10 Jogos com histórias complexas e fascinantes!

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10 Jogos com histórias complexas e fascinantes!

Por Equipe Legião dos Heróis

Jogos com histórias complexas são o que não falta por aí. Mas apenas algumas seletas narrativas chamam a atenção com detalhes e temáticas que vão além do esperado. Com isso, selecionamos aqui 10 jogos com histórias difíceis de entender, mas fascinantes por conterem aspectos únicos e/ou abordagens corajosas.

Excluímos da seleção, portanto, jogos de luta porque isso merece uma lista própria; e colocamos aqui apenas os que achamos realmente dignos de manterem essas duas qualidades ao longo do tempo: complexo e fascinante. Carregar esse peso é para poucos, afinal! Assim sendo, vamos à lista!

E fique tranquilo! Tentamos evitar ao máximo os spoilers para que, caso você tenha interesse em jogar um dia, consiga aproveitar ao máximo as experiências!

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Final Fantasy

Já perdemos a conta de quantos existem, mas os jogos dessa franquia sempre se sobressaem nas abordagens de diferentes temáticas e na complexidade com que a narrativa vai se destrinchando – independente de você ter gostado do que viu ou não.

Para exemplificar o que estamos dizendo, peguemos Final Fantasy X e o spin-off Type-0. Ambos começam com histórias simples (na verdade, a maioria dos jogos da série começam assim), mostrando em um deles uma jornada por uma peregrinação miraculosa e no outro uma guerra por um cristal.

Os acontecimentos, porém, vão tomando uma proporção imensa e extremamente trágica. Final Fantasy não oferece pouca emoção e, portanto, não é para qualquer um.

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Metal Gear Solid

Unanimidade quando se fala de história complexa e desta forma, tinha que comparecer por aqui. Desde os primeiros jogos, lá no MSX com Metal Gear e Metal Gear 2: Solid Snake, a série idealizada por Hideo Kojima já possuía pontos complexos em sua história. Mas a coisa escalou para um novo nível com Metal Gear Solid no PlayStation One.

Clonagem, intrigas política, missões secretas, seres com habilidades excepcionais, lealdade, manipulação, dramas familiares, tudo isso está no pacote e muito, muito mais. Todos esses aspectos são só a ponta do iceberg e se você mergulhar nessa franquia, vai no mínimo terminar se questionando sobre muitas coisas da sua vida. Pesado, né?

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Silent Hill

Outra série produzida pela Konami que possui diversos títulos e que mantém a qualidade de sua narrativa, sempre apresentando elementos novos, mas interligados a um ponto em comum: a cidade macabra que dá nome ao game.

O destaque fica com Silent Hill 2, talvez um dos mais pesados da série em termos de temáticas. O começo da história mostra o protagonista James Sunderland recebendo uma carta de sua esposa morta, para que ele a encontre na cidade que dá nome ao game.

Sua jornada é mergulhada em simbolismos e subjetividade, tudo conectado com quem os personagens são, o que fizeram e porque estão ali.

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The Witcher

Em especial o terceiro game, The Wild Hunt. E ainda mais o conteúdo bônus Blood & Wine! Mas mais do que complexa, a história dos jogos de The Witcher é fascinante. A saga do bruxo Geralt de Rívia cresce a cada capítulo e com ele, o mundo, sua mitologia e personagens se expandem.

O universo de The Witcher nos jogos provém de uma série de livros tão ricos quantos e que já geraram adaptações live-action – e ainda irão gerar mais.

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Persona

Você pode argumentar que RPGs são, em geral complexos por causa de suas inúmeras horas de jogo e afins, e ainda assim, estará corretíssimo em sua afirmação. Não é segredo para ninguém que os games desse gênero são complexos por natureza e os da franquia Persona não são exceção.

Todos os jogos, assim como os de Final Fantasy, são independentes um do outro, apesar de existirem pistas de que se passam no mesmo universo. Essa série de games geralmente traz um grupo de adolescentes como protagonistas encarando uma dura transição para a vida adulta, envolta em um grande drama pessoal que sempre colide com o fato de que devem salvar o universo.

No meio disso tudo, impera a socialização com outros seres e este é um fator primordial para o desenrolar das histórias. Isso sem mencionar o fator psicológico puxado para a ideologia de Jung e tudo mais. É um prato cheio.

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Bayonetta

Sacerdotes contra bruxas. Anjos contra demônios. Bem contra o mal. Bayonetta pode parecer simples assim, com o sol e a lua perpetuando como seus dois extremos o tempo todo – algo bem puxado para o maniqueísmo. Porém, é mais complexo do que o um yin & yang.

Some isso a uma jogabilidade experimental, referências e homenagens, paradoxos temporais e extravagância, sensualidade e muito deboche. Pronto, você tem Bayonetta. Tão brega que dá um nó na cabeça e quando você entende, fica fascinado.

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Drakengard & NieR

A série Drakengard é não é desconhecida, mas sim pouco reconhecida. Apesar de trazer jogabilidade pouco proveitosa, a franquia é famosa por apresentar histórias trágicas e diversos finais que precisam ser desbloqueados um por vez. E além dos três jogos principais, existem livros e quadrinhos que expandem o seu universo.

Fruto desse desdobramento e de seus diversos finais, que abrem brechas para que realidades alternativas sejam explorados; a série ganhou os spin-off NieR Gestalt & RepliCant e mais recentemente, NieR: Automata.

Todos os títulos trazem experiências únicas de variadas mecânicas que ajudam a contar a história e um brilhantismo excêntrico ao abordar temáticas como existencialismo, abusos, escravidão, humanidade e muito mais. Tudo graças a Yoko Taro, o gênio e sádico por trás da franquia.

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Kingdom Hearts

A premissa original é bastante simples: os personagens da Disney se encontram com os de Final Fantasy da Square-Enix. Fim. Mas o imenso sucesso alcançado por Kingdom Hearts não deixaria que as empresas produzissem apenas um jogo. Claro que não.

Conforme os jogos foram saindo e esse universo compartilhado foi se ampliando (ainda mais porque obviamente nem a Disney e nem a Square pararam de desenvolver produtos para suas marcas), mais e mais confusa a história num geral foi ficando.

Some isso ao fato de que, no início, os mais de 10 títulos da série estavam espalhados por diferentes consoles e você tem uma série difícil de acompanhar e de entender. Porém, não deixa de ser tocante e bela, afinal, todo a simbologia por trás das sombras, dos ninguéns, dos corações e dos reinos certamente lhe passarão alguma lição ao fim do dia.

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What Remains of Edith Finch

Eis um jogo que é realmente difícil de falar sobre sem estragar algo da história, pois descobrir o que aconteceu no jogo faz parte da brincadeira e, particularmente, é o maior charme do game. What Remains of Edith Finch é daqueles casos que, quanto menos você sabe a respeito, melhor ele fica. E ele não é muito longo então apenas o jogue. De nada.

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Dark Souls

Eis um caso capcioso. Primeiro porque muitos irão argumentar que a história de Dark Souls (ou lore se preferir chamar assim) não é complicada e aqui não há o que discordar. Mas considere que nem todos os jogadores são iguais, ou que estão dispostos a explorar ambientes extremamente hostis em um videogame enquanto coletam fragmentos que vão ajudando-o a montar, sozinho, o quebra-cabeça que é essa série.

Uma vez que se sabe tudo realmente fica fácil, mas isso exige um pontapé inicial para desvendar tudo, algo que os gamers não estão habituados – até porque a maioria das informações hoje vem mastigada. Isso sem contar a dificuldade. Seria a história de Dark Souls o Dark Souls das histórias de videogames?