Os dois primeiros jogos da franquia eram puro terror espacial da melhor safra.

Neles, o jogador se via no controle de Isaac Clarke, um engenheiro espacial que se vê no meio de uma nave cheia de criaturas conhecidas como Necromorphs.

O jogo bebe da influência de filmes como Alien e O Enigma de Outro Mundo, com muita mutilação e violência gráfica, mas sem deixar de lado o clima soturno de suspense.

System Shock é um título em primeira pessoa que coloca o jogador na pele de um hacker anônimo, responsável por tentar frear as atividades de uma inteligência artificial vil conhecida como SHODAN. O jogo é ambientado em uma estação espacial soturna do ano 2072.

Sendo considerado um marco de história gamer, System Shock teve uma sequência, System Shock 2. Embora a franquia não tenha sido continuada a partir daí, o jogo influenciou diversos outros títulos, como Deus Ex e Bioshock.

Ame ou odeie o terceiro título de Doom, é inegável que ele se distancia da ação frenética característica da franquia para apostar em uma atmosfera de suspense que, pontualmente, funciona bem até demais.

Bebendo da inspiração de jogos como Amnesia e Outlast, Isolation coloca o jogador no papel da filha de Ripley, estando presa em uma nave com um Xenomorfo em sua cola.

Retratando com fidelidade os ambientes dos filmes, os fãs da franquia tem aqui um prato cheio. Já se você quer um jogo desafiador que vai te deixar com o coração na boca, Isolation também serve perfeitamente.

SOMA é um survival horror dos mesmos criadores de Amnesia.

O jogo é ambientado em PATHOS-2, uma estação remota subaquática que contém máquinas com características humanas.

Assim como em Amnesia, o jogador não pode entrar em combate, sendo obrigado a fugir e se esconder das máquinas disformes.

Sendo considerado um game clássico, embora muitos achem que AvP 2 seja mais orientado para a ação do que para o terror, a campanha dos fuzileiros certamente contém seus momentos de suspense dignos.

Baseado no clássico livro de Harlan Ellison, Eu não tenho boca e preciso gritar é um antigo (também clássico) jogo de aventura point n' click.

Na história, um supercomputador extingue a raça humana, deixando apenas 5 humanos vivos e os torturando. No fim das contas, o computador cria uma história para cada um dos humanos, predando em sua fraquezas. Cabe ao jogador superar esses desafios que envolvem temas como estupro, insanidade, genocídio e paranoia.

Bioshock ganhou notoriedade por ser um FPS diferenciado, agregando discussões sociais em sua narrativa de ficção científica, com um visual inspirado na arquitetura Art Déco. Sem falar no clima desolador da cidade de Rapture, onde os tenebrosos mutantes Splicers esgueiravam-se nas sombras.

Lançado esse ano, Prey é um survival horror FPS com uma clara influência de jogos como Half-Life e System Shock.

Sem entrar em muitos detalhes, o jogador se encontra numa estação onde algo deu muito errado.

Um dos inimigos do jogo ainda pode se transformar em um objeto do cenário para te confundir. A paranoia está garantida.

Existe outro Prey de 2006, também um shooter sci fi, que merece atenção.

A franquia Half-Life revolucionou os jogos com sua narrativa não convencional na época, aplicando nuances mais cinemáticas ao desenrolar do jogo.

Na trama, o cientista Gordon Freeman se vê em situação caótica na instalação Black Mesa após criaturas de outra dimensão apavorarem o lugar. Se você procura ação, suspense e uma excelente narrativa amarrados com um gameplay preciso e inventivo, a franquia Half-Life está aí pra isso.