10 Maiores clichês das batalhas finais de filmes de super-heróis!
10 Maiores clichês das batalhas finais de filmes de super-heróis!
Todo filme de super-herói precisa de uma batalha gigantesca e que encha os olhos dos espectadores de lágrimas. Mas existe uma infinita variedade de clichês dentro do clichê. Coisas que podem ser observadas na maioria das grandes sequências de ação dos filmes, ainda que com algumas exceções.
Destruição em massa
Não importa se o filme foi dirigido por Zack Snyder, Joss Whedon ou Michael Bay. Sempre teremos uma destruição colossal que comprometerá parte ou uma cidade inteira, e que se não for parada, pode acabar consumindo o planeta.
Vimos isso em Homem de Aço, em Vingadores, em Thor: O Mundo Sombrio e em diversos filmes que nos fazem perder a conta. Claro que alguns outros tem sabido brincar com isso, como é o caso de Homem-Formiga e Doutor Estranho, mas ainda assim é difícil vermos um filme que não caia nessa repetição.
A virada dramática
Os heróis começam a enfrentar os vilões. Parece que tudo está bem até que, de repente, alguém aciona uma alavanca secreta ou algo estupendo acontece e tudo começa a reverter.
É comum ver os heróis tendo que lutar, às vezes até mesmo contra o tempo para poder impedir algo horrendo de acontecer. Basta lembrarmos da trilogia do Batman de Nolan, dos dois Capitão América e por aí vai...
MacGuffin
Seja no orbe de Guardiões da Galáxia, no Tesseract de Vingadores ou no Códex de Homem de Aço, é muito comum vermos um objeto especial manipulando os acontecimentos da trama e sendo o catalisador da batalha final.
A maioria dos casos são compreensíveis e funcionam bem, dentro de um filme unicamente. O problema é quando filmes que se passam dentro do mesmo universo, ou continuações começam a explorar esse tipo de enredo sempre...
Morreu... só que não!
Uma forma de segurar o interesse do público, enquanto se cria uma atmosfera de tensão, é fazer o espectador imaginar que personagem X tenha morrido enquanto fazia algo e, no último momento, ver que ele está bem e foi salvo.
Fortes exemplos disso são o Batman em O Cavaleiro das Trevas Ressurge, Homem de Ferro no primeiro Os Vingadores e Pepper Potts em Homem de Ferro 3. A questão é que, dependendo do personagem em questão, já sabemos que ele não morreu e isso cria um desconforto pela falta de impacto.
Cena épica
Seja um herói sozinho ou uma equipe, é quase garantido que teremos uma sequência épica do mocinho enfrentando o bandido durante a batalha final.
Normalmente, a música fica mais alta que os diálogos, cria-se um plano mais aberto para capturar toda a ação e, geralmente, usa-se o recurso do slow motion (a câmera lenta). Deixaremos os exemplos de lado porque são óbvios demais...
O herói usa algo de seu passado ou sua força interior para derrotar o vilão
Muitas vezes, em filmes (e não apenas de super-heróis), temos um recurso chamado foreshadowing. Nele, obtemos algo que será importante no futuro através de um diálogo ou cena, normalmente inseridos no primeiro ato do filme.
Os filmes de super-heróis, em especial, procuram utilizar esse recurso para suas resoluções, na qual vemos o herói utilizar algo que fez parte de seu passado, às vezes apenas um diálogo, quando consegue finalmente derrotar o vilão. Lembremos do Capitão América, com o "Eu sou apenas um rapaz do Brooklin" e "Eu podia fazer isso o dia todo", ou o novo Quarteto Fantástico com o "Tá na hora do pau".
Sem mortes de inocentes aparentes
Não importa o tamanho da destruição, toda e qualquer morte de civis indefesos é normalmente omitida e subentendida no contexto da história. Mesmo que saibamos que muitas pessoas morreram, nunca veremos isso acontecer na frente das câmeras.
Apesar de desconfortável e de não passar a sensação de perigo, essa tática, utilizada em filmes como Vingadores, O Incrível Hulk e Homem de Aço é compreensível para abaixar a classificação indicativa dos filmes, e dessa forma, alcançar públicos maiores e menos restritos.
Contar todo o plano a tempo de ser impedido
Watchmen, dentre várias sacadas geniais, tem uma que se destaca. Quando o vilão do filme conta seu plano e os heróis tentam impedi-lo, ele revela: "Vocês acham que eu sou um vilão de quadrinhos e contaria meu plano se vocês pudessem impedir? Eu já o pus em prática a trinta e cinco minutos atrás".
Porém, é um caso isolado. Na maioria das vezes, vilões despejam todo o seu plano maligno a tempo do herói encontrar uma solução e impedir o mal de se concretizar. Vide a maioria dos filmes de heróis.
Herói salva a mocinha em perigo e eles tem um momento romântico desnecessário
Para abrir as portas para um público vasto, é normal que filmes de super-heróis tenham pitadas de vários gêneros. Dois, no entanto, se sobressaem. Trata-se da ação e do romance. É muito difícil encontrar um filme adaptado de quadrinhos de heróis que não conte com um casal apaixonado enfrentando as forças do mal.
Porém, o interesse amoroso (geralmente uma mulher, infelizmente) é sempre deixado de lado como alguém em perigo. E mais de uma vez, vimos heróis salvando essa pessoa e dando um beijo ou fazendo algo completamente fora de propósito, às vezes em momentos constrangedores.
Ameaça maior
Num mundo de segmentação e universos compartilhados, é comum que os filmes de heróis não se contentem mais com o modelo clássico de um herói contra um vilão e fim.
Sempre há uma ameaça maior por trás. Alguém puxando as cordinhas e fazendo de tudo para que as coisas comecem a dar errado para os mocinhos, mesmo que isso signifique arriscar posses e aliados...