Os 10 jogos mais estranhos de Pokémon que você precisa conhecer
Os 10 jogos mais estranhos de Pokémon que você precisa conhecer
Tem jogo até pra quem gosta de escovar os dentes
Em mais de 25 anos de franquia, Pokémon conquistou o respeito do público com a sua sólida linhagem principal de RPGs que, apesar de não ousar muito e nem sempre impressionar no quesito técnico, sempre entrega uma aventura inesquecível que exploram como é a vida comum no mundo Pokémon. Porém, muita gente não conhece os outros jogos da franquia, que exploram um lado bem mais estranho e inusitado dos monstrinhos da Nintendo.
A marca do Pikachu tem uma grande tradição em games derivados, mergulhando mais a fundo na exploração em Mystery Dungeon ou na vida de um guarda florestal na série Rangers. Mas há também aqueles jogos que ninguém esperava, que vão de simulador de pesca a game de escovar os dentes. Nesta lista, reunimos 10 jogos derivados de Pokémon tão inusitados, estranhos e esquisitos que você vai até duvidar que existem.
Pokémon Sleep
Já imaginou um game que você só pode jogar dormindo? Este é Pokémon Sleep, que chega aos dispositivos Android e iOS neste domingo (16). O jogador assume o papel de assistente do Professor Neroli, que descobriu uma ilha estranha cheia de Snorlax onde diferentes monstrinhos dormem mais que o comum. Sua missão é ajudá-lo a estudar esse fenômeno. E como fazer isso? Simplesmente dormindo.
O aplicativo avalia a sua noite de sono, grava seus roncos e sente cada virada que você dá na cama e transforma tudo isso em pontos. Quanto mais saudável for sua rotina de sono, mais raros serão os Pokémon que aparecem em seu jogo. E quanto mais diferente for a sua noite, mais estranhos os Pokémon estarão dormindo. Uma ideia doida que funciona melhor do que parece. Vale a pena testar. Prepare seu travesseiro, uma coberta quentinha e boa sorte.
Pokémon Smile
Para ter uma vida saudável, não basta dormir bem. Um treinador também precisa acabar com o sedentarismo, com Pokémon Go, e garantir uma excelente saúde bucal, jogando Pokémon Smile. Desenvolvido para incentivar os pequenos a curtirem uma boa higiene, para jogar Smile basta se filmar enquanto escova os dentes que diferentes Pokémon vão aparecer para ajudá-lo a não esquecer de escovar nem um cantinho.
Quem precisa de controles quando se pode jogar com sua velha escova de dentes, não é mesmo?
Pokémon: Magikarp Jump
Outro jogo mobile, Pokémon: Magikarp Jump convida os jogadores a praticarem a tranquila arte de criação de peixes, sendo todos eles o adorado e inútil Magikarp. A jogabilidade se inspira em outros jogos populares de celular idle em que você ganha recursos com o tempo quanto mais Pokémon tiver em seu tanque. E depois de alimentá-los e treiná-los, é possível participar de torneios de salto para ver qual Magikarp pula mais alto.
Mesmo que a ideia pareça sem nexo, o game é estranhamente divertido e viciante. Colecionar diferentes cores e formatos de Magikarp, inspirados em peixes de verdade, traz uma estranha paz no coração. Porém o mais divertido são as situações absurdas e inusitadas que podem acontecer. Durante um treinamento, por exemplo, um Pigeotto pode aparecer do nada e levar seu Magikarp embora para se alimentar. Triste fim para um bichinho tão dócil. Mas é o ciclo da vida no Mundo Pokémon.
Pokémon: Rumble Blast
Lançado originalmente para WiiWare, a loja virtual do Wii, Pokémon Rumble é um jogo em que os Pokémon na verdade são brinquedinhos de dar corda. No início de cada partida, o boneca de um monstrinho famoso ganha vida e precisa enfrentar uma horda de outros adversários de brinquedo até chegar ao final.
Apesar de simples, Rumble fez sucesso o suficiente para lançar sequências, uma mais surtada que a anterior. No Nintendo 3DS, Rumble Blast trazia uma história mais profunda, com uma mitologia própria para os monstrinhos de brinquedo. Rumble U, no Wii U, permitia que os jogadores comprassem bonecos de verdade para usar no jogo. E Rumble World, para celular, era um gatcha que queria roubar todo o dinheiro dos jogadores. Tem público para tudo mesmo.
PokéPark
Sempre foi um sonho de uma parcela significativa dos fãs poder controlar os seus monstrinhos favoritos em tempo real em batalhas cheias de ação, como no anime. E houve um momento em que isso era possível em PokéPark Wii. Só tinha um problema: só era possível batalhar com o Pikachu. E outra armadilha, esse jogo na verdade era sobre um grande parque temático em uma ilha habitada apenas por Pokémon em que o objetivo era conhecer todos e participar de mini-games.
Batalhar era apenas uma pequena parte de toda a experiência de PokéPark, que de tão abrangente fica meio difícil de explicar. Mas funcionou bem o suficiente para render uma sequência, PokéPark 2: Wonders Beyond, em que era possível também utilizar os iniciais de Pokémon Black e White — Oshawott, Snivy e Tepig. Tranquilamente uma das experiências mais memoráveis da franquia, para quem cresceu vidrado no anime e não tem muitas exigências.
Pokémon Tretta Lab
Um laboratório de tretas? De certa forma, sim. *Pokémon Tretta só existiu no território asiático e faz parte de uma longa tradição da franquia de misturar a coleção de tazo com arcades. E como todos sabem, onde tem tazo envolvido, tem briga.
Mas basicamente, os japoneses poderiam colecionar esses tazos com ilustrações únicas de Pokémon, com ataques e um nível de força diferente. E existiam fliperamas específicos que liam as informações desses tazos e permitiam participar de batalhas virtuais. Ao vencer uma batalha, o jogador ganhava uma chance de capturar o Pokémon. E depois, poderia escolher um Pokémon entre os escolhidos para levar para casa na forma de um tazo, que a máquina imprimia na hora. Recebeu uma adaptação furreca para 3DS, o Pokémon Tretta Lab.
Learn With Pokémon: Typing Adventure
No mundo Pokémon, qualquer coisa pode virar um jogo. E dessa vez, no Nintendo DS, a grande sacada foi fazer a própria digitação em um teclado ser o grande chamariz. Em Learn With Pokémon: Typing Adventure, os jogadores precisavam escrever o nome dos Pokémon o mais rápido possível assim que eles aparecem na tela para capturá-los e fazer mais pontos.
O game acompanhava um teclado Bluetooth que poderia se conectar ao Nintendo DS e, obviamente, foi feito para que as crianças pudessem praticar a sua escrita em um mundo digital de forma divertida. O que, é claro, não impediu adultos muito fanáticos por Pokémon de comprar o jogo e passar horas e horas digitando os nomes de seus monstrinhos favoritos, algo que poderiam tranquilamente fazer em uma rede social.
My Pokémon Ranch
A vida não seria muito mais fácil e tranquila vivendo em uma fazenda? Isolado de tudo, apenas curtindo a brisa e seus Pokémon, essa é a proposta de My Pokémon Ranch, outro jogo de WiiWare. O título convidava jogadores de Pokémon Diamond e Pearl e de outros jogos do Nintendo DS a transferirem os monstrinhos de seu box para que pudessem curtir a tranquilidade de um rancho.
No jogo, eles apenas interagiam entre si por vontade própria. Adotando a mesma direção de arte furreca e carismática de Rumble, era encantador observar os monstrinhos fazerem uma grande torre, subindo um em cima do outro, ou uma espécie de festa junina. E até mesmo arranjar confusão. Para quem curtia fofocar a vida de pessoas em The Sims, Ranch era uma boa alternativa.
Pokémon Conquest
Pokémon Conquest está entre os mais ousados e adorados jogos derivados da franquia. Lançado para Nintendo DS, este jogo imaginava como seria o Mundo Pokémon no Japão Feudal. Cada treinador se especializava em um único Pokémon e o treinador precisava recrutar outros treinadores para ajudar o seu clã em guerras estratégicas parecidas com os jogos Fire Emblem.
Na verdade, Conquest é um crossover, isto é, uma parceria com a franquia japonesa Nobunaga’s Ambition, levemente inspirada na própria história do Japão. Então de certa forma, Conquest é um jogo histórico com a estética de Pokémon. Nunca recebeu uma sequência, apesar de bastante elogiado entre o público e a crítica. Mas definitivamente fez história.
PokéPark Fishing Rally DS
Esse é um jogo que ninguém mais no mundo tem de forma oficial. PokéPark Fishing Rally DS foi lançado nos primeiros anos do Nintendo DS em festivais. O game era simplesmente um simulador de pesca com os Pokémon aquáticos da franquia que poderia ser baixado apenas temporariamente.
Em eventos especiais, o jogador poderia utilizar a função do DS de chamada Download Transfer para baixar o minijogo por comunicação local. Porém, assim que o Nintendo DS fosse desligado, o jogo seria apagado. Realmente poucas pessoas puderam ter a chance de ser um pescador Pokémon de primeira, o que é uma pena.