Hoje, é tido como esquecido.

O Cavaleiro Solitário (2013)

Esse foi um filme cercado de polêmicas desde o começo, e boa parte delas envolvendo Johnny Depp.

Pra começar, escolher um ator caucasiano para viver um personagem indígena é uma péssima ideia, e fica pior ainda quando se percebe que ele o interpreta exatamente da mesma maneira que faz seu Jack Sparrow, inclusive com maneirismos parecidos.

Foi nomeado para cinco framboesas de ouro. Ganhou uma. Fracassou até nisso.

John Carter: Entre dois Mundos (2012)

Esse era um filme que tinha tudo para dar certo. Era baseado em um livro de sucesso escrito por Edgar Rice Burroughs, criador do Tarzan, e era dirigido por Andrew Stanton, de Procurando Nemo e Wall-E. Mas não rolou.

O filme acabou dando mais de $200 milhões em prejuízo para a Disney, que devolveu os direitos dos livros para a família do autor logo depois e acabou com os planos de uma trilogia.

Marte Precisa de Mães (2011)

Esse não é um dos maiores fracassos da história da Disney, é também um dos maiores fracassos de toda a história do cinema.

Feito inteiramente em um estilo de CGI mais realista, aos moldes de O Expresso Polar, o visual do filme gerava estranheza e afastava o grosso do público.

Custando $150 milhões e arrecadando apenas $39 milhões, esse é um filme que a Disney prefere que você esqueça que um dia existiu.

Nem que a Vaca Tussa (2004)

Fruto de uma época onde a Disney já não atingia mais o sucesso de outrora com suas animações, esse é um filme até divertido, mas que acabou não chegando lá por uma série de fatores, estando o desinteresse do público entre eles.

Com o fracasso, este acabou sendo o último filme do estúdio feito com animação tradicional por muitos anos, até A Princesa e o Sapo tomar esse posto 5 anos depois.

O Aprendiz de Feiticeiro (2010)

Estrelado por Nicholas Cage, o filme até que conseguiu superar seu custo de $150 milhões, arrecadando $215 milhões mundialmente, mas isso não foi o suficiente para cobrir os custos de marketing, o que acabou dando prejuízo no final das contas.

Uma pena, pois o filme não é nem de longe ruim.

Os Irmãos Id e Ota (1998)

Bem antes de brilhar na franquia Velozes e Furiosos, Paul Walker estrelou essa espécie de Debi & Loide da Disney, que mostrava as aventuras de dois irmãos surfistas que tentavam tomar jeito se tornando guardas florestais.

O filme custou $24 milhões aos cofres do estúdio, mas só viu de volta $4 milhões. Ai.

Beary e os Ursos Caipiras (2002)

Este filme veio em uma época em que a Disney estava tentando transformar as atrações de seus parques em longa-metragens, como aconteceu com a bem-sucedida franquia Piratas do Caribe. Mas aqui a coisa deu muito errado.

Em pleno 2002, usar animatrônicos para mostrar os ursos do filme ao invés de personagens totalmente feitos em CG, como George Lucas já fazia desde 1999 com A Ameaça Fantasma, era estranho e dava a impressão de ser um filme de baixo orçamento feito para a TV.

Some a isso uma constrangedora e escatológica cena musical conduzida por Christopher Walken e você tem um dos piores e mais esquecíveis filmes que a Disney já produziu.