J.K. Rowling revelou que uma prima dos Weasleys seria introduzida em Harry Potter e o Cálice de Fogo. Os pais, primos de segundo grau de Arthur, deixariam a jovem Malfada n'A Toca com o intuito de que ela se acostumasse à sociedade bruxa antes de entrar em Hogwarts. A Sra. Weasley, no entanto, acreditava que eles só queriam se livrar da menina, já que ela era a criança mais desagradável que ela já conhecera.

A ideia de Rowling é que ela seria uma aluna da Sonserina, e funcionaria como uma espiã para o trio, descobrindo informações sobre os Comensais da Morte ao ouvir conversas dos alunos da Casa. Além disso, a menina seria o maior pesadelo de Hermione, já que ela era altamente talentosa, inteligente e exibicionista.

A escritora adorava a personagem mas acabou cortando porque não estava funcionando, e acabou transferindo algumas ideias para Rita Skeeter, a infame repórter do Profeta Diário.

J.K. Rowling ficou famosa por não ter pena dos seus fãs e matar seus personagens favoritos. E isso quase atingiu o nível máximo, já que a autora revelou que por pouco não matou Rony Weasley no quinto livro de Harry Potter.

Segundo ela, durante um momento difícil da escrita, ela pensou seriamente em matar o melhor amigo de Harry, mesmo tendo prometido que jamais mataria alguém do trio. Para a nossa felicidade, ela admitiu que no fundo, ela jamais teria conseguido ir em frente com esse plano.

Quando Sirius, transformado em Almofadinhas, se esconde em Hogsmead no livro Cálice de Fogo, ele seria acolhido por Mopsy, uma velha excêntrica que amava cachorros. Ela acharia, é claro, que Sirius era um cão perdido e por isso o deixaria ficar com ela e seu enorme bando de cães.

No entanto, o editor de Rowling pediu que ela cortasse o personagem, já que ela não acrescentava em nada ao enredo.

Nos primeiros rascunhos de Rowling, umas das tramas mais importantes dos livros de Harry Potter seria bem diferente. Um trouxa teria traído Lílian e Tiago Potter, dando o paradeiro deles para Voldemort.

Na história como conhecemos, o grande traidor é Pedro Pettigrew, apesar de ter sido Sirius Black o bruxo responsabilizado pelo crime.

Mopsus foi um personagem dos primeiros rascunhos de Pedra Filosofal. Segundo J.K. Rowling, ele era mistura da Professora Trelawney com Alastor Moody.

Um homem cego que não enxergava nada a sua volta, mas que podia ver o futuro. Rowling cortou ele dos livros porque, segundo ela, acabaria diminuindo muito o drama se houvesse um personagem que enxergasse o futuro muito bem.

O primeiro capítulo de Harry Potter e a Pedra Filosofal teve muitas versões antes da marcante abertura que conhecemos. Numa delas, inclusive, os pais de Hermione veriam uma explosão no mar, e o Sr. Granger iria até o lugar - uma ilha remota - descobrir o que havia acontecido. Lá, ele encontraria os corpos dos Potter e sua casa em ruínas. Seria ele então que resgataria Harry.

Ainda sobre o primeiro capítulo de Harry Potter, Rowling conta que havia um personagem chamado Pyrites numa das primeiras versões. Ele seria um Comensal da Morte enviado por Voldemort para encontrar Sirius Black.

Segundo ela, Pyrites seria um homem super estiloso, que usava luvas de seda branca, das quais Rowling tinha planos de manchar de sangue de vez em quando.

J.K. Rowling contou através do Pottermore, que nas suas primeiras anotações havia um Vampiro chamado Trocar, que era professor de Hogwarts. Mas a escritora disse que rapidamente o personagem sumiu no processo de escrita.

Para ela, o mito dos vampiros é tão rico, e tem sido explorado tantas vezes na literatura e no cinema, que ela achou que havia pouco que pudesse acrescentar à tradição.

Perguntada se Hermione era filha única, em 2004, Rowling contou que ela tinha planos para apresentar a irmã caçula de Hermione, mas que esqueceu de fazer isso e quando se deu conta, já era tarde demais.

Imagina só o que Válter e Petúnia Dursley, os tios trouxas de Harry, pensariam se o neto deles fosse um bruxo? Rowling quase fez isso acontecer.

Segundo ela, a ideia seria que Harry descobrisse isso no epílogo de Relíquias da Morte, quando Duda estivesse levando seu filho na estação para o seu primeiro ano letivo de Hogwarts.

Mas depois de refletir sobre o assunto, a autora percebeu que quaisquer genes bruxos jamais sobreviveriam ao contato com o DNA do tio Válter, então desistiu.