A primeira aposta é mais que óbvia: depois dos Pokémons em realidade aumentada, por que não um game dos Digimons na mesma tecnologia? Claro, não dá para seguir o mesmo modelo, afinal de contas Digimon possui sua própria trama e estilo muito distintos dos de Pokémon, quando não é trabalhada a ideia de treinador ou captura.

Porém, considerando a evolução dos monstrinhos através de exploração e lutas para ganhar level num estilo RPG de ser e um sistema de batalhas presenciais entre os jogadores , um jogo de Digimon pode render uma relação muito interessante entre os jogadores e grandes torneios. Quem aí quer se conectar com o Digimundo?

A ideia de um game baseado em Animais Fantásticos e Onde Habitam já ronda a internet e parece incrível! Imagine que, no lugar de ser um treinador Pokémon, você deve vasculhar seus arredores em busca das criaturas mágicas do mundo Harry Potter para catalogá-las e retorná-las para sua bolsa mágica. Legal, né?

E o Yu-Gi-Oh da vida real pode estar mais perto do que muitos imaginam. Projetos para um game utilizando os óculos de realidade virtual para tirar os monstros das cartas, igual no anime, já estão em desenvolvimento e isso é simplesmente fantástico. Será que vai demorar muito para podermos invocar e ver o Mago Negro ou o Dragão Branco de Olhos Azuis sendo projetados das cartas?

Utilizando a ideia do jogo Ingress, precursor de Pokémon GO, onde são trabalhados portais, a coisa poderia ficar um pouco mais fantástica e explorar um mundo incrível, mas não tão valorizado assim: Narnia. A riqueza de animais fantásticos e objetos místicos que Narnia traz, aliada à ideia de portais espalhados por aí, poderia gerar algo bem interessante.

Coisas fantásticas, criaturas mitológicas, mas e coisas inexplicáveis? E se, no lugar de Pokémons, o jogador fosse convidado a encontrar e desvendar objetos e figuras misteriosas, no maior estilo Arquivo-X ou Fringe? Sair por aí caçando aliens e cenários misteriosos com seu celular deve dar uma injeção de adrenalina bem maior do que a de encontrar um Dragonite no Parque do Ibirapuera. Nós queremos acreditar.

Pensando no conceito de exploração que Pokémon GO trás, como seria se um jogo de RPG fosse levado para a realidade aumentada? No maior estilo Final Fantasy V, com as classes, ou Final Fantasy Tatics. Encontrando monstros pelo caminho, batalhando e evoluindo dentro de sua classe, além de explorar alguns quebra-cabeças pelos arredores. O desfile de gente fazendo cosplay de personagens seria mágico.

E indo mais além, a coisa poderia evoluir para um PVP, promovendo batalhas entre os jogadores, líderes de regiões, melhoras na armadura, nas armas... Um grande MMORPG na vida real com a realidade aumentada. Só precisamos de um celular mais capaz.

Não podemos esquecer dos heróis, obviamente. Seguindo um modelo Marvel Heroes, a coisa não precisa parar no RPG, mas todos poderíamos ser super-heróis também, pelo menos por um dia. Ou dois. Ou mais.

Mistério, fantasia, aventura... e terror. Uma das primeiras brincadeiras sobre Pokémon GO foi que, se no lugar de Pokémons, estivéssemos caçando e exorcizando fantasmas com as nossas câmeras, assim como no icônico game Fatal Frame. Ideia boa para os corajosos, não tão boa assim para a saúde.

Na verdade, um game nesse estilo já está em produção. Night Terrors utiliza a realidade aumentada para fazer sua casa um cenário de filme de terror, com o objetivo de fazer o jogador enfrentar fantasmas e criaturas sobrenaturais mostrados na tela de seu celular.

E mais, pelo que foi apresentado, o game só funciona durante a noite e com fones. O jogo também mexeria nas configurações do seu celular, deixando ele mal assombrado. Ainda assim, ele trabalha com um espaço limitado, por isso a ideia de um game de Fatal Frame em realidade aumentada parece mais tentadora; caçar o sobrenatural em mundo aberto. Quem aí tem coragem?